Os fantasmas se divertem
Pessoas, volví.
Volví pros meus seis leitores diários - vocês são uns heróis da China, não me canso de dizer. hehe. (sifu, Regi, hahaha....)
A quem anda acimpanhando as aventuras da pequena Janaina em terras tipológicas, acho que dá pra ter uma noção boa de que sim, o tempo passa. Só a idade mental - ainda bem - que não. Minha mãe vive dizendo que a gente envelhece na cabeça; portanto - e os cabelos brancos ainda não chegados que NÃO me ouçam! - , só sei que foi assim.
******
Hoje tem show do Yamandú Costa aqui em Londrina. E eu, miraculosamente, vou deixar o jornal no horário. Tenho medo do trajeto até em casa; Janaina e pontualidade nunca foram uma combinação das mais aprazíveis. But it's ok. Em janeirão, folga(s). Já avisei que volto uma somaliana pra cá, e sem o efeito Cenoura e Bronze. Chega, eu quero praia, casa, comida e roupa lavada. Só isso.
******
random: Trenzinho caipira, nos dedos do Yamandú
10.10.03
5.9.03
Ginseng?
Putaqueopariu de memória.
Já tá virando regra essa história de esquecer aniversário de gente querida.
Ontem foi a vez do meu irmão. 19 aninhos, lembrados a cada dia há pelo menos UMA SEMANA, mas derradeiramente estapeados na cabeça após a uma da madruga. Que merda, ah...
*
Se bem que, após uma tarde toda em três favelas desta cidade que, de pacata, tem-me ficado apenas o rótulo, acho que ele vai entender.
Mesmo assim, ah...
*
Por falar em favela, numa delas (onde prenderam um traficante daqueles bem gente-fina), uma moça começou a nos xingar de urubus. Olhei de um lado, de outro, e pedi mais uma foto do meliante ao Paulo, nosso fotógrafo destemido e sagaz. Ao lado de uma frota toda PM é fácel, extremamente fácel fazer dessas; o negócio é sair da redação, já noite, sem medo de olhar pros lados. Como diria aquela tartaruga da propaganda do chocolate, “es-tú-pi-da”.
*
Ah, cabeça ordinária... foi ontem! Foi ontem! O-n-t-e-m!!!!!!
*
Depois da fornada de adevogados e professores, mais um jornalista na minha família. “Ina, não tem jeito, e não é por sua causa, mas é isso mesmo que eu queria fazer”.
Tadinho do Edu, mi maninho hombrezito. O que eu podia falar? Putz.
(confesso que fiquei emocionada > pense o que quiser)
*
random: War on war - Wilco
Putaqueopariu de memória.
Já tá virando regra essa história de esquecer aniversário de gente querida.
Ontem foi a vez do meu irmão. 19 aninhos, lembrados a cada dia há pelo menos UMA SEMANA, mas derradeiramente estapeados na cabeça após a uma da madruga. Que merda, ah...
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Se bem que, após uma tarde toda em três favelas desta cidade que, de pacata, tem-me ficado apenas o rótulo, acho que ele vai entender.
Mesmo assim, ah...
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Por falar em favela, numa delas (onde prenderam um traficante daqueles bem gente-fina), uma moça começou a nos xingar de urubus. Olhei de um lado, de outro, e pedi mais uma foto do meliante ao Paulo, nosso fotógrafo destemido e sagaz. Ao lado de uma frota toda PM é fácel, extremamente fácel fazer dessas; o negócio é sair da redação, já noite, sem medo de olhar pros lados. Como diria aquela tartaruga da propaganda do chocolate, “es-tú-pi-da”.
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Ah, cabeça ordinária... foi ontem! Foi ontem! O-n-t-e-m!!!!!!
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Depois da fornada de adevogados e professores, mais um jornalista na minha família. “Ina, não tem jeito, e não é por sua causa, mas é isso mesmo que eu queria fazer”.
Tadinho do Edu, mi maninho hombrezito. O que eu podia falar? Putz.
(confesso que fiquei emocionada > pense o que quiser)
*
random: War on war - Wilco
28.8.03
Caríssimos,
eis-me cá. E acolá, desde ontem. Menina super decidida que sou, ainda não defini se deixarei este módico espaço no limbo de sua lagoa azul (snif), ou se serei amante e amásia. Não sei. Enquanto isso, um pouco mais de lorotas hão de vir, não pensem que se livraram de mim, oh, ingênuos.
*
Pouco decidida o escambau. E ontem eu descobri isso, em meu primeiro caso autêntico de jornalismo investigativo - acho que o seminário internacional sobre o tema, em maio (?) desse ano, foi só a pontinha de algo que eu avistava lááá nos cafundós de minha carreira no futuro.
Futuro: eis algo em que não tenho tido tempo (nem coragem) pra pensar. Pensar demais estressa, perceber certas coisas que não se queria também, falar com gente autoritária e arrogante, então, nem se fale.
Mas o pior é trazer isso tudo aqui. Definitiva e marqueteiramente, ninguém merece.
Hasta la vista, cabrones.
*
random: I am the ressurrection – Stone Roses
eis-me cá. E acolá, desde ontem. Menina super decidida que sou, ainda não defini se deixarei este módico espaço no limbo de sua lagoa azul (snif), ou se serei amante e amásia. Não sei. Enquanto isso, um pouco mais de lorotas hão de vir, não pensem que se livraram de mim, oh, ingênuos.
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Pouco decidida o escambau. E ontem eu descobri isso, em meu primeiro caso autêntico de jornalismo investigativo - acho que o seminário internacional sobre o tema, em maio (?) desse ano, foi só a pontinha de algo que eu avistava lááá nos cafundós de minha carreira no futuro.
Futuro: eis algo em que não tenho tido tempo (nem coragem) pra pensar. Pensar demais estressa, perceber certas coisas que não se queria também, falar com gente autoritária e arrogante, então, nem se fale.
Mas o pior é trazer isso tudo aqui. Definitiva e marqueteiramente, ninguém merece.
Hasta la vista, cabrones.
*
random: I am the ressurrection – Stone Roses
25.8.03
sem título 2 - óleo sobre tela
Há quase três meses, quando comecei nessa loucurada de trabalhar em centímetros de texto, por dia, ouvindo depois algum feedback de leitor (coisa rara, a quem vinha de web), achava que minha primeira manchete seria, digamos assim, trivial.
Mas confesso: aqueles números garrafais, e em vermelho, me assustaram.
Não tanto pelo tamanho - exagero de editor? Apelo de banca? Sensacionalismo? Ou o fato, em si? Ainda não tenho malícia o suficiente pra distingüir. Quem sabe depois de mais umas chapudas e diálogos internos eu consiga responder.
*
Depois de uma tarde de domingão toda fora, chego na redação e o editor me recebe com um riso de canto de boca, como que dizendo “novidades, babe”. A matéria tinha repercutido; uma equipe dos supostos “ofendidos” havia procurado o jornal com uma “carta-manifesto” (eu diria um relatório de nada mais que obrigações, mas ok, não contrarie) explicando por A+B que 2 mais 2 não é 4: é menos. Realmente, o número 4 é apenas mais um nas cifras do que nossos “representantes” ganham. Pra cima de mim?
O que me grila, nessa vida de semi-foca (perguntarei aos meus veteranos quando termina –e se já terminou – tão singela fase), é até que ponto algumas feridas devem, ou precisam, ser mexidas. Orientação de cima pra baixo é carne de vaca em qualquer lugar (menos em casa de filho mimado e birrento, vá); eu sei. Tinha que saber, aliás, antes de entrar nessa profissão.
Mas de alguma forma, apesar de angustiante (após avistá-los na seqüência de uma curva de estrada), foi bom ver aqueles barracos todos do jardim União da Vitória, um dos mais pobres aqui de Londrina. Foi o tapa na cara, a teoria jogada naquele buraco de esgoto que vi, de que jornalismo de serviço e jornalismo neutro não são, definitivamente, sinônimos. Mas claro que não se excluem.
– Garrafais e e em vermelho, sim, senhor. Vermelho como a ferida daquele moleque sujo, descalço, me pedindo um passe. São os números quem dizem, vá se entender com eles.
*
Apesar de o meu estado de espírito estar mais pra cinema/pipoca ou vídeo/pão de queijo/cobertor, o churrasco de sábado foi proveitoso. Mesmo eu não estando lá, estando.
E, para o bem da imprensa londrinense (e para o mal de muita gente), ninguém explodiu uma bomba pesada – música brega ainda não faz taaaaanto estrago, né?
*
Viva a diversidade? Pff.
*
Chega. Chatice tem limite.
Só não é, ainda, o mesmo que maleducação. Assim, obrigada pelos toques de medicina oriental, Vítor. Deveras úteis, minha cabeça agradece :-)
*
random: Coffe + TV – Blur
Há quase três meses, quando comecei nessa loucurada de trabalhar em centímetros de texto, por dia, ouvindo depois algum feedback de leitor (coisa rara, a quem vinha de web), achava que minha primeira manchete seria, digamos assim, trivial.
Mas confesso: aqueles números garrafais, e em vermelho, me assustaram.
Não tanto pelo tamanho - exagero de editor? Apelo de banca? Sensacionalismo? Ou o fato, em si? Ainda não tenho malícia o suficiente pra distingüir. Quem sabe depois de mais umas chapudas e diálogos internos eu consiga responder.
*
Depois de uma tarde de domingão toda fora, chego na redação e o editor me recebe com um riso de canto de boca, como que dizendo “novidades, babe”. A matéria tinha repercutido; uma equipe dos supostos “ofendidos” havia procurado o jornal com uma “carta-manifesto” (eu diria um relatório de nada mais que obrigações, mas ok, não contrarie) explicando por A+B que 2 mais 2 não é 4: é menos. Realmente, o número 4 é apenas mais um nas cifras do que nossos “representantes” ganham. Pra cima de mim?
O que me grila, nessa vida de semi-foca (perguntarei aos meus veteranos quando termina –e se já terminou – tão singela fase), é até que ponto algumas feridas devem, ou precisam, ser mexidas. Orientação de cima pra baixo é carne de vaca em qualquer lugar (menos em casa de filho mimado e birrento, vá); eu sei. Tinha que saber, aliás, antes de entrar nessa profissão.
Mas de alguma forma, apesar de angustiante (após avistá-los na seqüência de uma curva de estrada), foi bom ver aqueles barracos todos do jardim União da Vitória, um dos mais pobres aqui de Londrina. Foi o tapa na cara, a teoria jogada naquele buraco de esgoto que vi, de que jornalismo de serviço e jornalismo neutro não são, definitivamente, sinônimos. Mas claro que não se excluem.
– Garrafais e e em vermelho, sim, senhor. Vermelho como a ferida daquele moleque sujo, descalço, me pedindo um passe. São os números quem dizem, vá se entender com eles.
*
Apesar de o meu estado de espírito estar mais pra cinema/pipoca ou vídeo/pão de queijo/cobertor, o churrasco de sábado foi proveitoso. Mesmo eu não estando lá, estando.
E, para o bem da imprensa londrinense (e para o mal de muita gente), ninguém explodiu uma bomba pesada – música brega ainda não faz taaaaanto estrago, né?
*
Viva a diversidade? Pff.
*
Chega. Chatice tem limite.
Só não é, ainda, o mesmo que maleducação. Assim, obrigada pelos toques de medicina oriental, Vítor. Deveras úteis, minha cabeça agradece :-)
*
random: Coffe + TV – Blur
19.8.03
sem título
Tenho pena de quem continua chegando aqui procurando por “frases de otimismo”. Tsc.
*
Não sei se alguém já disse isso, mas eu falo espontaneamente, sem nenhuma intenção (descarada) de plágio: as piores distâncias são aquelas que nós cultivamos aqui dentro.
Às vezes me dá um alívio pensar assim, porque detona com meus velhos conceitos de irreversibilidade.
Hm.
*
Hoje eu ouvi uma música tão fofa que até minha enxaqueca deu uma trégua.
Mas ela é companheira assídua nesses dias; fez questão de voltar.
Assim, se alguém de Londrina souber de, me diria sra. Kato, “terapias alternativas” contra essa lasqueira desgramada do inferno (leia com erres caipiras, por favor), plis, sou toda ouvidos e olhos. Desde que dito baixinho e sob luz amena, que o contrário disso castiga o ser.
*
Derradeira:
Je veut sortir.
(só não me pergunte de onde, nem para onde)
*
random: In my life – Beatles
N.A.: valeu, amiga.
Tenho pena de quem continua chegando aqui procurando por “frases de otimismo”. Tsc.
*
Não sei se alguém já disse isso, mas eu falo espontaneamente, sem nenhuma intenção (descarada) de plágio: as piores distâncias são aquelas que nós cultivamos aqui dentro.
Às vezes me dá um alívio pensar assim, porque detona com meus velhos conceitos de irreversibilidade.
Hm.
*
Hoje eu ouvi uma música tão fofa que até minha enxaqueca deu uma trégua.
Mas ela é companheira assídua nesses dias; fez questão de voltar.
Assim, se alguém de Londrina souber de, me diria sra. Kato, “terapias alternativas” contra essa lasqueira desgramada do inferno (leia com erres caipiras, por favor), plis, sou toda ouvidos e olhos. Desde que dito baixinho e sob luz amena, que o contrário disso castiga o ser.
*
Derradeira:
Je veut sortir.
(só não me pergunte de onde, nem para onde)
*
random: In my life – Beatles
N.A.: valeu, amiga.
11.8.03
Leia antes de morrer
Tem certas bobagens que eu adoro.
Outras, que me fazem pensar no sentido da vida.
Eis um trechinho:
Happy hour aumenta chances de sucesso na carreira, diz estudo
da France Presse, em Edimburgo (Reino Unido)
As pessoas que saem depois do trabalho para beber com os amigos têm mais chances de serem promovidas no emprego do que as que não gostam de happy hour, revela um estudo realizado na Universidade de Sterling, na Escócia, e divulgado hoje pela imprensa britânica.
N.R.: Bar Brasil, aqui vamos nós, futuros chefes de redação.
Ah, claro. Já ia me esquecendo que este é um espaço, antes de democrático (para comigo), bastante dedicado à cultura de nosso povo. Então tá.
*
Dedos duros de frio. Previsão de mais geada. Uma rádio gospel que (rejeita!) interfere nas caixas de som do micro.
Nossa, pimpolhos, como a tia reclama.
*
random: Eternal life – Jeff Buckley
(um dos melhores veneninhos dos últimos meses)
Tem certas bobagens que eu adoro.
Outras, que me fazem pensar no sentido da vida.
Eis um trechinho:
Happy hour aumenta chances de sucesso na carreira, diz estudo
da France Presse, em Edimburgo (Reino Unido)
As pessoas que saem depois do trabalho para beber com os amigos têm mais chances de serem promovidas no emprego do que as que não gostam de happy hour, revela um estudo realizado na Universidade de Sterling, na Escócia, e divulgado hoje pela imprensa britânica.
N.R.: Bar Brasil, aqui vamos nós, futuros chefes de redação.
Ah, claro. Já ia me esquecendo que este é um espaço, antes de democrático (para comigo), bastante dedicado à cultura de nosso povo. Então tá.
*
Dedos duros de frio. Previsão de mais geada. Uma rádio gospel que (rejeita!) interfere nas caixas de som do micro.
Nossa, pimpolhos, como a tia reclama.
*
random: Eternal life – Jeff Buckley
(um dos melhores veneninhos dos últimos meses)
10.8.03
Uma bicuda no tabuleiro, e eu fico bem
A viagem a Sampa, semana passada, me saiu os olhos, testa, bochechas, espinhas e dentes da cara. Mesmo assim, se pudesse, encararia a busanga parativa a Little Golds, sexta à noite, só pra entregar a meu pai mais alguma caixinha enfeitada com outra beatle coisinha dentro. Neurado da Silva, esse gosta dos descabelados, tá loco.
Mas como eu não poderia contrair a doença do sono, como a Paula bem me sugeriu (nosso S.A.C. anotou sua dica!), muito menos dar balão em compromissos de genti grandi (e tb de gente compromissada, oh Disus), eis-me nesta manhã super gelada redigindo notícias para... ninguém. Isso aí.
A (como diria um colunista daqui, hehe) "bonita mensagem" no canto esquerdo da página de nosso servidor, "Microsoft OLE DB Provider for ODBC Drivers error '80004005' " (etc), entre alguns substantivos que mocinha não deve escrever aqui (mas dizer tá ok), me fez repetir uma palavrinha que eu, particularmente, detesto.
Frustrante, frustrante, frustrante.
Pior que isso, só a dupla terrêvel flagrante/fragrante. Se bem que ela traz bem menos saudades.
*
Eu ia fazer pão hoje, pela primeira vez na vida, e orientada por minha mentora alimentícia, dona Gláucia, via Sercomtel.
Valeu, servidor saltimbanco trapalhão. Você me paga.
E em fermento, ovos, farinha, e o mais caro: tempo.
*
Por falar em saltimbanco, não teve jeito. Achei que conseguiria, este ano, me livrar daquela maldição, mas foi mais forte. Assim como na gerência crítica da novela das oito (tarefa na qual sou auxiliada com afinco e destreza pela companheira Hérika, repórti e republicana), não consegui chegar em casa depois do Criança Esperança. Não deu, eu bem que quis, eu relutei, chorei de pavor, mas não resisti à tentação de ver mais e mais podrera à mercê de opiniões deveras sádicas.
Na verdade, mais que ajuda às crianças desnutridas de Pindaíba do Norte (rejeita, maldade, rejeita!), vejo aquele circo como uma comprovação empírica, ao vivo e em playback, do que tio Murphy (de novo ele) queria dizer quando balbuciava ao pé da cama, já cansado de tanto pregar e ser incompreendido, que "tudo que está ruim pode piorar".
Pois é. Kelly Key chamando Uanessa Camargo, que chamou Maurício Mattar e Angélica (ugh!-mor), que chamaram uma Xuxa punk!, que chamou Daniel (não tudo necessariamente nessa ordem, mas a intenção é a mesma) são a "nata" da teoria murphiniana. Literalmente, o fundo do poço, a rapa do tacho, a ramela do cantinho.
E eu ainda sujo isso aqui descrevendo as ilustres presenssas, oh céus. Melhor rmesmo meu pai se privar de criaturas subversivas, acabei de crer.
...
Ah, suspiro : (
*
random: Cê tá pensando que eu sô lóki? – Arnaldo Baptista
A viagem a Sampa, semana passada, me saiu os olhos, testa, bochechas, espinhas e dentes da cara. Mesmo assim, se pudesse, encararia a busanga parativa a Little Golds, sexta à noite, só pra entregar a meu pai mais alguma caixinha enfeitada com outra beatle coisinha dentro. Neurado da Silva, esse gosta dos descabelados, tá loco.
Mas como eu não poderia contrair a doença do sono, como a Paula bem me sugeriu (nosso S.A.C. anotou sua dica!), muito menos dar balão em compromissos de genti grandi (e tb de gente compromissada, oh Disus), eis-me nesta manhã super gelada redigindo notícias para... ninguém. Isso aí.
A (como diria um colunista daqui, hehe) "bonita mensagem" no canto esquerdo da página de nosso servidor, "Microsoft OLE DB Provider for ODBC Drivers error '80004005' " (etc), entre alguns substantivos que mocinha não deve escrever aqui (mas dizer tá ok), me fez repetir uma palavrinha que eu, particularmente, detesto.
Frustrante, frustrante, frustrante.
Pior que isso, só a dupla terrêvel flagrante/fragrante. Se bem que ela traz bem menos saudades.
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Eu ia fazer pão hoje, pela primeira vez na vida, e orientada por minha mentora alimentícia, dona Gláucia, via Sercomtel.
Valeu, servidor saltimbanco trapalhão. Você me paga.
E em fermento, ovos, farinha, e o mais caro: tempo.
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Por falar em saltimbanco, não teve jeito. Achei que conseguiria, este ano, me livrar daquela maldição, mas foi mais forte. Assim como na gerência crítica da novela das oito (tarefa na qual sou auxiliada com afinco e destreza pela companheira Hérika, repórti e republicana), não consegui chegar em casa depois do Criança Esperança. Não deu, eu bem que quis, eu relutei, chorei de pavor, mas não resisti à tentação de ver mais e mais podrera à mercê de opiniões deveras sádicas.
Na verdade, mais que ajuda às crianças desnutridas de Pindaíba do Norte (rejeita, maldade, rejeita!), vejo aquele circo como uma comprovação empírica, ao vivo e em playback, do que tio Murphy (de novo ele) queria dizer quando balbuciava ao pé da cama, já cansado de tanto pregar e ser incompreendido, que "tudo que está ruim pode piorar".
Pois é. Kelly Key chamando Uanessa Camargo, que chamou Maurício Mattar e Angélica (ugh!-mor), que chamaram uma Xuxa punk!, que chamou Daniel (não tudo necessariamente nessa ordem, mas a intenção é a mesma) são a "nata" da teoria murphiniana. Literalmente, o fundo do poço, a rapa do tacho, a ramela do cantinho.
E eu ainda sujo isso aqui descrevendo as ilustres presenssas, oh céus. Melhor rmesmo meu pai se privar de criaturas subversivas, acabei de crer.
...
Ah, suspiro : (
*
random: Cê tá pensando que eu sô lóki? – Arnaldo Baptista
8.8.03
Accidental life
Dia dos pais.
Materinha sobre papis jovens na agência; na conversa com o Thom (cuja filhota, Malu, chega a este mundo louco em dezembro), a sentença:
- Hehe, Janis, tá com cara de quem precisa dormir mooito!
- Dahnn?
*
Semana com sueldos en las manos, mas arregaçada enquanto pessoa humana, a nível de bagaço. A mente não aceita, mas o corpo denuncia que estou me senilizando gradual e enfaticamente. Que canseira, que dor nos olhos, nos dedos, n'alma - principalmente nela. E o mais cadelo de tudo isso: eu não sei por que raio de motivo.
Oh.
*
Na falta do que postar (aliás, estou tendo aulas práticas de especialização nesta modalidade de pilantragem), deixo aqui o apoio incondicional e sorrateiro ao Claudinho em seu ódio imortal ao moleque idiota das Casas Bahia. Há um tempo (na verdade, desde que o sujeito aparece nas telas) que nutro esse tipo de rancor fundamentado (não ouse discordar) de tão abominável figura. Agora que notei que não estou só nessa barca, afundemo-la em piche quente desde já.
O motivo para tanto rancor? Certeza que quereis saber, oh, crianças? Acaso imaginais que é ter um mínimo mindinho minguado de tempo e disposição para ver a (spetacular spetacular) programação da TV aberta e deparar com ... aquilo? Mala, puta mala.
E olha que eu tô longe da menopausa.
Pior que isso só um político que, esses dias, apareceu umas quatro vezes seguidas em inserções de intermináveis 30 segundos abrindo o diálogo com o amigo leitor, digo, telespectador, com um respeitoso "Eu peço licença para entrar na sua casa".
Vá se catar, mameluco. E o incrêvel é que eu ainda assisto, parece que só pra xingar.
*
Agora toca ao vivo CPM 22 a seis quadras da minha casa. Que honra. Que coceira.
E eu creio mais e mais e mais e mais em Murphy e sua corja do mal.
*
PORQUE BLOCO DE NOTAS TAMBÉM É CULTURA!
Se.ni.li.da.de
[De senil + -(i)dade.]
S. f.
1. Qualidade ou estado de senil; decrepitude.
2. Idade senil.
3. Fraqueza intelectual resultante da velhice.
Aí eu lembrei que esses dias me zoaram porque escrevi um "velotrol" em um textozinho mais descontraído. Trocaram pelo frio e muderno "triciclo". E então lembrei que hoje me cortaram (em igual tipo de texto) um "despudorado".
Salve Auréio, essa caixa de Pandora.
*
Depois de muito ler sobre o assunto (rá), concluí que estou com a Síndrome de Burnout.
E que, Janis, você precisa mesmo dormir. E parar de alugar os outros com tanta besteira.
*
random: Nana nenê / que a Cuca vem pegar
Dia dos pais.
Materinha sobre papis jovens na agência; na conversa com o Thom (cuja filhota, Malu, chega a este mundo louco em dezembro), a sentença:
- Hehe, Janis, tá com cara de quem precisa dormir mooito!
- Dahnn?
*
Semana com sueldos en las manos, mas arregaçada enquanto pessoa humana, a nível de bagaço. A mente não aceita, mas o corpo denuncia que estou me senilizando gradual e enfaticamente. Que canseira, que dor nos olhos, nos dedos, n'alma - principalmente nela. E o mais cadelo de tudo isso: eu não sei por que raio de motivo.
Oh.
*
Na falta do que postar (aliás, estou tendo aulas práticas de especialização nesta modalidade de pilantragem), deixo aqui o apoio incondicional e sorrateiro ao Claudinho em seu ódio imortal ao moleque idiota das Casas Bahia. Há um tempo (na verdade, desde que o sujeito aparece nas telas) que nutro esse tipo de rancor fundamentado (não ouse discordar) de tão abominável figura. Agora que notei que não estou só nessa barca, afundemo-la em piche quente desde já.
O motivo para tanto rancor? Certeza que quereis saber, oh, crianças? Acaso imaginais que é ter um mínimo mindinho minguado de tempo e disposição para ver a (spetacular spetacular) programação da TV aberta e deparar com ... aquilo? Mala, puta mala.
E olha que eu tô longe da menopausa.
Pior que isso só um político que, esses dias, apareceu umas quatro vezes seguidas em inserções de intermináveis 30 segundos abrindo o diálogo com o amigo leitor, digo, telespectador, com um respeitoso "Eu peço licença para entrar na sua casa".
Vá se catar, mameluco. E o incrêvel é que eu ainda assisto, parece que só pra xingar.
*
Agora toca ao vivo CPM 22 a seis quadras da minha casa. Que honra. Que coceira.
E eu creio mais e mais e mais e mais em Murphy e sua corja do mal.
*
PORQUE BLOCO DE NOTAS TAMBÉM É CULTURA!
Se.ni.li.da.de
[De senil + -(i)dade.]
S. f.
1. Qualidade ou estado de senil; decrepitude.
2. Idade senil.
3. Fraqueza intelectual resultante da velhice.
Aí eu lembrei que esses dias me zoaram porque escrevi um "velotrol" em um textozinho mais descontraído. Trocaram pelo frio e muderno "triciclo". E então lembrei que hoje me cortaram (em igual tipo de texto) um "despudorado".
Salve Auréio, essa caixa de Pandora.
*
Depois de muito ler sobre o assunto (rá), concluí que estou com a Síndrome de Burnout.
E que, Janis, você precisa mesmo dormir. E parar de alugar os outros com tanta besteira.
*
random: Nana nenê / que a Cuca vem pegar
30.7.03
Entre parênteses
Comentando sobre o show de uma banda fofa em setembro, ontem, eu ouvi isso:
– Tenho ódio do Radiohead, do Coldplay e de tudo que é banda depressiva. Ódio. Perco o controle, tenho ódio, ódio, ódio. Vamos mudar de assunto?
Ainda bem que tinha soltado só uma meia dúzia de palavras. Ensaiei uma argumentação do tipo pessoas são diferentes/tudo bem, pessoas gostam de coisas diferentes/(ok, ok, tenho pena de algumas pessoas)/pessoas têm sentimentos distintos em relação à música, patatipatatá.
Depois de descobrir que meu sucinto interlocutor
1– é fã incondicional de reggae, xote, baião, pagode, samba e pop nacional ATUAL e
2– tem uma namorada que tentou suicídio ouvindo “OK Computer”,
entendi que sou devagar, bem devagar, bem devagar, bem devagar, devagarinho pra desistir de um objetivo. Tive que abrir mão aqui, pois não quero evangelizar prego, muito menos tenho batina pra tal.
..................
Sempre fazem aquela piadinha super criativa em relação a um de meus sobrenomes. “Ah, sei, teu pai é dono da viação Garcia, né?”, 3 em cada 2 babões me lascam no ouvido. Presta atenção, garoto: o dia em que meu pai me cobrar 110 pilas pra uma viagem até Sampa (a qual aproveitarei DOIS longuíssimos dias, poutz), eu me deserdo. E ainda peço o ISOPai de volta.
Ele não seria tão mau com a filhota que não vai pra casa no segundo domingo de agosto (mas que sabe o presente que ele quer, hehe). Seria?
Anyway, faço o teste só depois de a encomenda do Sedex chegar.
.................
Se os gostos são diferentes, benza Deus, digo que, pra mim, o sujeito que emprega a pontuação (essa relegada a segundo plano, pobrezinha) corretamente merece confetes coloridos da minha sacolinha branca cor de poodle. Não me pergunte o porquê; só sei que foi assim.
Um dia, então, eu tento entender minha incapacidade de escrever sem usar parênteses, esses mequetrefes atravancadores de texto (imagina).
..................
Festinha hoje à la anos 70. Uhu!
Trampo amanhã cedo, sono acumulado e mais ene coisas por resolver até... hm, amanhã. Ugh.!
Nessas horas eu consigo ver uma listagem completa de motivos éticos clamando desesperados pela realização da clonagem humana. Aí me lembro da seqüência do elefante (que “...incomoda muita gen, teee... dois elefantes incomodam....”), e meu lado Antinori-radical-sanguinolento vai embora rapidinho. Pensando bem, melhor não. Ou meu pobre maninho, sobrevivente de guerra, teria desertado há moito do posto.
..................
random: Myxomatosis – Radiohead
Comentando sobre o show de uma banda fofa em setembro, ontem, eu ouvi isso:
– Tenho ódio do Radiohead, do Coldplay e de tudo que é banda depressiva. Ódio. Perco o controle, tenho ódio, ódio, ódio. Vamos mudar de assunto?
Ainda bem que tinha soltado só uma meia dúzia de palavras. Ensaiei uma argumentação do tipo pessoas são diferentes/tudo bem, pessoas gostam de coisas diferentes/(ok, ok, tenho pena de algumas pessoas)/pessoas têm sentimentos distintos em relação à música, patatipatatá.
Depois de descobrir que meu sucinto interlocutor
1– é fã incondicional de reggae, xote, baião, pagode, samba e pop nacional ATUAL e
2– tem uma namorada que tentou suicídio ouvindo “OK Computer”,
entendi que sou devagar, bem devagar, bem devagar, bem devagar, devagarinho pra desistir de um objetivo. Tive que abrir mão aqui, pois não quero evangelizar prego, muito menos tenho batina pra tal.
..................
Sempre fazem aquela piadinha super criativa em relação a um de meus sobrenomes. “Ah, sei, teu pai é dono da viação Garcia, né?”, 3 em cada 2 babões me lascam no ouvido. Presta atenção, garoto: o dia em que meu pai me cobrar 110 pilas pra uma viagem até Sampa (a qual aproveitarei DOIS longuíssimos dias, poutz), eu me deserdo. E ainda peço o ISOPai de volta.
Ele não seria tão mau com a filhota que não vai pra casa no segundo domingo de agosto (mas que sabe o presente que ele quer, hehe). Seria?
Anyway, faço o teste só depois de a encomenda do Sedex chegar.
.................
Se os gostos são diferentes, benza Deus, digo que, pra mim, o sujeito que emprega a pontuação (essa relegada a segundo plano, pobrezinha) corretamente merece confetes coloridos da minha sacolinha branca cor de poodle. Não me pergunte o porquê; só sei que foi assim.
Um dia, então, eu tento entender minha incapacidade de escrever sem usar parênteses, esses mequetrefes atravancadores de texto (imagina).
..................
Festinha hoje à la anos 70. Uhu!
Trampo amanhã cedo, sono acumulado e mais ene coisas por resolver até... hm, amanhã. Ugh.!
Nessas horas eu consigo ver uma listagem completa de motivos éticos clamando desesperados pela realização da clonagem humana. Aí me lembro da seqüência do elefante (que “...incomoda muita gen, teee... dois elefantes incomodam....”), e meu lado Antinori-radical-sanguinolento vai embora rapidinho. Pensando bem, melhor não. Ou meu pobre maninho, sobrevivente de guerra, teria desertado há moito do posto.
..................
random: Myxomatosis – Radiohead
29.7.03
Cul de sac
Felicidade combate o vírus da gripe, dizem pesquisadores
Pessoas felizes teriam três vezes a menos de chance de ficarem gripadas, de acordo com uma pesquisa conduzida por psicólogos americanos.
O pesquisador Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, liderou um estudo com mais de 300 voluntários saudáveis. Cada um foi entrevistado por duas semanas para que seu estado emocional fosse medido. Eles foram classificados em categorias positivas --felizes, satisfeitos, relaxados-- e negativas --ansiosos, hostis e deprimidos.
Depois, cada voluntário recebeu um jato de spray com o vírus da gripe. Nos cinco dias seguintes, eles passaram por mais entrevistas enquanto os pesquisadores buscavam sintomas da doença. Os voluntários enquadrados nas três categorias positivas também foram aqueles que apresentaram mais resistência.
Para Cohen, pessoas felizes costumam ter estilos de vida mais saudáveis, com níveis controlados de estresse, o que afeta o sistema imunológico.
A pesquisa foi publicada na última edição da revista "Psychosomatic Medicine" (www.psychosomaticmedicine.org).
..................
Estou cética hoje (não brinca!). Por isso, vírus malditos, rapem fora.
Felicidade combate o vírus da gripe, dizem pesquisadores
Pessoas felizes teriam três vezes a menos de chance de ficarem gripadas, de acordo com uma pesquisa conduzida por psicólogos americanos.
O pesquisador Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, liderou um estudo com mais de 300 voluntários saudáveis. Cada um foi entrevistado por duas semanas para que seu estado emocional fosse medido. Eles foram classificados em categorias positivas --felizes, satisfeitos, relaxados-- e negativas --ansiosos, hostis e deprimidos.
Depois, cada voluntário recebeu um jato de spray com o vírus da gripe. Nos cinco dias seguintes, eles passaram por mais entrevistas enquanto os pesquisadores buscavam sintomas da doença. Os voluntários enquadrados nas três categorias positivas também foram aqueles que apresentaram mais resistência.
Para Cohen, pessoas felizes costumam ter estilos de vida mais saudáveis, com níveis controlados de estresse, o que afeta o sistema imunológico.
A pesquisa foi publicada na última edição da revista "Psychosomatic Medicine" (www.psychosomaticmedicine.org).
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Estou cética hoje (não brinca!). Por isso, vírus malditos, rapem fora.
28.7.03
No concurso pra coveiro:
– Nenhum problema em ter um namorado que mexe com pessoas mortas?
– Não, imagina. É gente como nós. (sic) Além do mais, SE eu não estivesse empregada, faria a prova também. É uma profissão muito massa.
Ê povinho mais mentiroso, jisuis-maria-josé. Queria dar uma enxada pra essa negada cavar três covas de sete palmos por dia, sob sol ou chuva. Muito defunto daria um jeitinho de se virar, tenho certeza.
E antes que me achem preconceituosa, não tenho nada contra os coveiros. Mas não toparia meeesmo a parada, cagona e fracote que sou.
..................
Na rua, na saída do mercado, dois velhotes:
– Faaaaaaaaaala, malandrão!!!!!! Sumido, héin? Que que tá aprontando, me conta?
– Minha mulher faleceu há duas semanas...
– (cara de parvo)
Vai, malandrão, falastrão, pega que é tuuuuuuua.
Lari, lará, que às vezes eu queria ser surda-da. Tá loco.
..................
Mais reforma da previdência:
Só porque eu dei de ombros pra essa idiotice toda, agora o cuspe acertou em cheio o meu terceiro olho, na região do nariz (porque não sou Elba Ramalho, meu rei). Se acontece sacal reforma, continua essa droga de greve de servidores (instintos terroristas, tomem prumo!), o que impede que eu leve meu diploma para obter o tão sonhado, ansiado e desejado registro no MTb. Uou, forrrtes emoções, bixo.
É um argumento bem egoísta, mas de uma pureza inenarrável*.
*Oh, a segunda-feira atingiu em cheio esse meu coração pleno de sono. A semana promete...
..................
random: Tá bom – Los Hermanos
– Nenhum problema em ter um namorado que mexe com pessoas mortas?
– Não, imagina. É gente como nós. (sic) Além do mais, SE eu não estivesse empregada, faria a prova também. É uma profissão muito massa.
Ê povinho mais mentiroso, jisuis-maria-josé. Queria dar uma enxada pra essa negada cavar três covas de sete palmos por dia, sob sol ou chuva. Muito defunto daria um jeitinho de se virar, tenho certeza.
E antes que me achem preconceituosa, não tenho nada contra os coveiros. Mas não toparia meeesmo a parada, cagona e fracote que sou.
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Na rua, na saída do mercado, dois velhotes:
– Faaaaaaaaaala, malandrão!!!!!! Sumido, héin? Que que tá aprontando, me conta?
– Minha mulher faleceu há duas semanas...
– (cara de parvo)
Vai, malandrão, falastrão, pega que é tuuuuuuua.
Lari, lará, que às vezes eu queria ser surda-da. Tá loco.
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Mais reforma da previdência:
Só porque eu dei de ombros pra essa idiotice toda, agora o cuspe acertou em cheio o meu terceiro olho, na região do nariz (porque não sou Elba Ramalho, meu rei). Se acontece sacal reforma, continua essa droga de greve de servidores (instintos terroristas, tomem prumo!), o que impede que eu leve meu diploma para obter o tão sonhado, ansiado e desejado registro no MTb. Uou, forrrtes emoções, bixo.
É um argumento bem egoísta, mas de uma pureza inenarrável*.
*Oh, a segunda-feira atingiu em cheio esse meu coração pleno de sono. A semana promete...
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random: Tá bom – Los Hermanos
26.7.03
Quem gosta deles põe o dedo aqui
Não sei, mas penso que, pra algumas criaturas desse mundo, um inferno bem quente, bafejante e com caixas de som no último volume com aquele pagodinho em mid, porreta, seria pouco como castigo. Falo dos hackers, essa raça sub-humana covarde, boba e feia.
“Pra que tanto ódio em teu coração, oh, por quê? Hackers também são seres humanos!”, me diria aquele que avistasse o fel nas palavras. Que se dane, eu odeio de todo o meu coração essas figuras que me atrapalham o trabalho de manhã, travando o micro 11 em cada dez vezes, ou como agora, quando eu lerIA uma matéria que fiz ontem e que (ai que delícia) será retomada amanhã. Concurso pra cargo em cemitério é foda, mas isso aqui consegue ser pior:
We are a little in this world
but from the little that we are
we know how to make the difference!
Quem quiser ver (vamos ver se a galera do CPD da Folha consegue ser mais rápida, rá), a singela mensagem do teenatack está aqui.
Isso que dá excesso de leite na idéia e mamãe ausente.
*
Os comentários deste bloquinho voltaram. Ainda bem, porque eu dificilmente os leio só uma vez.
E, a propósito, um amigo fez uma enorme caridade esta semana, pra quem ouvia e cantarolava partes de faixaginha tão fofa, sem saber em que álbum jazia, muito menos o nome da desgramada. Valeu, truta.
random: My Uptight Life – Teenage Fanclub
The morning sun opens up my eyes
What I see is the same world I know you're seeing
My dreams are real until I realise
Realising's a slow fade from thought to being
The waking world is full of cynics' sighs
Cynicism's a box I don't want to be in
I'll stay in bed until I stabilize
I try to write this song
To move my life along
I know what I dream of
I'll save my life for love
Hidden meanings don't need to hide
When I hide from the world you're the one who'll find me
They don't need screening from the world outside
If the truth's overdue I know you'll remind me
If the truth police are sniffing out a lie
I've done nothing in life I can't put behind me
I'll use my life as an alibi
Meaning is something I got from you
Whenever I lost the plot you knew
What is it I haven't got
When I've got you
Meaning is something I got from you
Whenever I lost the plot you knew
What is it I haven't got
When I've got you
All my life I felt so uptight
Now it's all right.
- - - - - - - - - - - - - - - - - -
Nada a declarar depois disso. Só que falta uma semaninha, uma semaninha, uma semaninha pra eu ir pra cidade que eu mais amo nessa minha vidinha pseudo-acomodada.
Não sei, mas penso que, pra algumas criaturas desse mundo, um inferno bem quente, bafejante e com caixas de som no último volume com aquele pagodinho em mid, porreta, seria pouco como castigo. Falo dos hackers, essa raça sub-humana covarde, boba e feia.
“Pra que tanto ódio em teu coração, oh, por quê? Hackers também são seres humanos!”, me diria aquele que avistasse o fel nas palavras. Que se dane, eu odeio de todo o meu coração essas figuras que me atrapalham o trabalho de manhã, travando o micro 11 em cada dez vezes, ou como agora, quando eu lerIA uma matéria que fiz ontem e que (ai que delícia) será retomada amanhã. Concurso pra cargo em cemitério é foda, mas isso aqui consegue ser pior:
but from the little that we are
we know how to make the difference!
Quem quiser ver (vamos ver se a galera do CPD da Folha consegue ser mais rápida, rá), a singela mensagem do teenatack está aqui.
Isso que dá excesso de leite na idéia e mamãe ausente.
*
Os comentários deste bloquinho voltaram. Ainda bem, porque eu dificilmente os leio só uma vez.
E, a propósito, um amigo fez uma enorme caridade esta semana, pra quem ouvia e cantarolava partes de faixaginha tão fofa, sem saber em que álbum jazia, muito menos o nome da desgramada. Valeu, truta.
random: My Uptight Life – Teenage Fanclub
The morning sun opens up my eyes
What I see is the same world I know you're seeing
My dreams are real until I realise
Realising's a slow fade from thought to being
The waking world is full of cynics' sighs
Cynicism's a box I don't want to be in
I'll stay in bed until I stabilize
I try to write this song
To move my life along
I know what I dream of
I'll save my life for love
Hidden meanings don't need to hide
When I hide from the world you're the one who'll find me
They don't need screening from the world outside
If the truth's overdue I know you'll remind me
If the truth police are sniffing out a lie
I've done nothing in life I can't put behind me
I'll use my life as an alibi
Meaning is something I got from you
Whenever I lost the plot you knew
What is it I haven't got
When I've got you
Meaning is something I got from you
Whenever I lost the plot you knew
What is it I haven't got
When I've got you
All my life I felt so uptight
Now it's all right.
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Nada a declarar depois disso. Só que falta uma semaninha, uma semaninha, uma semaninha pra eu ir pra cidade que eu mais amo nessa minha vidinha pseudo-acomodada.
22.7.03
21.7.03
Alien
Às vezes eu penso se estou mesmo na profissão certa. Não que não goste do que faço; poderia desfiar um terço aqui, como já fiz em partes, em vários outros posts, sobre o tesão que é praticar o jornalismo.
Mas reforma da previdência, perdoem-me os atualizados de plantão, é um Porre. Menina esforçada que é, fã dos cadernos de política e tudo mais (isso é sério), Janaina até tenta ler aquelas longas matérias e acompanhar aqueles graficozinhos mais ilustrados, cheio de setas vermelhas e balões, mostrando o que muda e quem se ferra, literalmente, com as superemocionantes alterações no texto da previdência. Mas (sempre há um conectivo desses na sua vida, é questão de tempo) não dá, é mais forte que eu.
Às vezes eu penso se estou mesmo na profissão certa. Não que não goste do que faço; poderia desfiar um terço aqui, como já fiz em partes, em vários outros posts, sobre o tesão que é praticar o jornalismo.
Mas reforma da previdência, perdoem-me os atualizados de plantão, é um Porre. Menina esforçada que é, fã dos cadernos de política e tudo mais (isso é sério), Janaina até tenta ler aquelas longas matérias e acompanhar aqueles graficozinhos mais ilustrados, cheio de setas vermelhas e balões, mostrando o que muda e quem se ferra, literalmente, com as superemocionantes alterações no texto da previdência. Mas (sempre há um conectivo desses na sua vida, é questão de tempo) não dá, é mais forte que eu.
20.7.03
Take it easy, eu costumava dizer
Nunca pensei que um carregador desaparecido fosse capaz de me deixar tão, mas tão, mas tão puta.
Aliás, perder coisas inexplicavelmente (e olha que eu consigo isso dentro do meu próprio quarto), além de corriqueiro (e, claro, aparecem quando você NÃO as quer), é algo extremamente irritante à pessoa humana de Janaina.
E o biiiii de bateria fraca apitando não fica atrás. E acordar cedo no domingo pra trabalhar, toda feliz e faceira (o que uma caipirinha na noite anterior não faz, Disus), e ver dois servidores fora do ar (é, justo os que vc precisa), também.
Mais ridícula que minhas reclamações, só a propagandazinha contra o fumo, do Governo Federal - agora com áudio -, durante a corrida de Fórmula 1. Coisa mais besta. Até eu que não sou adepta de artefato tão fedido (desculpem-me os fumantes, mas aquilo é nojento) acho tudo uma baboseira, ou, como diria um dos porteiros, "baita gastamento de dinheiro do povo, sô". Então tá.
.......
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
(quem espera sempre alcança?)
.......
Alcança. Pelo menos o Barrichello, coitado. Anyway, "brilhante e perfeito", nas palavras do mala superlativista da Globo, é um pouco demais de se ouvir a quem já viu Ayrton Senna correr e dar seguidos shows.
.......
random: The sun shines from you – Teenage Fanclub
Impossível ficar brava por muito tempo depois disso. Fora que o dia está lindo lá fora, ah, se está.
Nunca pensei que um carregador desaparecido fosse capaz de me deixar tão, mas tão, mas tão puta.
Aliás, perder coisas inexplicavelmente (e olha que eu consigo isso dentro do meu próprio quarto), além de corriqueiro (e, claro, aparecem quando você NÃO as quer), é algo extremamente irritante à pessoa humana de Janaina.
E o biiiii de bateria fraca apitando não fica atrás. E acordar cedo no domingo pra trabalhar, toda feliz e faceira (o que uma caipirinha na noite anterior não faz, Disus), e ver dois servidores fora do ar (é, justo os que vc precisa), também.
Mais ridícula que minhas reclamações, só a propagandazinha contra o fumo, do Governo Federal - agora com áudio -, durante a corrida de Fórmula 1. Coisa mais besta. Até eu que não sou adepta de artefato tão fedido (desculpem-me os fumantes, mas aquilo é nojento) acho tudo uma baboseira, ou, como diria um dos porteiros, "baita gastamento de dinheiro do povo, sô". Então tá.
.......
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
Eu quero um carregador
(quem espera sempre alcança?)
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Alcança. Pelo menos o Barrichello, coitado. Anyway, "brilhante e perfeito", nas palavras do mala superlativista da Globo, é um pouco demais de se ouvir a quem já viu Ayrton Senna correr e dar seguidos shows.
.......
random: The sun shines from you – Teenage Fanclub
Impossível ficar brava por muito tempo depois disso. Fora que o dia está lindo lá fora, ah, se está.
18.7.03
Aguarde um minutinho, senhora
Por um baita acaso ouvi ontem no rádio que reclamações de clientes dos sistemas de telefonia parecem ter perdido um pouco da burocracia, já que o Procon andou agilizando as paradinhas judiciais contra esses malas.
Não bastasse pagar mais caro numa droga de aparelho só por ele ser pré-pago; ter de aturar uma bateria bizonha que dura no máximo DOIS! longuíssimos dias (e que, claro, me deixa na mão naquelas ligações mais importantes); esperar o sms que não vem (e ser obrigada a ouvir a atendente me perguntar “como que a senhora faz para ler suas mensagens no apareeeelho?”, aff), tenho hoje a felicíssima notícia de que meus créditos, bem guardados que estavam, tiveram o segundo arrastão à la Fernando Collor em menos de dois meses.
Quando eu falo que a vida é feita de despedidas, não estou brincando. Mas nesse caso, se despediram e nem me avisaram, calhordas.
Logo me despeço rumo à China, vocês vão ver.
.........
Hoje eu vi uma cena na rua que me lembrou o grande teórico da classe média lebloniana, Manoel Carlos (ok, forcei um pouquinho) .
Por sinal, foi bem em frente ao colégio de freiras aqui perto. E ao lado do bosque que (de frente para o antro religioso – rárárá), à noite, seres de intenção pouco cristã fumam suas substâncias perniciosas. Bando de pecadores.
Era perto das nove da manhã. Ao longe, esta escriba (essa palavra me lembra o Brasil Colônia, don´t know why) avistou uma senhora de seus 50 anos (estaria ela embebida em Renew? Oh, será?) sacando, sorrateira, uma daquelas garrafinhas de bebida e dando-lhe uma golada de fazer inveja a muito bebum que eu conheço. Aliás, sempre achei que aquilo é frasco de perfume.
Pois é. Se a vida é foda - diria alguém a alguém que não agüenta mais ouvir isso - tenho medo de imaginar como é a da tiazinha da bebida.
[ Não, pequeno. Aquilo não era Taffman, nem chá de poejo, antes que você me tache de maliciosa. Eu vi a expressão de Santana depois, eu vi. ]
.........
Aulas de alongamento são verdadeiras bênçãos quando se precisa muito de um encontro providencial com elas. E são as mesmas que mostram o quão limitado é o ser humano, seja para levar os braços até atrás da nuca, seja para encostar o cotovelo no chão, naquelas posições mais cadelas.
Eu hei de melhorar, eu hei de melhorar, a neurolingüística me disse!
(passar frio nos dedos da mão, adverte o Ministério do Bom Senso, é um perigo pra cabeça)
.........
random: Rebel Rebel - David Bowie
Por um baita acaso ouvi ontem no rádio que reclamações de clientes dos sistemas de telefonia parecem ter perdido um pouco da burocracia, já que o Procon andou agilizando as paradinhas judiciais contra esses malas.
Não bastasse pagar mais caro numa droga de aparelho só por ele ser pré-pago; ter de aturar uma bateria bizonha que dura no máximo DOIS! longuíssimos dias (e que, claro, me deixa na mão naquelas ligações mais importantes); esperar o sms que não vem (e ser obrigada a ouvir a atendente me perguntar “como que a senhora faz para ler suas mensagens no apareeeelho?”, aff), tenho hoje a felicíssima notícia de que meus créditos, bem guardados que estavam, tiveram o segundo arrastão à la Fernando Collor em menos de dois meses.
Quando eu falo que a vida é feita de despedidas, não estou brincando. Mas nesse caso, se despediram e nem me avisaram, calhordas.
Logo me despeço rumo à China, vocês vão ver.
.........
Hoje eu vi uma cena na rua que me lembrou o grande teórico da classe média lebloniana, Manoel Carlos (ok, forcei um pouquinho) .
Por sinal, foi bem em frente ao colégio de freiras aqui perto. E ao lado do bosque que (de frente para o antro religioso – rárárá), à noite, seres de intenção pouco cristã fumam suas substâncias perniciosas. Bando de pecadores.
Era perto das nove da manhã. Ao longe, esta escriba (essa palavra me lembra o Brasil Colônia, don´t know why) avistou uma senhora de seus 50 anos (estaria ela embebida em Renew? Oh, será?) sacando, sorrateira, uma daquelas garrafinhas de bebida e dando-lhe uma golada de fazer inveja a muito bebum que eu conheço. Aliás, sempre achei que aquilo é frasco de perfume.
Pois é. Se a vida é foda - diria alguém a alguém que não agüenta mais ouvir isso - tenho medo de imaginar como é a da tiazinha da bebida.
[ Não, pequeno. Aquilo não era Taffman, nem chá de poejo, antes que você me tache de maliciosa. Eu vi a expressão de Santana depois, eu vi. ]
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Aulas de alongamento são verdadeiras bênçãos quando se precisa muito de um encontro providencial com elas. E são as mesmas que mostram o quão limitado é o ser humano, seja para levar os braços até atrás da nuca, seja para encostar o cotovelo no chão, naquelas posições mais cadelas.
Eu hei de melhorar, eu hei de melhorar, a neurolingüística me disse!
(passar frio nos dedos da mão, adverte o Ministério do Bom Senso, é um perigo pra cabeça)
.........
random: Rebel Rebel - David Bowie
17.7.03
A primeira noite depois de muito tempo
Minha primeira experiência como produtora de programa jornalístico foi em rádio, no (pra mim, tá?) já longínquo ano de 2000. Divertido, mas trabalhoso (como tem que ser, se tiver que prestar), o rebento era um documentário sobre a autonomia feminina, com os devidos espaços preenchidos (e os que faltavam ser) por nós (licença, homarada). No fim, sangue, suor, lágrimas e noites em claro da equipe teriam de ser coroados com um título minimamente coerente. Pouco adepta de Coca-Cola que sempre fui (aquilo é desentupidor de pia, sente só), a qual fui meio que obrigada a tomar naquelas longas noitadas de diversão intelectual (roteiros longos não são legais, não são), sofri o impacto n’alma, acompanhada de meu fiel escudeiro, o co-produtor Du, na engrenagem do nome: “A força do sexo frágil”.
Pois bem. Três anos depois, além de achar isso tudo brega até a cutícula do dedo mindinho do meu pé esquerdo (mas, ok, reconheço: minha consciência é uma pluma francesa), eu chego à conclusão de que, uou, essa pecha ainda predomina nalguns setores nunca dantes superados por nossas representantes da TPM. Sim, minha pequena, não te aflija. Sê humilde e reconhece que inocentes partidinhas de futebol diante de homens bobos e maus exigem, sim, que proves tua força. Caminha adiante, altiva, e avista a cruel verdade: destreza também não te faz mal. Bem como preparo físico, tática de jogo, noções de posicionamento, até a comemoração do gol. Ou seja: pequenos detalhes que não fazem mal a ninguém que queira se aventurar por terreno tão ardiloso.
Agruras, agruras. Minhas pernas dóem como nunca, essas safadas.
*
Diria aquela personalidade bigbrotheriana, num lampejo de sabedoria matuta, que muita coisa nessa vida “faiz parti”. O mel no convívio social nos expõe a provas das mais ridículas, é verdade, mas quero crer que ontem cheguei ao fundo do cacho. Tem como descer mais?
*
Tem, basta repetir na próxima terça o grande confronto com aquelas que, como jogadoras de futebol, são ótimas jornalistas. Realmente, a Folha tem uma equipe surpreendente, não é folclore. E das mais divertidas também, já que até platéia tivemos.
*
Essas safadas dóem, e Sampa daqui a duas semanas. Elas que se regenerem, essas pilantras, porque antes disso eu preciso caminhar para os afazeres mais simples.
*
Só mais uma coisinha: sexo frágil o escambau. Eu nem vi estrelas, pô.
.............................
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA:
Ahn? Sério?
E, Notinha Mental: Oxalá minha conta me permita a pequena luxúria de visitar a cidadegrande dois meses consecutivos. Seráááá ...?
que existe vida.... após o parto?
*
random: I fought in a war – B&S
Minha primeira experiência como produtora de programa jornalístico foi em rádio, no (pra mim, tá?) já longínquo ano de 2000. Divertido, mas trabalhoso (como tem que ser, se tiver que prestar), o rebento era um documentário sobre a autonomia feminina, com os devidos espaços preenchidos (e os que faltavam ser) por nós (licença, homarada). No fim, sangue, suor, lágrimas e noites em claro da equipe teriam de ser coroados com um título minimamente coerente. Pouco adepta de Coca-Cola que sempre fui (aquilo é desentupidor de pia, sente só), a qual fui meio que obrigada a tomar naquelas longas noitadas de diversão intelectual (roteiros longos não são legais, não são), sofri o impacto n’alma, acompanhada de meu fiel escudeiro, o co-produtor Du, na engrenagem do nome: “A força do sexo frágil”.
Pois bem. Três anos depois, além de achar isso tudo brega até a cutícula do dedo mindinho do meu pé esquerdo (mas, ok, reconheço: minha consciência é uma pluma francesa), eu chego à conclusão de que, uou, essa pecha ainda predomina nalguns setores nunca dantes superados por nossas representantes da TPM. Sim, minha pequena, não te aflija. Sê humilde e reconhece que inocentes partidinhas de futebol diante de homens bobos e maus exigem, sim, que proves tua força. Caminha adiante, altiva, e avista a cruel verdade: destreza também não te faz mal. Bem como preparo físico, tática de jogo, noções de posicionamento, até a comemoração do gol. Ou seja: pequenos detalhes que não fazem mal a ninguém que queira se aventurar por terreno tão ardiloso.
Agruras, agruras. Minhas pernas dóem como nunca, essas safadas.
*
Diria aquela personalidade bigbrotheriana, num lampejo de sabedoria matuta, que muita coisa nessa vida “faiz parti”. O mel no convívio social nos expõe a provas das mais ridículas, é verdade, mas quero crer que ontem cheguei ao fundo do cacho. Tem como descer mais?
*
Tem, basta repetir na próxima terça o grande confronto com aquelas que, como jogadoras de futebol, são ótimas jornalistas. Realmente, a Folha tem uma equipe surpreendente, não é folclore. E das mais divertidas também, já que até platéia tivemos.
*
Essas safadas dóem, e Sampa daqui a duas semanas. Elas que se regenerem, essas pilantras, porque antes disso eu preciso caminhar para os afazeres mais simples.
*
Só mais uma coisinha: sexo frágil o escambau. Eu nem vi estrelas, pô.
.............................
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA:
Ahn? Sério?
E, Notinha Mental: Oxalá minha conta me permita a pequena luxúria de visitar a cidadegrande dois meses consecutivos. Seráááá ...?
que existe vida.... após o parto?
*
random: I fought in a war – B&S
12.7.03
"Debaixo de sete chaves..."
A vida é feita de despedidas. Constatação de gente deprimida? Que isso, mera conclusão desinteressada.
Você nasce e se despede do quentinho e protegido útero materno. Nem deve ser assim tão boa a separação, porque você chora (e, não, não é de frio nem por fotofobia).
Cresce, e mais e mais despedidas vão se acumulando aos borbotões, a começar pela infância. A diferença é que você a deixa praticamente sem notar; quando se dá conta, aquele alguém na família já lhe está lhe chamando de mocinha ou garotão. Brega, mas real; aceite ou não.
Um pouco mais tarde que você vá pra cama e acorde no dia seguinte, a adolescência está ali, na esquina, dando tchau com aqueles amigos loucos que ficarão pra sempre na memória. Mas ela não vai sozinha, desde que a fique esperando sumir no horizonte. Sim, a juventude é um bem precioso - desde que você não se preocupe muito com prazos de validade e afins.
Ei, sua vida já é cheia o bastante pra se preocupar com tolices, acaba logo esse trabalho, caramba. Oooa.
Nem toquemos na questão de pessoas, então. Essas são as piores despedidas, de longe.
*
Hoje uma quase irmãzinha foi embora. Saudades desde já das besteiras e sessões de análise grupal promovidas em tão singela "república"; nem um pouco de saudade desse termo tão impessoal. Aqui já éramos praticamente três irmãs, diferentes entre si, mas uma semi-família, de qualquer jeito.
Como já tive (ainda bem que o pretérito é perfeito) o sonho de ser aluna da USP, estou parcialmente triste pela partida. Se não estivesse, seria o ser mais egoísta desse mundo, além de A MAIS exagerada. E a mais humilde, a mais superlativa, a mais.... bem, vocês sacaram.
Tudo isso só pra dizer boa sorte, Ana. Que você não mude, amiga.
*
Uma das coisas boas da vida, por outro lado, é que ela também é feita de renovação. Sorte a minha. Espero que a sua, também.
*
Tenho frio, e as meias e luvas hoje não me adiantam de nada.
*
random: Fiction (reprise) – Belle and Sebastian
A vida é feita de despedidas. Constatação de gente deprimida? Que isso, mera conclusão desinteressada.
Você nasce e se despede do quentinho e protegido útero materno. Nem deve ser assim tão boa a separação, porque você chora (e, não, não é de frio nem por fotofobia).
Cresce, e mais e mais despedidas vão se acumulando aos borbotões, a começar pela infância. A diferença é que você a deixa praticamente sem notar; quando se dá conta, aquele alguém na família já lhe está lhe chamando de mocinha ou garotão. Brega, mas real; aceite ou não.
Um pouco mais tarde que você vá pra cama e acorde no dia seguinte, a adolescência está ali, na esquina, dando tchau com aqueles amigos loucos que ficarão pra sempre na memória. Mas ela não vai sozinha, desde que a fique esperando sumir no horizonte. Sim, a juventude é um bem precioso - desde que você não se preocupe muito com prazos de validade e afins.
Ei, sua vida já é cheia o bastante pra se preocupar com tolices, acaba logo esse trabalho, caramba. Oooa.
Nem toquemos na questão de pessoas, então. Essas são as piores despedidas, de longe.
*
Hoje uma quase irmãzinha foi embora. Saudades desde já das besteiras e sessões de análise grupal promovidas em tão singela "república"; nem um pouco de saudade desse termo tão impessoal. Aqui já éramos praticamente três irmãs, diferentes entre si, mas uma semi-família, de qualquer jeito.
Como já tive (ainda bem que o pretérito é perfeito) o sonho de ser aluna da USP, estou parcialmente triste pela partida. Se não estivesse, seria o ser mais egoísta desse mundo, além de A MAIS exagerada. E a mais humilde, a mais superlativa, a mais.... bem, vocês sacaram.
Tudo isso só pra dizer boa sorte, Ana. Que você não mude, amiga.
*
Uma das coisas boas da vida, por outro lado, é que ela também é feita de renovação. Sorte a minha. Espero que a sua, também.
*
Tenho frio, e as meias e luvas hoje não me adiantam de nada.
*
random: Fiction (reprise) – Belle and Sebastian
10.7.03
Sem conhaque, por favor
Eitcha .
Aí eu lembro das vantagens do inverno, de novo dos 700 Km e acho tudo isso grands coisa.
*
Sabe aqueles dias em que vc acorda sem ter a mínima vontade de ganhar um abraço? Pois é, não tenho a mínima noção do que isso seja.
Campanha por um inverno mais quente, já.
*
random: Panpanpan - Os Incríveis Pedreiros (versão acústica)
ps.: minha viagem à China precisa ser marcada logo.
Eitcha .
Aí eu lembro das vantagens do inverno, de novo dos 700 Km e acho tudo isso grands coisa.
*
Sabe aqueles dias em que vc acorda sem ter a mínima vontade de ganhar um abraço? Pois é, não tenho a mínima noção do que isso seja.
Campanha por um inverno mais quente, já.
*
random: Panpanpan - Os Incríveis Pedreiros (versão acústica)
ps.: minha viagem à China precisa ser marcada logo.
7.7.03
Game over
E da incrível série “Como iniciar bem a sua semana”, a dica de hoje é simples: esgane as segundas-feiras de temporal e céu escuro, muito escuro, e enforque as que, além disso tudo, ainda comportarem a ingratidão de ter contas (e mais contas) a pagar. Literalmente, ninguém merece.
*
Incrível como algumas pessoas ficam mais velhas e mais teimosas. Duvida? Pois não ouse, senão lhe apresento meus pais. Eita gente turrona quando quer, tá louco.
*
Ah, sim. Nada da fã número 1 da Cássia Eller na viagem pra Little Golds. Porém, ela me fez o favor de enviar dois representantes de peso: o Sujeito do Minigame, que intercalou ronco e aquele delicioso pipipi eletrônico ao meu lado em pelo menos detestáveis 2/3 do trajeto, e o Hippie Cabelera. Confesso que cada vez que ele mexia o cabelo, eu tremia. “Grande incômodo, sua velha rabugenta!”, você pode (ingenuamente) pensar. Como todo hippie que se preza, ele vende aqueles pseudo-artefatos “tudo de prata”, é claro, mas é lógico, que dúvida, A QUEM, dentro do bus, ele demonstraria todo o seu dom de vendedor? (uma banana prata a quem adivinhar). Isso sem contar que vim fazendo pequenas preces para que aquilo, mal ajeitado no teto, não despencasse na minha idéia. Chega de estragos, eu já assisti Show da Xuxa demais.
*
random: There there – Radiohead
E da incrível série “Como iniciar bem a sua semana”, a dica de hoje é simples: esgane as segundas-feiras de temporal e céu escuro, muito escuro, e enforque as que, além disso tudo, ainda comportarem a ingratidão de ter contas (e mais contas) a pagar. Literalmente, ninguém merece.
*
Incrível como algumas pessoas ficam mais velhas e mais teimosas. Duvida? Pois não ouse, senão lhe apresento meus pais. Eita gente turrona quando quer, tá louco.
*
Ah, sim. Nada da fã número 1 da Cássia Eller na viagem pra Little Golds. Porém, ela me fez o favor de enviar dois representantes de peso: o Sujeito do Minigame, que intercalou ronco e aquele delicioso pipipi eletrônico ao meu lado em pelo menos detestáveis 2/3 do trajeto, e o Hippie Cabelera. Confesso que cada vez que ele mexia o cabelo, eu tremia. “Grande incômodo, sua velha rabugenta!”, você pode (ingenuamente) pensar. Como todo hippie que se preza, ele vende aqueles pseudo-artefatos “tudo de prata”, é claro, mas é lógico, que dúvida, A QUEM, dentro do bus, ele demonstraria todo o seu dom de vendedor? (uma banana prata a quem adivinhar). Isso sem contar que vim fazendo pequenas preces para que aquilo, mal ajeitado no teto, não despencasse na minha idéia. Chega de estragos, eu já assisti Show da Xuxa demais.
*
random: There there – Radiohead
4.7.03
Fita adesiva para os olhos: alguém? Alguém?
Uou, alojaram um ET no centro da minha pobre garganta, e uma dose extra-forte de fraqueza na bebida de ontem. Lesera, ressaca, ziriguidum. Mamãe e papai que me agüentem, pois estou de balanço de hoje à noite até domingo.
MOMENTO DE PRECE
"Viação Garcia, seja complacente e não deixe que ninguém sente atrás de mim cantando Cássia Eller, em voz alta. O raio não pode cair três vezes num mesmo lugar, vai, ouça essa súplica."
Bom fim de semana, moçada, alcoólico ou não. Beijo da magra, uoooooooooooooou
(depois da infâmia, saída estratégica para um banho providencial de sal grosso)
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
random: Every you, every me – Placebo
Uou, alojaram um ET no centro da minha pobre garganta, e uma dose extra-forte de fraqueza na bebida de ontem. Lesera, ressaca, ziriguidum. Mamãe e papai que me agüentem, pois estou de balanço de hoje à noite até domingo.
MOMENTO DE PRECE
"Viação Garcia, seja complacente e não deixe que ninguém sente atrás de mim cantando Cássia Eller, em voz alta. O raio não pode cair três vezes num mesmo lugar, vai, ouça essa súplica."
Bom fim de semana, moçada, alcoólico ou não. Beijo da magra, uoooooooooooooou
(depois da infâmia, saída estratégica para um banho providencial de sal grosso)
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
random: Every you, every me – Placebo
3.7.03
Santôs! Santôs! Gooooool???
Aqui se faz, aqui se paga. Porque assim disse o Senhor:
– As pedaladas de hoje serão caneladas amanhã, meu filho. Sê humilde.
Mas Robinho, menino faceiro, cheio de energia e ousadia, não ouviu.
(Aplausos, Robinho.)
*
Aqui se faz, aqui se paga. Os chavões de hoje reverter-se-ão em construções textuais apocalípticas amanhã. Como tenho uma reputação a zelar (e, quem sabe, a construir), isso é tudo. Pero condado, ¡hasta pronto!
*
Ontem estava lendo o noticiário eletrônico da UEL e fiquei com aquilo na cabeça pelo resto do dia. O tiozinho da recepção da Biblioteca Central, que eu encontrava no restaurante praticamente todo dia: vítima fatal de acidente de moto. Ainda ouvi quando essa notícia chegou à redação, no plantão de domingo, o que (mais um pouco e eu viro um iceberg) pouco me afetou. São tantas notícias, afinal, poxa. Talvez agora eu entenda o que uma fotógrafa do jornal me disse, certa vez, sobre não fixar o olhar em cenas degradantes. Focaliza, bate a foto, mas neca de olhar pra cara das vítimas. Pra mim, aquele motoqueiro (40 anos e pai de duas filhas, por sinal) deixou de ser só estatística. Agora é uma espécie de fantasma, que passa ao meu lado, antes de pegar a bandeja, e diz “oi, tudo bem?”, de tanto que o tcc nos colocava em contato, toda semana.
Buuuu, menina.
*
Um pouco mais de morbidez e eu juro que mudo de profissão. Ainda não é o caso.
*
random: Todo carnaval tem seu fim – Los Hermanos
Aqui se faz, aqui se paga. Porque assim disse o Senhor:
– As pedaladas de hoje serão caneladas amanhã, meu filho. Sê humilde.
Mas Robinho, menino faceiro, cheio de energia e ousadia, não ouviu.
(Aplausos, Robinho.)
*
Aqui se faz, aqui se paga. Os chavões de hoje reverter-se-ão em construções textuais apocalípticas amanhã. Como tenho uma reputação a zelar (e, quem sabe, a construir), isso é tudo. Pero condado, ¡hasta pronto!
*
Ontem estava lendo o noticiário eletrônico da UEL e fiquei com aquilo na cabeça pelo resto do dia. O tiozinho da recepção da Biblioteca Central, que eu encontrava no restaurante praticamente todo dia: vítima fatal de acidente de moto. Ainda ouvi quando essa notícia chegou à redação, no plantão de domingo, o que (mais um pouco e eu viro um iceberg) pouco me afetou. São tantas notícias, afinal, poxa. Talvez agora eu entenda o que uma fotógrafa do jornal me disse, certa vez, sobre não fixar o olhar em cenas degradantes. Focaliza, bate a foto, mas neca de olhar pra cara das vítimas. Pra mim, aquele motoqueiro (40 anos e pai de duas filhas, por sinal) deixou de ser só estatística. Agora é uma espécie de fantasma, que passa ao meu lado, antes de pegar a bandeja, e diz “oi, tudo bem?”, de tanto que o tcc nos colocava em contato, toda semana.
Buuuu, menina.
*
Um pouco mais de morbidez e eu juro que mudo de profissão. Ainda não é o caso.
*
random: Todo carnaval tem seu fim – Los Hermanos
2.7.03
Só por hoje
Há um bom tempo, quem pronunciasse a belezura “mês de julho” perto de mim certamente conseguiria até enxergar a menina dos meus olhos se expandindo, toda faceira e serelepe, acompanha de tímpanos hipersensíveis. Férias, viagem com a família, catavento na estrada, pequenas brincadeiras de cunho bastante maldoso com Xaninho, o gato da minha tia (aliás, todos os gatos tinham esse nome, pra ela), fora a renca de primos (e põe renca nisso. Janaina literalmente é uma na multidão) e os doces que suas prendadas mães faziam – isso tudo é apenas a ponta da unha do dedo mindinho de tudo que eu consigo associar a essa palavrinha tão meiga: j-u-l-ho.
Eu disse meiga?
Em quatro anos de facul, duas odiosas greves meio que deturparam esse sentido tão pueril registrado aqui, no fundo da cachola. Nos dois outros que restaram, eu estava engatinhando na vida de assalariada, e, como tal, o tronco não daria esse luxo de férias tão cedo. Aliás, em dois anos nessa rotina, esse é outro símbolo que começa a perder o significado pra mim. Agruras, agruras. Isso porque, na minha concepção de adolescente nem um pouco tendenciosa, era só a vida de médico que exigia dessas coisas.
Hoje, por outro lado, é tudo bem mais fácil. Sou reclamona por natureza, mas, também, bastante contraditória – a ponto de dizer que, uau, eu prefiro tudo como está, antes na loucura que no marasmo. Até quando eu vou pensar assim é tão simples de responder quanto Janaina resolver uma questão de Física sem rugas na testa. Por isso mesmo, eu nem tento. O chato, somente, é que em vez do Xaninho maldito, dos passeios ao sítio e dos pentelhos dos meus primos, julho hoje me lembra que o remédio está quase acabando, e a noite promete outro round do meu nariz versus a odiosa rinite, amiga inseparável da bruxa velha e irritada, a garganta. Nada meigo, nada.
*
Eu faria uma piadinha infame homenagenado a "nação" santista (eu diria "condado", mããs...). Melhor não.
*
Ao menos por hora.
*
random: Tátóntan (pausa) tantonpápá - Os Incríveis Pedreiros
Obs.: esse CD, além de repetitivo, não é recomendável nem ao seu pior inimigo.
Há um bom tempo, quem pronunciasse a belezura “mês de julho” perto de mim certamente conseguiria até enxergar a menina dos meus olhos se expandindo, toda faceira e serelepe, acompanha de tímpanos hipersensíveis. Férias, viagem com a família, catavento na estrada, pequenas brincadeiras de cunho bastante maldoso com Xaninho, o gato da minha tia (aliás, todos os gatos tinham esse nome, pra ela), fora a renca de primos (e põe renca nisso. Janaina literalmente é uma na multidão) e os doces que suas prendadas mães faziam – isso tudo é apenas a ponta da unha do dedo mindinho de tudo que eu consigo associar a essa palavrinha tão meiga: j-u-l-ho.
Eu disse meiga?
Em quatro anos de facul, duas odiosas greves meio que deturparam esse sentido tão pueril registrado aqui, no fundo da cachola. Nos dois outros que restaram, eu estava engatinhando na vida de assalariada, e, como tal, o tronco não daria esse luxo de férias tão cedo. Aliás, em dois anos nessa rotina, esse é outro símbolo que começa a perder o significado pra mim. Agruras, agruras. Isso porque, na minha concepção de adolescente nem um pouco tendenciosa, era só a vida de médico que exigia dessas coisas.
Hoje, por outro lado, é tudo bem mais fácil. Sou reclamona por natureza, mas, também, bastante contraditória – a ponto de dizer que, uau, eu prefiro tudo como está, antes na loucura que no marasmo. Até quando eu vou pensar assim é tão simples de responder quanto Janaina resolver uma questão de Física sem rugas na testa. Por isso mesmo, eu nem tento. O chato, somente, é que em vez do Xaninho maldito, dos passeios ao sítio e dos pentelhos dos meus primos, julho hoje me lembra que o remédio está quase acabando, e a noite promete outro round do meu nariz versus a odiosa rinite, amiga inseparável da bruxa velha e irritada, a garganta. Nada meigo, nada.
*
Eu faria uma piadinha infame homenagenado a "nação" santista (eu diria "condado", mããs...). Melhor não.
*
Ao menos por hora.
*
random: Tátóntan (pausa) tantonpápá - Os Incríveis Pedreiros
Obs.: esse CD, além de repetitivo, não é recomendável nem ao seu pior inimigo.
30.6.03
Retourné
Uhuuuuuuu, shout outs de volta.
Nada de vícios, mas é que a mensagem anteriormente citada num post (que desperdício) era assim ... esteticamente feia.
E eu ... sinceramente pilantra.
*
Depois de muitos, muitos anos (talvez dois, se Tico e Teco não estiverem brigados), Janaina ingeriu aquele líquido estranho, com gosto de gengibre e cachaça, que a guria diz odiar. Sim, pequenos, eu prefiro quentão não-alcoólico, gosto é gosto. A festa, movida a muito amendoim (e eu tenho testemunhas, cuidado), não podia ser mais adequada. Teve até Cássia Eller dando o tom caipira da coisa, percebem?
*
PEQUENOS INFORMES:
- se você souber de alguém que goste de passar roupas, me avise.
- se você souber de alguém que não esquenta a cabeça com telefone mudo, me avise também, pra eu mandar internar o sujeito. Maldita telefônica.
*
HOJE EU QUERIA
- capuccino quente, feito na hora (neca de industrializado, coisa mais sem graça) ...
- ... com pão de queijo, e sem nenhuma sensação de culpa pela pequena infração abdominal;
- viagem à China, pra aprender o sentido e as nuances da palavra "paciência";
- cinema. Quando tenho tempo sobrando, filmecos dignos de Domingo Maior (ugh!) me dão aqueeela emoção ao conferir sinopses e programação. Quando eu não posso (até porque, queridos, eu já disse que Murphy não é figurinha mítica) nem sob reza braba, duas películas me acenam de longe, com aquele papo básico de gordinho que vai começar dieta: “Amanhã, quem sabe”. Afmaria.
(Shtááá)
Chega de papo.
*
Mas outro registro, pois os dois esquilinhos acabaram de fazer as pazes: felicitações atrasadas (de novo, Barnabé) à Paula, dona de um dos blogs mais bacanas que, puxa vida, eu tenho a oportunidade de ler já há quase um ano. Nice days pra você.
*
random: Dois rios – Skank
(merece notinha: pra quem não gosta da banda, até que me afeiçoei bastante a esta singela provável faixa de novela das 8. Sinal dos tempos? Não, apenas recaída)
Uhuuuuuuu, shout outs de volta.
Nada de vícios, mas é que a mensagem anteriormente citada num post (que desperdício) era assim ... esteticamente feia.
E eu ... sinceramente pilantra.
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Depois de muitos, muitos anos (talvez dois, se Tico e Teco não estiverem brigados), Janaina ingeriu aquele líquido estranho, com gosto de gengibre e cachaça, que a guria diz odiar. Sim, pequenos, eu prefiro quentão não-alcoólico, gosto é gosto. A festa, movida a muito amendoim (e eu tenho testemunhas, cuidado), não podia ser mais adequada. Teve até Cássia Eller dando o tom caipira da coisa, percebem?
*
PEQUENOS INFORMES:
- se você souber de alguém que goste de passar roupas, me avise.
- se você souber de alguém que não esquenta a cabeça com telefone mudo, me avise também, pra eu mandar internar o sujeito. Maldita telefônica.
*
HOJE EU QUERIA
- capuccino quente, feito na hora (neca de industrializado, coisa mais sem graça) ...
- ... com pão de queijo, e sem nenhuma sensação de culpa pela pequena infração abdominal;
- viagem à China, pra aprender o sentido e as nuances da palavra "paciência";
- cinema. Quando tenho tempo sobrando, filmecos dignos de Domingo Maior (ugh!) me dão aqueeela emoção ao conferir sinopses e programação. Quando eu não posso (até porque, queridos, eu já disse que Murphy não é figurinha mítica) nem sob reza braba, duas películas me acenam de longe, com aquele papo básico de gordinho que vai começar dieta: “Amanhã, quem sabe”. Afmaria.
(Shtááá)
Chega de papo.
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Mas outro registro, pois os dois esquilinhos acabaram de fazer as pazes: felicitações atrasadas (de novo, Barnabé) à Paula, dona de um dos blogs mais bacanas que, puxa vida, eu tenho a oportunidade de ler já há quase um ano. Nice days pra você.
*
random: Dois rios – Skank
(merece notinha: pra quem não gosta da banda, até que me afeiçoei bastante a esta singela provável faixa de novela das 8. Sinal dos tempos? Não, apenas recaída)
29.6.03
26.6.03
Deus ajuda quem é esperto e dorme, isso sim.
Acordar todos os dias pelo menos 30 minutos antes do que eu estou acostumada tem sido uma meta arduamente perseguida. Na verdade, se isso realmente acontecesse, não faria nada mais que seguir os gritos do relógio. Atrasada desde que me entendo por gente (se bem que, sobre isso, tb tem havido controvérsias, para o regozijo do cartão-ponto) – não por acaso, eu nasci às dez horas e DOIS minutos –, a meta agora é me dedicar a pequenos exercícios localizados e a outros que me dêem aquela forcinha básica nas benditas questões ergonômicas. Retiro o que já disse: em outra vida (não, não creio nessas coisas) eu já nasço casada com um fisioterapeuta de RPG. Sim, desde o ventre, minha mãe que se vire.
Ocorre que, num desses despertares plenos de energia (oh, a labuta me deixa sentimental), eu preciso ouvir algo que não sejam os pequenos ruídos de meu sofrimento. E eu liguei numa dessas FMs, à espera, ingênua, de que ao menos um radiojornal estivesse agonizando em seus últimos minutos. Rá. Rá. Uma paródia de Velha Infância, dos superaclamados Tribalistas (homenagem a você, truta...hehe), me lembrou de uma aborrência em que, sim!, eu gostava dessas versões toscas. Tanto que tinha um caderno só pra elas, redigidas a duas, quatro e, quando mais gente ficava sabendo desses pequenos motins contra a peãozada fã de Daniel, dez mãos. Uau, bons tempos. A gente era feliz e não sabia o cacete, eu sabia muito bem e aproveitei parva e profundamente essa fase.
Passado esse pequeno flash-back (o queeeee, eeeeeu, fazendo isso???), eu só queria..., como diria o jovem Cirilo, registrar que:
1-) certas canções em inglês deveriam, sim, ser traduzidas para o português. Principalmente aquelas que figuram nas infames seções “As 10 mais”; principalmente aquelas entoadas (ahn?!) por gogós dignos de nota como Bon Jovi (que o Word, tarado tendencioso, insiste em grafar “Bom”) e outros mais da espécie. Traduzam, pequenos, e veja quanta coisa buniita que sai.
2-) aliás, antes que eu me esqueça, se isso de fato acontecesse – ou seja, cantar uma música prestando atenção ao que ela diz –, talvez Sandyjúnior e mais uma renca de leprosos seriam tão reais quanto curupira, caipora e saci-pererê. Isso, é claro, idealizando um público livre de todo e qualquer masoquismo.
PS.: A inspiração para o registro acima é livremente baseado em versos como “outono é sempre igual, as folhas caem no quintal/(...) felicidade é uma quimera”, ou (vem comigo, vamos descer mais um cadinho) “a moda agora é / é namorá pelado”. Reclamem com os autores.
Ugh.
NOTINHAS MENTAIS:
Ainda bem que aquele cartão viadinho chegou.
Feriado em Londrina, amanhã?? Hã?? Héin? Cuma?
Almoços de 10 minutos não me apetecem, no más.
Hacker amaldiçoado, eu quero meu icq de volta.
Santistas: chamem o Batman, hehe.
NOTINHA ULTRA-DERRADEIRA E PLENA DE HUMILDADE:
Janaina, sua perva.
.....................
random: Phantasies – Stephen Malkmus
Acordar todos os dias pelo menos 30 minutos antes do que eu estou acostumada tem sido uma meta arduamente perseguida. Na verdade, se isso realmente acontecesse, não faria nada mais que seguir os gritos do relógio. Atrasada desde que me entendo por gente (se bem que, sobre isso, tb tem havido controvérsias, para o regozijo do cartão-ponto) – não por acaso, eu nasci às dez horas e DOIS minutos –, a meta agora é me dedicar a pequenos exercícios localizados e a outros que me dêem aquela forcinha básica nas benditas questões ergonômicas. Retiro o que já disse: em outra vida (não, não creio nessas coisas) eu já nasço casada com um fisioterapeuta de RPG. Sim, desde o ventre, minha mãe que se vire.
Ocorre que, num desses despertares plenos de energia (oh, a labuta me deixa sentimental), eu preciso ouvir algo que não sejam os pequenos ruídos de meu sofrimento. E eu liguei numa dessas FMs, à espera, ingênua, de que ao menos um radiojornal estivesse agonizando em seus últimos minutos. Rá. Rá. Uma paródia de Velha Infância, dos superaclamados Tribalistas (homenagem a você, truta...hehe), me lembrou de uma aborrência em que, sim!, eu gostava dessas versões toscas. Tanto que tinha um caderno só pra elas, redigidas a duas, quatro e, quando mais gente ficava sabendo desses pequenos motins contra a peãozada fã de Daniel, dez mãos. Uau, bons tempos. A gente era feliz e não sabia o cacete, eu sabia muito bem e aproveitei parva e profundamente essa fase.
Passado esse pequeno flash-back (o queeeee, eeeeeu, fazendo isso???), eu só queria..., como diria o jovem Cirilo, registrar que:
1-) certas canções em inglês deveriam, sim, ser traduzidas para o português. Principalmente aquelas que figuram nas infames seções “As 10 mais”; principalmente aquelas entoadas (ahn?!) por gogós dignos de nota como Bon Jovi (que o Word, tarado tendencioso, insiste em grafar “Bom”) e outros mais da espécie. Traduzam, pequenos, e veja quanta coisa buniita que sai.
2-) aliás, antes que eu me esqueça, se isso de fato acontecesse – ou seja, cantar uma música prestando atenção ao que ela diz –, talvez Sandyjúnior e mais uma renca de leprosos seriam tão reais quanto curupira, caipora e saci-pererê. Isso, é claro, idealizando um público livre de todo e qualquer masoquismo.
PS.: A inspiração para o registro acima é livremente baseado em versos como “outono é sempre igual, as folhas caem no quintal/(...) felicidade é uma quimera”, ou (vem comigo, vamos descer mais um cadinho) “a moda agora é / é namorá pelado”. Reclamem com os autores.
Ugh.
NOTINHAS MENTAIS:
Ainda bem que aquele cartão viadinho chegou.
Feriado em Londrina, amanhã?? Hã?? Héin? Cuma?
Almoços de 10 minutos não me apetecem, no más.
Hacker amaldiçoado, eu quero meu icq de volta.
Santistas: chamem o Batman, hehe.
NOTINHA ULTRA-DERRADEIRA E PLENA DE HUMILDADE:
Janaina, sua perva.
.....................
random: Phantasies – Stephen Malkmus
24.6.03
E o mingau desandou, que bom.
Depois de devidamente guardada (eufemismo para congelada, people, isso sim) por duas semanas, hoje publicaram uma matéria minha sobre um inventor que promete “revolucionar a vida dos deficientes físicos”. É um triciclo, feito a partir de duas jogs, talz.
Chegando da rua, ontem, um colega me dá a notícia de que o tal tiozinho, de uma cidade aqui perto, me ligara pela sétima vez (isso aí) pra saber quando o texto seria publicado. A expectativa dele era grande, já que a intenção é patentear a engenhoca e oferecê-la às montadoras. Somos criativos mas não somos bestas, com licença.
Isso me dá um medo grande, muito grande. Ali, em frente ao computador, somos apenas eu e ele, com as idéias fazendo a caridade de não deturpar nada do que as páginas bagunçadas e nem um pouco rabiscadas do bloquinho tentam me dizer. Mas o que nos envolve – e daí o meu receio – é algo tão complexamente maior e cheio de responsabilidades e satisfações a serem dadas que, Jesus, eu ainda estou apenas na pontinha de conhecer.
*
NOTA MENTAL:
Uma casca de banana flambada em querosene a ti, criatura, se esqueceres de enviar o famigerado cartão de aniversário hoje, pelo menos hoje, no máximo hoje. Indubitável e impreterivelmente hoje.
NOTINHA:
Já entendi.
*
random: Center of gravity – Yo la Tengo
Depois de devidamente guardada (eufemismo para congelada, people, isso sim) por duas semanas, hoje publicaram uma matéria minha sobre um inventor que promete “revolucionar a vida dos deficientes físicos”. É um triciclo, feito a partir de duas jogs, talz.
Chegando da rua, ontem, um colega me dá a notícia de que o tal tiozinho, de uma cidade aqui perto, me ligara pela sétima vez (isso aí) pra saber quando o texto seria publicado. A expectativa dele era grande, já que a intenção é patentear a engenhoca e oferecê-la às montadoras. Somos criativos mas não somos bestas, com licença.
Isso me dá um medo grande, muito grande. Ali, em frente ao computador, somos apenas eu e ele, com as idéias fazendo a caridade de não deturpar nada do que as páginas bagunçadas e nem um pouco rabiscadas do bloquinho tentam me dizer. Mas o que nos envolve – e daí o meu receio – é algo tão complexamente maior e cheio de responsabilidades e satisfações a serem dadas que, Jesus, eu ainda estou apenas na pontinha de conhecer.
*
NOTA MENTAL:
Uma casca de banana flambada em querosene a ti, criatura, se esqueceres de enviar o famigerado cartão de aniversário hoje, pelo menos hoje, no máximo hoje. Indubitável e impreterivelmente hoje.
NOTINHA:
Já entendi.
*
random: Center of gravity – Yo la Tengo
19.6.03
Um pouco de maizena e o líquido fica jóia
Volta e meia, algum amigo meu me pergunta se eu não teria vontade de morar sozinha, agora que, pelo menos em teoria, eu não vivo mais sob a asa financeira de papai e mamãe. São muitas as razões, mas eu resumo com o óbvio ululante: não tenho vocação pra sociopatia. Bem que às vezes eu gostaria, pra me ver do outro lado, com a boca um pouco mais fechada (coisa estranha de se ler, pra quem me conhece pouco. Rá rá.) e mais introspecta. Hmm. Por outro lado, acordar às 4 da manhã, no sofá da sala, com a TV ligada e morta de frio (bem feito) me faz ver que, não, eu a-do-ro companhia. Principalmente aquelas mais solidárias ante o desleixo humano.
Fora que cozinhar pra uma pessoa só é foda. Especialmente em feriadões.
E olha que eu adoro cozinhar.
Mas sabe que tenho detestado feriadões?
...............
Little Golds, já. Estou precisando de re-start.
...............
E dando seqüência e corda à onda teen que se apossou de mim, no post passado, eu volto ao meu amigo fofolex.
Querido diário,
Ontem eu tive uma surpresa no almoço. Não que fosse exatamente uma surpresa, eu estava de sobreaviso; mas a velocidade dos correios, que já foram tão eficientes quanto um cágado, desta vez me deixou realmente pasma. Sobre a mesa, uma caixinha singela, aparentemente inofensiva (o antrax já saiu de moda, não saiu?), postada no dia anterior, de São Paulo. A carta que veio junto aos presentes (eitcha cdzinho massa) me fez crer que, apesar dos malandros que insistem em pentelhar, a Internet ainda pode trazer muita coisa agradável.
Ou existe algo melhor que uma boa amizade?
(ok, resposta individual NÃO vale)
...............
Valeu, Regi, bocozinha querida.
Aliás, gozado como a gente parece desconfiar da existência das pessoas até ouvir a voz ou ler algo escrito por elas, não?
Aliás, gozado como uma coisa que eu digo pouco ou nada tem a ver com outra, né? É a pasta. Sinto meu cérebro aquoso, esses dias. Apesar de o corpo estar mais vivo que nunca (pelo menos eu acho).
E apesar do meu vizinho santista $#&*%, já que é pra fugir de vez do assunto.
...............
Repeat, please: re-start.
...............
random: You've got a friend – James Taylor
Volta e meia, algum amigo meu me pergunta se eu não teria vontade de morar sozinha, agora que, pelo menos em teoria, eu não vivo mais sob a asa financeira de papai e mamãe. São muitas as razões, mas eu resumo com o óbvio ululante: não tenho vocação pra sociopatia. Bem que às vezes eu gostaria, pra me ver do outro lado, com a boca um pouco mais fechada (coisa estranha de se ler, pra quem me conhece pouco. Rá rá.) e mais introspecta. Hmm. Por outro lado, acordar às 4 da manhã, no sofá da sala, com a TV ligada e morta de frio (bem feito) me faz ver que, não, eu a-do-ro companhia. Principalmente aquelas mais solidárias ante o desleixo humano.
Fora que cozinhar pra uma pessoa só é foda. Especialmente em feriadões.
E olha que eu adoro cozinhar.
Mas sabe que tenho detestado feriadões?
...............
Little Golds, já. Estou precisando de re-start.
...............
E dando seqüência e corda à onda teen que se apossou de mim, no post passado, eu volto ao meu amigo fofolex.
Querido diário,
Ontem eu tive uma surpresa no almoço. Não que fosse exatamente uma surpresa, eu estava de sobreaviso; mas a velocidade dos correios, que já foram tão eficientes quanto um cágado, desta vez me deixou realmente pasma. Sobre a mesa, uma caixinha singela, aparentemente inofensiva (o antrax já saiu de moda, não saiu?), postada no dia anterior, de São Paulo. A carta que veio junto aos presentes (eitcha cdzinho massa) me fez crer que, apesar dos malandros que insistem em pentelhar, a Internet ainda pode trazer muita coisa agradável.
Ou existe algo melhor que uma boa amizade?
(ok, resposta individual NÃO vale)
...............
Valeu, Regi, bocozinha querida.
Aliás, gozado como a gente parece desconfiar da existência das pessoas até ouvir a voz ou ler algo escrito por elas, não?
Aliás, gozado como uma coisa que eu digo pouco ou nada tem a ver com outra, né? É a pasta. Sinto meu cérebro aquoso, esses dias. Apesar de o corpo estar mais vivo que nunca (pelo menos eu acho).
E apesar do meu vizinho santista $#&*%, já que é pra fugir de vez do assunto.
...............
Repeat, please: re-start.
...............
random: You've got a friend – James Taylor
17.6.03
Nothing to declare, sir.
Porque tudo que eu dissesse seria pouco pro tanto que tem acontecido nos últimos dias. Agora eu vejo a falácia dos jornais-laboratório, gentem. E entendo o porquê das dores nas costas contundentes.
*
Enfim vi Matrix Reloaded. E tive vontade de andar de moto de novo. E lembrei que não tenho seguro de vida contra acidentes desse tipo. E notei a cara do Neo feita em computador, logo no início da pancadaria em 3D, para deleite dos nerds, e azar meu. Salve, Keanu, avmãe - deixemos a interpretação Ricardo Macchi de lado, plis.
*
Fim de semana com direito a show. O barato sai caro, diz minha mãe. Por isso que eu andei umas léguas pra ver Los Hermanos (e ainda ter de aturar dois taxistas perdidos, em menos de três dias) e não os dois quarteirões que já me separaram, ainda este ano, de pérolas como Charlie Brown Jr e Capital Inicial. Só falta mesmo o Rouge, pra trinca ser perfeita e a magia da música pop invadir esse meu coração pseudo-teen e operar maravilhas. Oh.
*
NOTA MENTAL DE IMPORTÂNCIA AURICULAR:
Eu juro que nunca mais esqueço o bendito RG em casa, eu ju-ro. Ouvir novamente um "Janaina com gê ou com jota?" seria judiação demais pra uma única sonâmbula, poxa. Isso aí. Esses papos noturnos com seres imagináveis estão acabando com minha reputação de moça trabalhadora. Moça com cedilha, anote aí.
Eu, hein, que momento mais Xuxa... Que os duendes me protejam desse mal.
*
random: I wanna hold your hand – Beatles
Porque tudo que eu dissesse seria pouco pro tanto que tem acontecido nos últimos dias. Agora eu vejo a falácia dos jornais-laboratório, gentem. E entendo o porquê das dores nas costas contundentes.
*
Enfim vi Matrix Reloaded. E tive vontade de andar de moto de novo. E lembrei que não tenho seguro de vida contra acidentes desse tipo. E notei a cara do Neo feita em computador, logo no início da pancadaria em 3D, para deleite dos nerds, e azar meu. Salve, Keanu, avmãe - deixemos a interpretação Ricardo Macchi de lado, plis.
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Fim de semana com direito a show. O barato sai caro, diz minha mãe. Por isso que eu andei umas léguas pra ver Los Hermanos (e ainda ter de aturar dois taxistas perdidos, em menos de três dias) e não os dois quarteirões que já me separaram, ainda este ano, de pérolas como Charlie Brown Jr e Capital Inicial. Só falta mesmo o Rouge, pra trinca ser perfeita e a magia da música pop invadir esse meu coração pseudo-teen e operar maravilhas. Oh.
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NOTA MENTAL DE IMPORTÂNCIA AURICULAR:
Eu juro que nunca mais esqueço o bendito RG em casa, eu ju-ro. Ouvir novamente um "Janaina com gê ou com jota?" seria judiação demais pra uma única sonâmbula, poxa. Isso aí. Esses papos noturnos com seres imagináveis estão acabando com minha reputação de moça trabalhadora. Moça com cedilha, anote aí.
Eu, hein, que momento mais Xuxa... Que os duendes me protejam desse mal.
*
random: I wanna hold your hand – Beatles
11.6.03
Post floresta-negra
"– Alô?
– Alô, oi. Parabéns! Seguinte: eu fiquei sabendo. (tudo nessa ordem)
– Sério, do quê? (surpresa)
– Você sabe.
(espanto)
– ... tá, mas o que você vai fazer agora que sabe?
– Comprar o jornal. E espero que teu texto tenha ficado bom, senão eu peço o dinheiro de volta pra você!"
J.F.S., 19, ex-aluna da Janaina.
*
"Jana, li sua matéria comecei a chorar como criança na sala de informática, pois vejo que o plantamos juntos nestes anos deu bons frutos."
Tia Clara, 31, a tia da Janaina. (que vai morrer por ter colocado a idade dela aqui, he)
*
"Já mandou um jornal pra sua mãe?"
Capucho, chefia pra todas as horas.
*
Nossa, como eu sou careta, coruja, bocó, mesmo. Mas é isso aí, eu precisava treinar os comandos do DOS e, por que não, passar pro lado de lá e ver como é chato encontrar jornal em açougue, ou na lata de lixo.
Mas eu juro que trocava qualquer satisfação pessoal pela saúde da minha mãe. Eu, que sempre tive o colo em situações declaradamente trash, agora tenho essa distância lazarenta e mais uma série de situações (que, claro, se acumularam) me impedindo de retribuir o mínimo que fosse. Que droga. Mas que bom, meu irmão é um sujeito de coragem, pra me avisar de certas coisas que ninguém avisaria.
Uuuuu, eu estou estranha, é verdade. Novidade.
*
random: Mysteries – Beth Gibbons
"– Alô?
– Alô, oi. Parabéns! Seguinte: eu fiquei sabendo. (tudo nessa ordem)
– Sério, do quê? (surpresa)
– Você sabe.
(espanto)
– ... tá, mas o que você vai fazer agora que sabe?
– Comprar o jornal. E espero que teu texto tenha ficado bom, senão eu peço o dinheiro de volta pra você!"
J.F.S., 19, ex-aluna da Janaina.
*
"Jana, li sua matéria comecei a chorar como criança na sala de informática, pois vejo que o plantamos juntos nestes anos deu bons frutos."
Tia Clara, 31, a tia da Janaina. (que vai morrer por ter colocado a idade dela aqui, he)
*
"Já mandou um jornal pra sua mãe?"
Capucho, chefia pra todas as horas.
*
Nossa, como eu sou careta, coruja, bocó, mesmo. Mas é isso aí, eu precisava treinar os comandos do DOS e, por que não, passar pro lado de lá e ver como é chato encontrar jornal em açougue, ou na lata de lixo.
Mas eu juro que trocava qualquer satisfação pessoal pela saúde da minha mãe. Eu, que sempre tive o colo em situações declaradamente trash, agora tenho essa distância lazarenta e mais uma série de situações (que, claro, se acumularam) me impedindo de retribuir o mínimo que fosse. Que droga. Mas que bom, meu irmão é um sujeito de coragem, pra me avisar de certas coisas que ninguém avisaria.
Uuuuu, eu estou estranha, é verdade. Novidade.
*
random: Mysteries – Beth Gibbons
7.6.03
Na próxima encarnação, eu quero nascer cachorro de madame
Alt F3
F3
Shift F2
Shift 3
Alt O
Ctrl P
Crtl Q
Ctrl F3
Save Definitive
Save Definitive and Restore/Delete
Enter
ESC
Virge.
NOTA MENTAL: Papai do Céu, perdoe-me por um dia ter visto estampada na testa de alguns alunos de um certo centro de computação de uma certa universidade estadual de uma certa cidade chamada Londrina, o rótulo de nerd. Cuspir pro alto é um perigo, sua mãe não te disse?
.......................................
Olha só: estão distorcendo os propósitos de altruísta subliminaridade que, acredito, este blog adotou para sim como política de vida. Tudo é linndo, você é linndo, Gil é linndo, a vida é linnda, não disse a baiana? Pois então. Estranheza é a sensação mais acertada pra expressar tudo o que meu coração tem sentido de ver como as pessoas continuam, coitadas, a chegar até aqui. Mire bem:
- coturnos de Apucarana (uou, esses devem ser realmente bons)
- discografia amado batista - TRÊS vezes (a minha cara, sem dúvida)
- grupo agepe ultimo cd (mentira, esse é mais)
- Roberto Shiniashik (claro, esse não podia faltar)
- massagens no ego (um minuto de silêncio por essa pobre criatura)
- engane seus amigos (isso aqui é um lugar de família, gente corrompida!!!!!!!)
Falando no grande mestre Batistão, me lembrei esses dias de um episódio que me pôs a pensar na vida. Não digo que a vi passar todinha em cinco minutos porque não, não estava à beira da morte, nem em um daqueles filmaços da Sessão da Tarde, com direito à versão brasileira Marshmellow. Não.
Conversava com o semi-esposo de uma das meninas com quem moro, e ele é baixista numa banda que toca esses sucessos de FM. Ok, ok, mas ele é legal. He. E me perguntou, enquanto fazia o misericordioso favor de afinar aquelas cordas tão misteriosas do meu filhote, de que bandas eu gostava. Das quatro iniciais que eu disse, um aceno esboçado no melancólico e espantado "sóóó... mas num conheço isso..." me fez pensar que talvez 23 anos não seja mais uma idade assim tãão tenra. Virge.
Alt F3
F3
Shift F2
Shift 3
Alt O
Ctrl P
Crtl Q
Ctrl F3
Save Definitive
Save Definitive and Restore/Delete
Enter
ESC
Virge.
NOTA MENTAL: Papai do Céu, perdoe-me por um dia ter visto estampada na testa de alguns alunos de um certo centro de computação de uma certa universidade estadual de uma certa cidade chamada Londrina, o rótulo de nerd. Cuspir pro alto é um perigo, sua mãe não te disse?
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Olha só: estão distorcendo os propósitos de altruísta subliminaridade que, acredito, este blog adotou para sim como política de vida. Tudo é linndo, você é linndo, Gil é linndo, a vida é linnda, não disse a baiana? Pois então. Estranheza é a sensação mais acertada pra expressar tudo o que meu coração tem sentido de ver como as pessoas continuam, coitadas, a chegar até aqui. Mire bem:
- coturnos de Apucarana (uou, esses devem ser realmente bons)
- discografia amado batista - TRÊS vezes (a minha cara, sem dúvida)
- grupo agepe ultimo cd (mentira, esse é mais)
- Roberto Shiniashik (claro, esse não podia faltar)
- massagens no ego (um minuto de silêncio por essa pobre criatura)
- engane seus amigos (isso aqui é um lugar de família, gente corrompida!!!!!!!)
Falando no grande mestre Batistão, me lembrei esses dias de um episódio que me pôs a pensar na vida. Não digo que a vi passar todinha em cinco minutos porque não, não estava à beira da morte, nem em um daqueles filmaços da Sessão da Tarde, com direito à versão brasileira Marshmellow. Não.
Conversava com o semi-esposo de uma das meninas com quem moro, e ele é baixista numa banda que toca esses sucessos de FM. Ok, ok, mas ele é legal. He. E me perguntou, enquanto fazia o misericordioso favor de afinar aquelas cordas tão misteriosas do meu filhote, de que bandas eu gostava. Das quatro iniciais que eu disse, um aceno esboçado no melancólico e espantado "sóóó... mas num conheço isso..." me fez pensar que talvez 23 anos não seja mais uma idade assim tãão tenra. Virge.
The child is gone
Led volta à Billboard 24 anos depois
Minha nossa. Não sei se rio ou se choro com a notícia do álbum triplo + DVD.
*
Aiow, silver.
Terminar o HC dessa sexta na Concha Acústica, com direito a Fiona Apple, Beatles, Portishead e mais um monte de coisa boa, na voz da Gisele (e banda), foi show. No melhor sentido da palavra.
E hoje de manhã eu aprendo uma deliciosa série de comandos do DOS. Show.
Terça os coloco em prática, espero.
*
New job, crianças. Que Alá proteja meu estômago.
.......................................
random: Criminal – Fiona Apple
Led volta à Billboard 24 anos depois
Minha nossa. Não sei se rio ou se choro com a notícia do álbum triplo + DVD.
*
Aiow, silver.
Terminar o HC dessa sexta na Concha Acústica, com direito a Fiona Apple, Beatles, Portishead e mais um monte de coisa boa, na voz da Gisele (e banda), foi show. No melhor sentido da palavra.
E hoje de manhã eu aprendo uma deliciosa série de comandos do DOS. Show.
Terça os coloco em prática, espero.
*
New job, crianças. Que Alá proteja meu estômago.
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random: Criminal – Fiona Apple
5.6.03
Filhinhos,
eu sei que isso não é legal, além de denotar total, completa, geral e abominável e redundante falta de criatividade. Mas, como antes de tudo eu procuro a sinceridade nas pessoas - busca incansável, oh, vida -, nada melhor que praticá-la, de vez em quando, para tentar aquele exercício básico de coerência moral a que nem sempre estamos acostumados.
Uau, fiquei arrepiada com tanta sabedoria.
Anyway, isso tudo só pra dizer que, sim, é falta de criatividade mesmo que me acomete. Além de uma total descrença em algumas variações que a palavra amizade pode representar a cada um. Como isso varia, Disus. Não é à toa que sempre tem aquele filosofo de esquina apregoando que as diferenças entre as pessoas vão muito além da aparência física. Stupid, stupid. Vê se aprende, Janaina.
(...)
Mas vamo lá, que já falei demais (como sempre). Agora é o momento da boa ação do dia. O instante em que levo mais um montinho de areia pra construção de minha choupana celestial. – Do que essa guria tá falando? / - Oras, é lógico que se refere a mais uma
Self Comprehension Session
Em destaque, nesta edição,
A verdade sobre os signos!
Aquário (22 jan a 21 fev)
Você tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você mente e comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e teimoso. Adora novelas, se reunir em grupos e ser fashion. Se você é homem....cuidado! Os aquarianos são ótimos sindicalistas e estilistas, às vezes, ambos ao mesmo tempo.
Peixes (22 fev a 21 mar)
Você é do tipo sonhador, místico, sensível e costuma se doar muito. Se você é homem, as suas chances de ser viado são muito grandes.... Você é cheio de conselhos fúteis e não faz nada além de encher o saco de todos que se aproximam de você. As piscianas dão boas apresentadoras de programa infantil e atrizes pornôs.
Áries (22 de mar a 21 abr)
Você se acha muito honesto, integro, independente e poderoso.... bom é o que você acha. Você adora mandar e botar tudo pra "ferver", desde que do seu jeito, mesmo que seja na porrada. Você não consegue influenciar ninguém, apesar de ficar o tempo todo tentando exibir seu poder. Os arianos são ótimos juízes, sogras e lutadores de jiu-jitsu.
Touro (22 abr a 21 mai)
Você tem uma determinação e trabalha como um condenado. A maioria das pessoas pensa que você é um pão-duro e cabeça-dura e estão certas. Sua persistência faz de você um puta de um chato. Você é guloso, adora a natureza, o belo e ser amado. Taurinos são bons triatletas, vendedores de enciclopédias e decoradores.
Gêmeos (22 mai a 21 jun)
Você é comunicativo, curioso, bem humorado, inteligente e tem duas caras. Sua inconstância e preguiça fazem de você um manipulador de primeira. Você não liga pro que os outros sentem e adora distribuir chifres por aí. Geminianos costumam fazer muito sucesso na política, no circo, na novela das oito e pulando cerca.
Câncer (22 jun a 21 jul)
Você é solitário, defensivo e compreensivo com os problemas das outras pessoas, o que faz de você um xarope. Você se acha pé frio e mal amado. Sua compaixão, sensibilidade e emotividade fazem do homem de câncer uma tremenda de uma bichona. Os cancerianos são ótimos cabeleireiros, melhores amigas e leitores de romances.
Leão (22 jul a 21 ago)
Você se considera um líder natural. Os outros acham você um idiota completo.Você é vaidoso, arrogante, orgulhoso e impaciente, como e fosse a última coca-cola gelada do deserto e costuma lidar com críticas na base da porrada. Os leoninos são excelentes guardas de trânsito, ditadores e emergentes.
Virgem (22 de ago a 21 set)
Você é do tipo lógico, trabalhador, analítico, tímido e odeia desordem. Sua atitude detalhista e organizada é enjoante para seus amigos e colegas de trabalho. Você é frio, não tem emoções e freqüentemente dorme enquanto está trepando. Virginianos dão bons cobradores de ônibus, costureiras e montadores de quebra-cabeças.
Libra (22 set a 21 out)
Você é do tipo artístico, discreto equilibrado e idealista, com muito gosto pelo harmonioso e esteticamente belo. Se você for homem, provalvemente é viado. Você sente necessidade de proteger os outros e lutar contra as injustiças, mas esperando algo em troca. Os librianos são perfeitos na advocacia, arquitetura e gerenciando casas noturnas.
Escorpião (22 out a 21 nov)
Você é o pior de todos: Desconfiado, vingativo, obsessivo, rancoroso, frio, orgulhoso, pessimista, malicioso, cínico, fofoqueiro e traiçoeiro nos negócios. Você é o perfeito filho da puta, só ama a sua mãe e a si mesmo. O escorpiano leva jeito para terrorista, nazista, dentista, fiscal de receita e juiz de futebol.
Sagitário (22 de nov a 21 dez)
Você é otimista, aventureiro, entusiástico e tem uma forte tendência a confiar na sorte. O que é necessário para quem é imprudente, exagerado, indisciplinado, irresponsável, infantil, sem concentração e limitado. Isso explica porque a maioria dos sagitarianos são bêbados. São ótimos garçons, jornalistas e bicheiros.
Capricórnio (22 dez a 21 jan)
Você é conservador, sério, frio e inflexível como uma baixela de inox. Sua fidelidade e paciências não encobrem seu lado materialista e ambicioso, mas quem se importa? Se a grana está entrando.... Os capricornianos são um sucesso como bancários, banqueiros, agiotas ou mesmo contando dinheiro em casa.
Observações pertinentes:
- “pior de todos” o escambal.
- homem de câncer, bichona? Sua fuça.
- se alguém me achar tendenciosa, leia novamente o início do post.
- eu odeio rinite.
(...)
.......................................
random: Too alive – Breeders
eu sei que isso não é legal, além de denotar total, completa, geral e abominável e redundante falta de criatividade. Mas, como antes de tudo eu procuro a sinceridade nas pessoas - busca incansável, oh, vida -, nada melhor que praticá-la, de vez em quando, para tentar aquele exercício básico de coerência moral a que nem sempre estamos acostumados.
Uau, fiquei arrepiada com tanta sabedoria.
Anyway, isso tudo só pra dizer que, sim, é falta de criatividade mesmo que me acomete. Além de uma total descrença em algumas variações que a palavra amizade pode representar a cada um. Como isso varia, Disus. Não é à toa que sempre tem aquele filosofo de esquina apregoando que as diferenças entre as pessoas vão muito além da aparência física. Stupid, stupid. Vê se aprende, Janaina.
(...)
Mas vamo lá, que já falei demais (como sempre). Agora é o momento da boa ação do dia. O instante em que levo mais um montinho de areia pra construção de minha choupana celestial. – Do que essa guria tá falando? / - Oras, é lógico que se refere a mais uma
Self Comprehension Session
Em destaque, nesta edição,
A verdade sobre os signos!
Aquário (22 jan a 21 fev)
Você tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você mente e comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e teimoso. Adora novelas, se reunir em grupos e ser fashion. Se você é homem....cuidado! Os aquarianos são ótimos sindicalistas e estilistas, às vezes, ambos ao mesmo tempo.
Peixes (22 fev a 21 mar)
Você é do tipo sonhador, místico, sensível e costuma se doar muito. Se você é homem, as suas chances de ser viado são muito grandes.... Você é cheio de conselhos fúteis e não faz nada além de encher o saco de todos que se aproximam de você. As piscianas dão boas apresentadoras de programa infantil e atrizes pornôs.
Áries (22 de mar a 21 abr)
Você se acha muito honesto, integro, independente e poderoso.... bom é o que você acha. Você adora mandar e botar tudo pra "ferver", desde que do seu jeito, mesmo que seja na porrada. Você não consegue influenciar ninguém, apesar de ficar o tempo todo tentando exibir seu poder. Os arianos são ótimos juízes, sogras e lutadores de jiu-jitsu.
Touro (22 abr a 21 mai)
Você tem uma determinação e trabalha como um condenado. A maioria das pessoas pensa que você é um pão-duro e cabeça-dura e estão certas. Sua persistência faz de você um puta de um chato. Você é guloso, adora a natureza, o belo e ser amado. Taurinos são bons triatletas, vendedores de enciclopédias e decoradores.
Gêmeos (22 mai a 21 jun)
Você é comunicativo, curioso, bem humorado, inteligente e tem duas caras. Sua inconstância e preguiça fazem de você um manipulador de primeira. Você não liga pro que os outros sentem e adora distribuir chifres por aí. Geminianos costumam fazer muito sucesso na política, no circo, na novela das oito e pulando cerca.
Câncer (22 jun a 21 jul)
Você é solitário, defensivo e compreensivo com os problemas das outras pessoas, o que faz de você um xarope. Você se acha pé frio e mal amado. Sua compaixão, sensibilidade e emotividade fazem do homem de câncer uma tremenda de uma bichona. Os cancerianos são ótimos cabeleireiros, melhores amigas e leitores de romances.
Leão (22 jul a 21 ago)
Você se considera um líder natural. Os outros acham você um idiota completo.Você é vaidoso, arrogante, orgulhoso e impaciente, como e fosse a última coca-cola gelada do deserto e costuma lidar com críticas na base da porrada. Os leoninos são excelentes guardas de trânsito, ditadores e emergentes.
Virgem (22 de ago a 21 set)
Você é do tipo lógico, trabalhador, analítico, tímido e odeia desordem. Sua atitude detalhista e organizada é enjoante para seus amigos e colegas de trabalho. Você é frio, não tem emoções e freqüentemente dorme enquanto está trepando. Virginianos dão bons cobradores de ônibus, costureiras e montadores de quebra-cabeças.
Libra (22 set a 21 out)
Você é do tipo artístico, discreto equilibrado e idealista, com muito gosto pelo harmonioso e esteticamente belo. Se você for homem, provalvemente é viado. Você sente necessidade de proteger os outros e lutar contra as injustiças, mas esperando algo em troca. Os librianos são perfeitos na advocacia, arquitetura e gerenciando casas noturnas.
Escorpião (22 out a 21 nov)
Você é o pior de todos: Desconfiado, vingativo, obsessivo, rancoroso, frio, orgulhoso, pessimista, malicioso, cínico, fofoqueiro e traiçoeiro nos negócios. Você é o perfeito filho da puta, só ama a sua mãe e a si mesmo. O escorpiano leva jeito para terrorista, nazista, dentista, fiscal de receita e juiz de futebol.
Sagitário (22 de nov a 21 dez)
Você é otimista, aventureiro, entusiástico e tem uma forte tendência a confiar na sorte. O que é necessário para quem é imprudente, exagerado, indisciplinado, irresponsável, infantil, sem concentração e limitado. Isso explica porque a maioria dos sagitarianos são bêbados. São ótimos garçons, jornalistas e bicheiros.
Capricórnio (22 dez a 21 jan)
Você é conservador, sério, frio e inflexível como uma baixela de inox. Sua fidelidade e paciências não encobrem seu lado materialista e ambicioso, mas quem se importa? Se a grana está entrando.... Os capricornianos são um sucesso como bancários, banqueiros, agiotas ou mesmo contando dinheiro em casa.
Observações pertinentes:
- “pior de todos” o escambal.
- homem de câncer, bichona? Sua fuça.
- se alguém me achar tendenciosa, leia novamente o início do post.
- eu odeio rinite.
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random: Too alive – Breeders
2.6.03
30.5.03
Um cotoco de luz e... olha o passarinho!
Hoje eu tenho pela frente uma das tarefas mais chatas advindas da inteligência humana. Ah, é sim.
Não,
- não se trata de tomar banho cedo, com aquele frio de cinco graus aconselhando a novas conversas íntimas com o cobertor (pq isso eu já fiz);
- nem pensei em limpar letra por letra do meu teclado com um cotonete de criança (isso é domingo);
- muito menos tive a brilhante idéia de sair de casa sem passar creme hidratante (isso foi ontem. Ai.).
{ Meio deslocada essa última informação, é verdade, mas é igualmente ingrata a tarefa de encarar meu rosto vermelho, no espelho, com aquele ardor típico de gente que esqueceu os conselhos da mãe vaidosa, fresca ou preocupada, seja lá o que for}
A tarefa, cuja aversão só não é maior que aquela sentida ao conferir o resultado final, e ainda ter de pagar por isso, é tirar foto 3x4. Afmaria, Jisuis, José, Padinpadiciçu, isso é muito chato. "Viver é foda", eu diria a uma amiga. Agora sei donde (oh) vem a inspiração para sentença tão profícua (oh-oh).
Mais news na próxima semana – relacionadas ao destino das pobrezinhas. Só adianto que a minha reclamação de semi-ócio está por um fio, essa malvada.
.......................................
Self Comprehension Session
Inaugurada pela curiosa
Like a sweet flower, honey
Você já se pegou pensando em quem é? Para onde vai? De onde vem?, não necessariamente nessa ordem? Pois saiba que (assim como a fatídica pergunta do ovo e da galinha, já solucionada – é o dinossauro, a resposta. Juro!) isso está com os dias contados! É sim, verdade, sério, não te conto?!
Hoje Janaina teve um momento de luz em seu dia. Um instante de lucidez parda e sem bolinhas, desprovida das máscaras que o cotidiano lhe confere, sem abutres revoando sua cabecinha, sem a saudade lhe apertando o peito (dia 12, dia 12, repita comigo e respiração cachorrinho, vai) – a viação Garcia que não OUSE furar meus planos – e, oh, sem aquele sarcasmo que lhe mancha’lma.
(hehe)
Hoje eu descobri – diria Thunderbird (ugh): “sim, é verdade!” – que eu sou uma dedaleira. Isso aí, moçada, não contei antes porque a escuridão da ignorância me foi implacável. Mas agora eu compreendo tudo! Se você está em busca dessa resposta, a coluna faz essa boa ação, mas só desta vez – porque as bolinhas estão me lembrando que a tarefa miserável do dia é daqui a alguns minutos.
.......................................
random: Have a nice day – Stereophonics
E, se não for tão legal assim, faça uma força. Se até eu estou conseguindo (com a revoada toda aqui em cima), isso é sinal de que esperança existe sim, vamo lá!! Ou eu chamo o Paul Rabbit.
Hoje eu tenho pela frente uma das tarefas mais chatas advindas da inteligência humana. Ah, é sim.
Não,
- não se trata de tomar banho cedo, com aquele frio de cinco graus aconselhando a novas conversas íntimas com o cobertor (pq isso eu já fiz);
- nem pensei em limpar letra por letra do meu teclado com um cotonete de criança (isso é domingo);
- muito menos tive a brilhante idéia de sair de casa sem passar creme hidratante (isso foi ontem. Ai.).
{ Meio deslocada essa última informação, é verdade, mas é igualmente ingrata a tarefa de encarar meu rosto vermelho, no espelho, com aquele ardor típico de gente que esqueceu os conselhos da mãe vaidosa, fresca ou preocupada, seja lá o que for}
A tarefa, cuja aversão só não é maior que aquela sentida ao conferir o resultado final, e ainda ter de pagar por isso, é tirar foto 3x4. Afmaria, Jisuis, José, Padinpadiciçu, isso é muito chato. "Viver é foda", eu diria a uma amiga. Agora sei donde (oh) vem a inspiração para sentença tão profícua (oh-oh).
Mais news na próxima semana – relacionadas ao destino das pobrezinhas. Só adianto que a minha reclamação de semi-ócio está por um fio, essa malvada.
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Self Comprehension Session
Inaugurada pela curiosa
Like a sweet flower, honey
Você já se pegou pensando em quem é? Para onde vai? De onde vem?, não necessariamente nessa ordem? Pois saiba que (assim como a fatídica pergunta do ovo e da galinha, já solucionada – é o dinossauro, a resposta. Juro!) isso está com os dias contados! É sim, verdade, sério, não te conto?!
Hoje Janaina teve um momento de luz em seu dia. Um instante de lucidez parda e sem bolinhas, desprovida das máscaras que o cotidiano lhe confere, sem abutres revoando sua cabecinha, sem a saudade lhe apertando o peito (dia 12, dia 12, repita comigo e respiração cachorrinho, vai) – a viação Garcia que não OUSE furar meus planos – e, oh, sem aquele sarcasmo que lhe mancha’lma.
(hehe)
Hoje eu descobri – diria Thunderbird (ugh): “sim, é verdade!” – que eu sou uma dedaleira. Isso aí, moçada, não contei antes porque a escuridão da ignorância me foi implacável. Mas agora eu compreendo tudo! Se você está em busca dessa resposta, a coluna faz essa boa ação, mas só desta vez – porque as bolinhas estão me lembrando que a tarefa miserável do dia é daqui a alguns minutos.
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random: Have a nice day – Stereophonics
E, se não for tão legal assim, faça uma força. Se até eu estou conseguindo (com a revoada toda aqui em cima), isso é sinal de que esperança existe sim, vamo lá!! Ou eu chamo o Paul Rabbit.
26.5.03
In.side
Queria trazer os amigos de (muito) longe pra perto, é só esse o meu desejo pra essa semana. Seiscentos quilômetros é demais pra quem se pauta tanto pelo olhar das pessoas, tenho acreditado piamente nisso. Além do que, se certos termos só o velho portuga mesmo pra definir o significado, "abraço" é universal, e necessário em tempo de tantos hugs via fibra óptica.
Saudade desgranhenta, prefiro os pés gelados a esses resquícios intermitentes da memória me lembrando que você existe e pode ficar grandona assim, ó.
NOTA MENTAL: eu adoro o inverno, mas este nem chegou e já está me deixando triste, e muito, e de verdade. E chega, senão as formigas vão infestar isso aqui.
*
random: Flowers in the window – Travis
Queria trazer os amigos de (muito) longe pra perto, é só esse o meu desejo pra essa semana. Seiscentos quilômetros é demais pra quem se pauta tanto pelo olhar das pessoas, tenho acreditado piamente nisso. Além do que, se certos termos só o velho portuga mesmo pra definir o significado, "abraço" é universal, e necessário em tempo de tantos hugs via fibra óptica.
Saudade desgranhenta, prefiro os pés gelados a esses resquícios intermitentes da memória me lembrando que você existe e pode ficar grandona assim, ó.
NOTA MENTAL: eu adoro o inverno, mas este nem chegou e já está me deixando triste, e muito, e de verdade. E chega, senão as formigas vão infestar isso aqui.
*
random: Flowers in the window – Travis
23.5.03
“Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis”
Não, a frase não é minha. Aliás, Janaina definitivamente não nasceu para ser publicitária. Frases de efeito não são nem nunca serão o meu forte nem mais ou menos. Sorte de vocês que elas me são a ralé da exclusão do setor fraco, por todo o sempre: amém.
Mas ela me pôs a pensar, o que é bom em tempos de ócio semi-absoluto. Li esses dias num blogue bacana (vide o Bacana, pentelho da Armação Ilimitada – a locução adjetiva, no caso, refere-se a ELE!) a dona se queixar de que o espaço estava ficando “pessoal demais”. O que sinto aqui também, às vezes (olha o eufemismo), e me faz pensar no egoísmo ou não de se dar um fim àquilo que, se pensar bem, diz respeito somente a mim. Tal como a frase do tiozinho, que, citada fora de um contexto, diz respeito a uma situação deveras particular. Às pegadas que estão aqui dentro, invisíveis (ou quase) a quem faz um mínimo de esforço pra enxergá-las implícitas nesse monte de palavra confusa.
A verdade é que talvez eu não saiba mais me expressar. Ou que enfim eu tenha caído em mim e enxergado um lampejo de luz neon (meu bregaside deu pequenos vivas, gentem) na (in)utilidade disso tudo.
Resumindo:
Londrina. Eis minha solução parcial e minha fonte de indecisão constante.
.......................................
Hoje tava lá, no adesivo da charanga rosa-choque:
“Eu não acredito em palhaços”
Eu também não, até aquele momento.
.......................................
A partir do dia 29/5,
Paula Lima, Pedro Luís e a Parede, um grupo espanhol cujo nome não lembro, e Nação Zumbi, todos confirmados para o Cabaré 2003, evento paralelo ao Festival Internacional de Londrina e que, há semanas, havia recebido o carimbo de canceled por falta de verba. Minha empolgação pro desse ano se resume a um suspiro longo, semi-bocejante. Saudades da cambada fantástica que tocou em cabarés passados, ê, lelê.
.......................................
Ë, foi ontem a estréia do Matrix 2, né? Quem contou?
Anw, algum filósofo muito citado em ocasiões pouco agradáveis me diz que a composição pirralhada + filme de ação muito aguardado → combinação altamente explosiva em dias próximos aos primeiros dias de exibição. Como eu nunca fui aquele prodígio em Química (ainda mais com um dos profs demorava exatos 45 segundos pra escrever “vaporização”, na lousa >> sintomático), melhor ficar de semi-quarentena. Persistir no erro é ignorância, não te falaram? Após “As Duas Torres”, aprendi a lição. Vamos ver por quanto tempo, porque, diz alguma tradição familiar do distante reino das Oliveiras, povoado de Garcia, pregos são duros que só.
random: The kids are alright – The Who
Não, a frase não é minha. Aliás, Janaina definitivamente não nasceu para ser publicitária. Frases de efeito não são nem nunca serão o meu forte nem mais ou menos. Sorte de vocês que elas me são a ralé da exclusão do setor fraco, por todo o sempre: amém.
Mas ela me pôs a pensar, o que é bom em tempos de ócio semi-absoluto. Li esses dias num blogue bacana (vide o Bacana, pentelho da Armação Ilimitada – a locução adjetiva, no caso, refere-se a ELE!) a dona se queixar de que o espaço estava ficando “pessoal demais”. O que sinto aqui também, às vezes (olha o eufemismo), e me faz pensar no egoísmo ou não de se dar um fim àquilo que, se pensar bem, diz respeito somente a mim. Tal como a frase do tiozinho, que, citada fora de um contexto, diz respeito a uma situação deveras particular. Às pegadas que estão aqui dentro, invisíveis (ou quase) a quem faz um mínimo de esforço pra enxergá-las implícitas nesse monte de palavra confusa.
A verdade é que talvez eu não saiba mais me expressar. Ou que enfim eu tenha caído em mim e enxergado um lampejo de luz neon (meu bregaside deu pequenos vivas, gentem) na (in)utilidade disso tudo.
Resumindo:
Londrina. Eis minha solução parcial e minha fonte de indecisão constante.
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Hoje tava lá, no adesivo da charanga rosa-choque:
“Eu não acredito em palhaços”
Eu também não, até aquele momento.
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A partir do dia 29/5,
Paula Lima, Pedro Luís e a Parede, um grupo espanhol cujo nome não lembro, e Nação Zumbi, todos confirmados para o Cabaré 2003, evento paralelo ao Festival Internacional de Londrina e que, há semanas, havia recebido o carimbo de canceled por falta de verba. Minha empolgação pro desse ano se resume a um suspiro longo, semi-bocejante. Saudades da cambada fantástica que tocou em cabarés passados, ê, lelê.
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Ë, foi ontem a estréia do Matrix 2, né? Quem contou?
Anw, algum filósofo muito citado em ocasiões pouco agradáveis me diz que a composição pirralhada + filme de ação muito aguardado → combinação altamente explosiva em dias próximos aos primeiros dias de exibição. Como eu nunca fui aquele prodígio em Química (ainda mais com um dos profs demorava exatos 45 segundos pra escrever “vaporização”, na lousa >> sintomático), melhor ficar de semi-quarentena. Persistir no erro é ignorância, não te falaram? Após “As Duas Torres”, aprendi a lição. Vamos ver por quanto tempo, porque, diz alguma tradição familiar do distante reino das Oliveiras, povoado de Garcia, pregos são duros que só.
random: The kids are alright – The Who
22.5.03
17.5.03
“L’essentiel est invisible pour les yeux”
Agora imagine o estrago sem a capa da invisibilidade
“O que os olhos não vêem, o coração não sente”. Já lhe tentaram fazer acreditar na máxima? Você mesmo já se pegou com a cabeça em afirmativa quando pensou na tal, relacionando a alguma, digamos, situação por que tenha passado?
Garota impressionável que sempre fui (oh, garota, minina, mocinha, cuti-cuti, não cresces?), confesso que ene vezes tentei engolir essa suposta verdade, seja pra me enganar, seja pra me convencer de que, pôxa, às vezes é preciso dar o braço a torcer. Será que “a unanimidade é burra”, como disse o seu Nélson? E a todo momento? Pois bem, questionei tanto isso que consegui me tornar uma pessoa flexível; flexível até demais. A ponto de me calar quando, lá dentro, a língua se segurava pra não soltar aquele “escuta aqui” que tantas vezes me fez a fama de escorpiana típica. Não que eu goste de engolir sapos, acho que o ser mais masoquista desse mundo uma hora se enfesa disso. Caramba, né?
Mas por que a vida teima em colocar de novo à nossa frente aquilo que o coração, tadinho, se esforçou tanto pra esconder nas memórias mais remotas e aliviar, com isso, a sua barra? A sua e a dele, claro, que ele não faria esse esforço em todo em prol da razão, essa marcona.
Nem sei por que estou falando isso tudo. E eu nem comecei meu livro ainda, pra sorte daqueles “imortais”. Te cuida, Paulinho da Páscoa.
O fato é que, a exemplo de tantas atitudes nossas de cada dia, os sentimentos, esses canalhas, podem se revelar representantes-mor de uma incoerência absurda. “Amar, desamar, amar” não é aquela pieguice entrecortada por fúteis e efêmeros clímax que um Manoel Carlos da vida tenta provar serem tão simples, tão comuns. É uma tarefa pra poucos, mas privilegiados. E mais privilegiados ainda aqueles que saem inteiros da missão, com um sorriso no rosto, depois de completados todos os passos desse processo tão perigoso a gente despreparada, ingênua e segura demais de si, de suas convicções – e da irredutibilidade delas.
Eu poderia ser mais clara, objetiva, sucinta – afinal, essa é minha obrigação de domingo a domingo, com pausa aos sábados, porque (ainda) sou filha de Deus. Só que, como bem me observaram alguns professores, e mesmo a prática, nem sempre um lead é completo. E, se o é, juntar todas as respostas num único parágrafo não é necessariamente uma regra. Se eu decifrasse melhor aquilo que meu coração sente, depois de os olhos serem poupados por tanto tempo, acho que seria menos leviana com as palavras, ou menos enrolona. Pelo menos eu tentaria, porque a capacidade de compreender e ser compreendido é algo que não faz mal a ninguém. E eitcha bagulhinho mais foda nessa vidinha cadela, ô.
Sabe aquela história de que a gente tem que estar sempre em busca de melhorar, de descobrir, de se desdobrar pra revelar todas as facetas possíveis e imagináveis que podemos ter? Então, acho que cansei dessa idéia. Não sei quanto ao seu, mas o meu coração pede arrego.
Jesus, what a mess.
*
Eu amo o teatro com um amor diferente daquele que eu nutro pela música, mas tão intenso quanto. Provavelmente porque me desperta emoções bastante opostas, como a admiração ou a total e completa antipatia. Ou falta de sensibilidade artística, sei lá. E despertar isso que se faz invisível aos olhos, mas essencial ao coração, traz efeitos colaterais dos mais variados. Isso aqui tudo é prova de que o referido é verdade, e dou fé.
*
random: Shine on You Crazy Diamond – Pink Floyd
Yeah, sir, admiração a esses velhotes idem-ibidem.
Agora imagine o estrago sem a capa da invisibilidade
“O que os olhos não vêem, o coração não sente”. Já lhe tentaram fazer acreditar na máxima? Você mesmo já se pegou com a cabeça em afirmativa quando pensou na tal, relacionando a alguma, digamos, situação por que tenha passado?
Garota impressionável que sempre fui (oh, garota, minina, mocinha, cuti-cuti, não cresces?), confesso que ene vezes tentei engolir essa suposta verdade, seja pra me enganar, seja pra me convencer de que, pôxa, às vezes é preciso dar o braço a torcer. Será que “a unanimidade é burra”, como disse o seu Nélson? E a todo momento? Pois bem, questionei tanto isso que consegui me tornar uma pessoa flexível; flexível até demais. A ponto de me calar quando, lá dentro, a língua se segurava pra não soltar aquele “escuta aqui” que tantas vezes me fez a fama de escorpiana típica. Não que eu goste de engolir sapos, acho que o ser mais masoquista desse mundo uma hora se enfesa disso. Caramba, né?
Mas por que a vida teima em colocar de novo à nossa frente aquilo que o coração, tadinho, se esforçou tanto pra esconder nas memórias mais remotas e aliviar, com isso, a sua barra? A sua e a dele, claro, que ele não faria esse esforço em todo em prol da razão, essa marcona.
Nem sei por que estou falando isso tudo. E eu nem comecei meu livro ainda, pra sorte daqueles “imortais”. Te cuida, Paulinho da Páscoa.
O fato é que, a exemplo de tantas atitudes nossas de cada dia, os sentimentos, esses canalhas, podem se revelar representantes-mor de uma incoerência absurda. “Amar, desamar, amar” não é aquela pieguice entrecortada por fúteis e efêmeros clímax que um Manoel Carlos da vida tenta provar serem tão simples, tão comuns. É uma tarefa pra poucos, mas privilegiados. E mais privilegiados ainda aqueles que saem inteiros da missão, com um sorriso no rosto, depois de completados todos os passos desse processo tão perigoso a gente despreparada, ingênua e segura demais de si, de suas convicções – e da irredutibilidade delas.
Eu poderia ser mais clara, objetiva, sucinta – afinal, essa é minha obrigação de domingo a domingo, com pausa aos sábados, porque (ainda) sou filha de Deus. Só que, como bem me observaram alguns professores, e mesmo a prática, nem sempre um lead é completo. E, se o é, juntar todas as respostas num único parágrafo não é necessariamente uma regra. Se eu decifrasse melhor aquilo que meu coração sente, depois de os olhos serem poupados por tanto tempo, acho que seria menos leviana com as palavras, ou menos enrolona. Pelo menos eu tentaria, porque a capacidade de compreender e ser compreendido é algo que não faz mal a ninguém. E eitcha bagulhinho mais foda nessa vidinha cadela, ô.
Sabe aquela história de que a gente tem que estar sempre em busca de melhorar, de descobrir, de se desdobrar pra revelar todas as facetas possíveis e imagináveis que podemos ter? Então, acho que cansei dessa idéia. Não sei quanto ao seu, mas o meu coração pede arrego.
Jesus, what a mess.
*
Eu amo o teatro com um amor diferente daquele que eu nutro pela música, mas tão intenso quanto. Provavelmente porque me desperta emoções bastante opostas, como a admiração ou a total e completa antipatia. Ou falta de sensibilidade artística, sei lá. E despertar isso que se faz invisível aos olhos, mas essencial ao coração, traz efeitos colaterais dos mais variados. Isso aqui tudo é prova de que o referido é verdade, e dou fé.
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random: Shine on You Crazy Diamond – Pink Floyd
Yeah, sir, admiração a esses velhotes idem-ibidem.
14.5.03
Milagres do 102
E hoje, quando encontrei aquele telefone com o nome de quem pensei ter ido embora, agora em novo endereço (e aqui!!!), socs!, pows!, tóins! me tomaram de assalto o espírito. Tá bom, piegas. Mas, pra quem começava a sentir os primeiros sinais da Síndrome Taquicardíaca do Tédio Absoluto, foi simplesmente ótimo.
........................................
random: Alive -Pearl Jam
Registre-se aqui o desejo sincero de que todos os seus imitadores, Eddie Vedder, morram queimados no mármore do inferno, ajoelhados no milho e aliviados com suco de pimenta calabresa.
E hoje, quando encontrei aquele telefone com o nome de quem pensei ter ido embora, agora em novo endereço (e aqui!!!), socs!, pows!, tóins! me tomaram de assalto o espírito. Tá bom, piegas. Mas, pra quem começava a sentir os primeiros sinais da Síndrome Taquicardíaca do Tédio Absoluto, foi simplesmente ótimo.
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random: Alive -Pearl Jam
Registre-se aqui o desejo sincero de que todos os seus imitadores, Eddie Vedder, morram queimados no mármore do inferno, ajoelhados no milho e aliviados com suco de pimenta calabresa.
12.5.03
Informativo Cristão # 1: porque a sua alma tem sede
A cada dia eu percebo que os propósitos subliminares de salvação da humanidade - dos quais este blog está plenamente embutido, em nome de Jesuuuuuuus - têm sido cumpridos com êxito assustador. E quem me diz isso não são os duendes da Xuxa, muito menos aqueles que me acordam todo dia, às 7h30, depois de uns quatro apitos histéricos do rádio (devidamente programado para as 6h35, diga-se de passagem).
Isso quem me conta é uma janelinha azul porreta, que atende pelo nome de “contador” (não, não é o amigo do leão, calma, bete), o mesmo que me diz como as pessoas chegaram a este espaço. E que, desse modo, causa medo, espanto ou simplesmente me faz rir, de ver até onde pode ir a morbidez da curiosidade humana.
Há menos de dois meses, pelo Google, era figurinha repetida chegar aqui pela singela busca veneno para pomba; busca esta diversificada nas opções pluralizada e especificada (no caso, venenos e de calçada, respectivamente). Que tipo de gente gostaria de matar pomba de "calçada"? Mistério. Fossem as pombas da catedral que voam rasante, até diria, em off.
Hoje, com grande alívio n’alma e regozijo pleno do meu ser (ria que nem o Pateta, agora), pude constatar que, não!, este blog não está servindo de inspiração para pequenos atentados terroristas. Não mais. Ao menos três usuários buscando a letra do ursinho pimpão, e outros três à caça do grande Shiniashik (meu guru >> livros de auto-ajuda: escrevê-los-ei*, a fim de ajudar a mim, claro), ou das super legais, bacanas, jóias e supimpas, mesmo, frases de otimismo. Isso é muito gratificante pra uma criatura de Deus que, ultimamente, só tem procurado fazer o bem.
Eu acho que vou pro céu.
* ontem, numa das peças do Filo, "Fluxo" (baseada na obra "Fluxo-Floema", da escritora Hilda Hilst, que amei), um dos personagens soltava essa, abismado com o que havia acabado de dizer: "A mesóclise é como uma cólica no discurso: quando você menos espera, ela vem. E depois ficamos assim, sem ter o que fazer, prostrados diante dela". Era mais ou menos isso. Meio bobo, lendo assim, mas ontem foi engraçado.
Vamo lá, risada de Pateta de novo, criançada!
........................................
random: I just don't know what to do with myself – White Stripes
Agora, menos ainda.
A cada dia eu percebo que os propósitos subliminares de salvação da humanidade - dos quais este blog está plenamente embutido, em nome de Jesuuuuuuus - têm sido cumpridos com êxito assustador. E quem me diz isso não são os duendes da Xuxa, muito menos aqueles que me acordam todo dia, às 7h30, depois de uns quatro apitos histéricos do rádio (devidamente programado para as 6h35, diga-se de passagem).
Isso quem me conta é uma janelinha azul porreta, que atende pelo nome de “contador” (não, não é o amigo do leão, calma, bete), o mesmo que me diz como as pessoas chegaram a este espaço. E que, desse modo, causa medo, espanto ou simplesmente me faz rir, de ver até onde pode ir a morbidez da curiosidade humana.
Há menos de dois meses, pelo Google, era figurinha repetida chegar aqui pela singela busca veneno para pomba; busca esta diversificada nas opções pluralizada e especificada (no caso, venenos e de calçada, respectivamente). Que tipo de gente gostaria de matar pomba de "calçada"? Mistério. Fossem as pombas da catedral que voam rasante, até diria, em off.
Hoje, com grande alívio n’alma e regozijo pleno do meu ser (ria que nem o Pateta, agora), pude constatar que, não!, este blog não está servindo de inspiração para pequenos atentados terroristas. Não mais. Ao menos três usuários buscando a letra do ursinho pimpão, e outros três à caça do grande Shiniashik (meu guru >> livros de auto-ajuda: escrevê-los-ei*, a fim de ajudar a mim, claro), ou das super legais, bacanas, jóias e supimpas, mesmo, frases de otimismo. Isso é muito gratificante pra uma criatura de Deus que, ultimamente, só tem procurado fazer o bem.
Eu acho que vou pro céu.
* ontem, numa das peças do Filo, "Fluxo" (baseada na obra "Fluxo-Floema", da escritora Hilda Hilst, que amei), um dos personagens soltava essa, abismado com o que havia acabado de dizer: "A mesóclise é como uma cólica no discurso: quando você menos espera, ela vem. E depois ficamos assim, sem ter o que fazer, prostrados diante dela". Era mais ou menos isso. Meio bobo, lendo assim, mas ontem foi engraçado.
Vamo lá, risada de Pateta de novo, criançada!
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random: I just don't know what to do with myself – White Stripes
Agora, menos ainda.
11.5.03
PARA SEMPRE
Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite
É tempo sem hora
Luz que não apaga
Quando sopra o vento
e a chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece com
o que é breve e passa
sem deixar
Mãe na sua graça
é eternidade
Por que Deus se lembra
-mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do mundo,
baixaria uma lei:
Mãe não morre nunca,
Mãe ficará sempre junto de seu filho
e ele, velho embora
será pequenino
feito grão de milho.
(Carlos Drummond de Andrade)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Que a minha (e a sua, seja ela de placenta ou de coração - não que as opções se excluam) esteja sempre aqui dentro, ou lá em casa: que esteja. Nada como, depois do percalço, o abraço final. E recebê-lo num dia como hoje - depois de quatro anos a ver navios, entre provas e trampagens - me faz crer que, no dia das mães (tá, eu sei que é todo dia), a maior presenteada fui eu.
Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite
É tempo sem hora
Luz que não apaga
Quando sopra o vento
e a chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece com
o que é breve e passa
sem deixar
Mãe na sua graça
é eternidade
Por que Deus se lembra
-mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do mundo,
baixaria uma lei:
Mãe não morre nunca,
Mãe ficará sempre junto de seu filho
e ele, velho embora
será pequenino
feito grão de milho.
(Carlos Drummond de Andrade)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Que a minha (e a sua, seja ela de placenta ou de coração - não que as opções se excluam) esteja sempre aqui dentro, ou lá em casa: que esteja. Nada como, depois do percalço, o abraço final. E recebê-lo num dia como hoje - depois de quatro anos a ver navios, entre provas e trampagens - me faz crer que, no dia das mães (tá, eu sei que é todo dia), a maior presenteada fui eu.
9.5.03
Assim dizia Lavoisier, lembra?
Desculpem-me os adoradores da originalidade, mas, depois que eu li o blog do Fábio , resolvi compartilhar com a multidãããão do meu bloquinho (hehe, o café me deixa irônica) essas palavras que me causaram... arrepios.
(arrepios de lembrar das situações, héin, seus mentecaptos?)
****************************
TEM GENTE QUE ESTÁ DO MESMO LADO QUE VOCÊ MAS DEVERIA ESTAR DO LADO DE LÁ (URGH!)
As dez frases que o jornalista mais detesta ouvir.
1)Se você colocar meu nome no jornal, eu te processo.
2)Mas você vai colocar meu nome na matéria?
3)Posso ler a matéria antes pra ver se tá tudo certo?
4)Olha lá o que você vai escrever, héin?
5)Me dá seu telefone que ele retorna o contato. (Tradução: o cara não vai ligar nunca)
6)Ah, você não vai me filmar não, né? (Para os fotógrafos)
7)Mas pra que você quer fazer essa matéria?
8)Capricha lá, vai, dá uma forcinha pra gente.
9)O secretário só volta amanhã de manhã e ele está sem celular.
10)Você não pode ligar na segunda? (E você precisa fechar a matéria na sexta à tarde)
****************************
Arrepios da mesma natureza me tocaram perversamente a alma ao ler o primeiro verso da versão auto-ajuda (mais ainda, se é q isso é possível) do finado Renato Russo. Aproveitar resto de estúdio, nesse caso, deveria ser crime inafiançável. E pra quem gosta dessas coisas, idem-ibidem.
O frio parece que está indo embora. E eu, acreditando cada vez mais piamente no ditado de que alegria de pobre dura pouco. Se bem que foi engraçado ver a tiazinha (acima dos 60, certeza) de tênis e capote até a cabeça, só os olhinhos de fora. Lembrei daquele personagem do He-Man, que pulava pra atingir os inimigos com o cocoruto. Alguém sabe o nome da criatura?
Aviso aos naviganti:
Colação de grau amanhã, no Moringão (não, Rê, o ginásio não tem forma de cabeção>>> leia com voz de Sabrina). Se você estiver passando por lá, sentir um frio desgranhento pelo descampado da região e não tiver mais nada interessante meesmo pra fazer (e se gostar da Orquestra Sinfônica da UEL), apareça. O chapelão quadrado até que não ficou de todo mau, mas preferia um sombrero.
A cor da faixa pro povo de Jornal - vermelho sangue, bem vivo - tb suscitou indagações n'alma. Oh, que estranho!
*
random: Everything's Going On – Yo La Tengo
Desculpem-me os adoradores da originalidade, mas, depois que eu li o blog do Fábio , resolvi compartilhar com a multidãããão do meu bloquinho (hehe, o café me deixa irônica) essas palavras que me causaram... arrepios.
(arrepios de lembrar das situações, héin, seus mentecaptos?)
****************************
TEM GENTE QUE ESTÁ DO MESMO LADO QUE VOCÊ MAS DEVERIA ESTAR DO LADO DE LÁ (URGH!)
As dez frases que o jornalista mais detesta ouvir.
1)Se você colocar meu nome no jornal, eu te processo.
2)Mas você vai colocar meu nome na matéria?
3)Posso ler a matéria antes pra ver se tá tudo certo?
4)Olha lá o que você vai escrever, héin?
5)Me dá seu telefone que ele retorna o contato. (Tradução: o cara não vai ligar nunca)
6)Ah, você não vai me filmar não, né? (Para os fotógrafos)
7)Mas pra que você quer fazer essa matéria?
8)Capricha lá, vai, dá uma forcinha pra gente.
9)O secretário só volta amanhã de manhã e ele está sem celular.
10)Você não pode ligar na segunda? (E você precisa fechar a matéria na sexta à tarde)
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Arrepios da mesma natureza me tocaram perversamente a alma ao ler o primeiro verso da versão auto-ajuda (mais ainda, se é q isso é possível) do finado Renato Russo. Aproveitar resto de estúdio, nesse caso, deveria ser crime inafiançável. E pra quem gosta dessas coisas, idem-ibidem.
O frio parece que está indo embora. E eu, acreditando cada vez mais piamente no ditado de que alegria de pobre dura pouco. Se bem que foi engraçado ver a tiazinha (acima dos 60, certeza) de tênis e capote até a cabeça, só os olhinhos de fora. Lembrei daquele personagem do He-Man, que pulava pra atingir os inimigos com o cocoruto. Alguém sabe o nome da criatura?
Aviso aos naviganti:
Colação de grau amanhã, no Moringão (não, Rê, o ginásio não tem forma de cabeção>>> leia com voz de Sabrina). Se você estiver passando por lá, sentir um frio desgranhento pelo descampado da região e não tiver mais nada interessante meesmo pra fazer (e se gostar da Orquestra Sinfônica da UEL), apareça. O chapelão quadrado até que não ficou de todo mau, mas preferia um sombrero.
A cor da faixa pro povo de Jornal - vermelho sangue, bem vivo - tb suscitou indagações n'alma. Oh, que estranho!
*
random: Everything's Going On – Yo La Tengo
7.5.03
Por isso que eu adoro o mês de maio
Vai começar, minha gente.
Ces acham que eu ia perder, né? Rá.
Enquanto isso, no reino encantado da Londrina City Park Residencial, neca de Cabaré. Luto parcial, oras.
Vai começar, minha gente.
Ces acham que eu ia perder, né? Rá.
Enquanto isso, no reino encantado da Londrina City Park Residencial, neca de Cabaré. Luto parcial, oras.
6.5.03
Depois do discurso mexicano de ontem (he), vamos falar de coisa séria. Isso é um blog de utilidade pública, tá pensando o quê?
Sendo assim,
Atenção, mulherada:
Gato recebe mais de US$ 720 mil de herança na Inglaterra
"Um gato de rua recebeu uma casa grande no norte de Londres e um fundo de investimentos de 100 mil libras (cerca de US$ 160 mil) de herança de uma idosa.
Estimativas indicam que Tinker - o nome do gato - tem oito anos. Ele se tornou amigo de Margaret Layne, 89 anos, pouco antes de ela morrer no ano passado.
O testamento dela, que acaba de ser divulgado, estabelece que, até a morte, Tinker deve ficar na casa avaliada em 350 mil libras (pouco mais de US$ 560 mil).
Margaret Layne não tinha filhos."
..........................
Êêêêêê, lelê, tirem o olho que ese já é meu. Sabia que o meu príncipe seria um gato e não um sapo, eu sempre soube.
..........................
Informativo # 2, a batalha continua
O improvável aconteceu. Acabaram de poluir a web de vez, ela que já é tão cheia de tranqueira. (Fora eu,) Algum abutre curioso? Tem? Alguém mais a fim de cenas de alto teor censurável pela moral, os bons costumes e noções mínimas de bom senso? Então vá lá. Mas aviso que ainda há tempo: Dhomini no Paparazzo é o fim, a derrota disfarçada de júbilo, a sublimação do Photoshop, enfim, é tudo o que vc não deve ver antes de ir dormir, ou antes do almoço. Ouvi?
E eu que havia prometido pra alguém (quem, mesmo?) que não teceria mais comentários desrespeitosos àquele monstro da popularidade, uma das personalidades mais carismáticas da história da TV brasileira. Assinado, Faustôôôôôô.
..........................
random: Say hello to the angels – Interpol
Sendo assim,
Atenção, mulherada:
Gato recebe mais de US$ 720 mil de herança na Inglaterra
"Um gato de rua recebeu uma casa grande no norte de Londres e um fundo de investimentos de 100 mil libras (cerca de US$ 160 mil) de herança de uma idosa.
Estimativas indicam que Tinker - o nome do gato - tem oito anos. Ele se tornou amigo de Margaret Layne, 89 anos, pouco antes de ela morrer no ano passado.
O testamento dela, que acaba de ser divulgado, estabelece que, até a morte, Tinker deve ficar na casa avaliada em 350 mil libras (pouco mais de US$ 560 mil).
Margaret Layne não tinha filhos."
..........................
Êêêêêê, lelê, tirem o olho que ese já é meu. Sabia que o meu príncipe seria um gato e não um sapo, eu sempre soube.
..........................
Informativo # 2, a batalha continua
O improvável aconteceu. Acabaram de poluir a web de vez, ela que já é tão cheia de tranqueira. (Fora eu,) Algum abutre curioso? Tem? Alguém mais a fim de cenas de alto teor censurável pela moral, os bons costumes e noções mínimas de bom senso? Então vá lá. Mas aviso que ainda há tempo: Dhomini no Paparazzo é o fim, a derrota disfarçada de júbilo, a sublimação do Photoshop, enfim, é tudo o que vc não deve ver antes de ir dormir, ou antes do almoço. Ouvi?
E eu que havia prometido pra alguém (quem, mesmo?) que não teceria mais comentários desrespeitosos àquele monstro da popularidade, uma das personalidades mais carismáticas da história da TV brasileira. Assinado, Faustôôôôôô.
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random: Say hello to the angels – Interpol
5.5.03
Um post sobre aquele dia, tantos dias
I’m back, mas não daquela Páscoa que eu quero esquecer. Estou de volta de outro fim de semana que me marcou pra sempre, mesmo que outros do gênero me aconteçam na vida, a médio ou longo prazo.
“A primeira (ou única) festa de formatura a gente não esquece”, viviam me dizendo. E, São Tomé que sou, digo que o veredicto é verdadeiro e dou fé. Aliás, acho que como (quase) tudo na vida que acontece pela primeira vez. Difícil explicar as lembranças daquela noite - poderia redigir uma nota sobre o evento, de duração indeterminada (a fonte não revelou o horário em que deixou a festa), que reuniu pelo menos umas trezentas pessoas naquela noite fria de sábado, dia 3 de maio. Dia 3 de maio de 2003 – que, na somatória esotérica de algum numerólogo, não deve explicar muito concretamente o que possa significar. Abster-me-ei, novamente, de buscar essas respostas.
Dia 3 de maio. O contraste entre o estilo descolado, comportado ou recatadíssimo de cada um emenda o feriado do dia do trabalho (que piada esse dia) e põe na labuta longos vestidos, sAltos, ternos combinantes com camisas, sorrisos escapando entre lágrimas. Quatro anos de convivência, paciência, aprendizado – acho que isso é o que me faz crer, entre raríssimos exemplos na docência, que o curso não foi totalmente em vão. Pra uma profissão que nem precisa mais de diploma, fique frau e tente uma vaga em jornaleco, se escrever é a sua praia.
Tão intensos quanto rápidos. Não sei se pela emoção do momento, ou se pela falta de tempo destes últimos tempos, parece que foi há tão pouco tempo aquela manhã em que chorei com meu avô... o jornal, o único que divulgaria a lista de aprovados, sairia apenas no dia seguinte ao do pico da minha ansiedade, controlada a passos rápidos, mas certeiros, da rodoviária (era só lá que eu acharia o exemplar) à casa do meu véio mais querido. O nome naquela minguada seleção, a palpitação de fazer inveja às mulheres de face escarlate que eu detestara nos livros de Alencar, o choro de felicidade (que, até então, desconhecia o que viria a ser), a continuidade do aguaceiro nos braços da minha mãe, no olhar de breve despedida nos do meu pai, na lembrança da minha avó, que havia torcido tanto por mim, mas que não tivera tempo para o abraço final. A ela essa conquista, acompanhada de uma saudade que, tenho certeza, é incompatível com quaisquer besteiras desse mundo que alegra, mas que, não poucas vezes, também entristece demais.
Os desejos de “boa sorte” e “felicidades” adquirem novos contornos, numa fase igualmente nova. O que você espera daqui pra frente?, perguntavam no video. “Se continuar vivo já tá de bom tamanho”, diria o amigo mais querido desse tempo de UEL. Saudades desde já, Fer. E de mais uma pá de coisa de um campus tão lindamente verde quanto isolador, com seus centros a meia légua de distância uns dos outros. Pequenos vilarejos dentro do mesmo espaço, muitas tribos, jogadas todas na mesma caldeira para serem servidas ao calor infame do restaurante. De onde, no fim, vou sentir mais saudades. Ah, aqueles olhares do RU...
Assim como no curso, a edição não foi minha aliada, no final. Faz parte da produção, faz parte, e, sinceramente, sempre gostei mais da tarefa cara a cara da reportagem.
Antes que comecem a não me entender mais (ainda menos, talvez), fico por aqui, porque ainda não ensinaram a Subjetividade Passo a Passo – fascículo 1. Tem coisas que só o tempo mesmo pra dar jeito, outra lição importante que não termina semana que vem, com a derradeira colação.
.....................................
Dando seqüência à seção Plagie seu Poeta Favorito, iniciada e abruptamente interrompida há muitos posts, para a felicidade desses nobres cadáveres, hoje eu diria que Pessoa é quem melhor sintetiza esse nó estranho que me enche o peito: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. E a minha cresceu tanto, com tanto fermento que fui e foram jogando, que quando olho pra trás, apesar de passageiro, o caminho valeu muito, valeu pra vida inteira.
Tanx
Já fiz isso, em parte, nos comentários do post anterior, mas gostaria de agradecer, de novo, a todos que, de uma forma ou de outra, lêem com um mínimo de satisfação a notícia de que concluí essa etapa da minha vida. Quando comecei esse blog, não tinha idéia de que forma o caldo entornaria, nem se chegaria a entornar. A verdade é que ele foi espaço pra uma série de desabafos, explícitos ou velados, de alguns desses percalços. O feedback foi muito mais que meros shout outs com smiles animados, garanto a vocês. O que falar então do feedback (e, deixando a coisa ainda mais pedante, tb o feedforward, hehe) dos que literalmente pegaram na minha mão, passaram a mão na cabeça ou disseram o que eu não esperava – mas precisava – ouvir? Tudo a vale a pena, minha gente. E, nesse sentido, eu sou uma pessoa realizada.
Cês tão aqui dentro, bando de chineses.
.....................................
Depois de tanto Momentu du Coração (com voz de locutor de pograma Love Songs noturnas de FM, não se esqueça), aviso aos navegantes: começa nesta sexta, dia 9, mais um Festival Internacional de Londrina, o consagradíssimo FILO. Tem início, portanto, a fase do ano mais legal de Londrina, que, por sinal, começa a ver os primeiros gorros de lã saírem às ruas.
Vive les arts!
random: Como nossos pais – Elis
Passe o tempo, passem minhas preferências musicais, venham as rugas ou as aplicações de colágeno, que essa música sempre me trará de volta ao campus da UEL, mais especificamente praquelas bebedeiras de 99.
I’m back, mas não daquela Páscoa que eu quero esquecer. Estou de volta de outro fim de semana que me marcou pra sempre, mesmo que outros do gênero me aconteçam na vida, a médio ou longo prazo.
“A primeira (ou única) festa de formatura a gente não esquece”, viviam me dizendo. E, São Tomé que sou, digo que o veredicto é verdadeiro e dou fé. Aliás, acho que como (quase) tudo na vida que acontece pela primeira vez. Difícil explicar as lembranças daquela noite - poderia redigir uma nota sobre o evento, de duração indeterminada (a fonte não revelou o horário em que deixou a festa), que reuniu pelo menos umas trezentas pessoas naquela noite fria de sábado, dia 3 de maio. Dia 3 de maio de 2003 – que, na somatória esotérica de algum numerólogo, não deve explicar muito concretamente o que possa significar. Abster-me-ei, novamente, de buscar essas respostas.
Dia 3 de maio. O contraste entre o estilo descolado, comportado ou recatadíssimo de cada um emenda o feriado do dia do trabalho (que piada esse dia) e põe na labuta longos vestidos, sAltos, ternos combinantes com camisas, sorrisos escapando entre lágrimas. Quatro anos de convivência, paciência, aprendizado – acho que isso é o que me faz crer, entre raríssimos exemplos na docência, que o curso não foi totalmente em vão. Pra uma profissão que nem precisa mais de diploma, fique frau e tente uma vaga em jornaleco, se escrever é a sua praia.
Tão intensos quanto rápidos. Não sei se pela emoção do momento, ou se pela falta de tempo destes últimos tempos, parece que foi há tão pouco tempo aquela manhã em que chorei com meu avô... o jornal, o único que divulgaria a lista de aprovados, sairia apenas no dia seguinte ao do pico da minha ansiedade, controlada a passos rápidos, mas certeiros, da rodoviária (era só lá que eu acharia o exemplar) à casa do meu véio mais querido. O nome naquela minguada seleção, a palpitação de fazer inveja às mulheres de face escarlate que eu detestara nos livros de Alencar, o choro de felicidade (que, até então, desconhecia o que viria a ser), a continuidade do aguaceiro nos braços da minha mãe, no olhar de breve despedida nos do meu pai, na lembrança da minha avó, que havia torcido tanto por mim, mas que não tivera tempo para o abraço final. A ela essa conquista, acompanhada de uma saudade que, tenho certeza, é incompatível com quaisquer besteiras desse mundo que alegra, mas que, não poucas vezes, também entristece demais.
Os desejos de “boa sorte” e “felicidades” adquirem novos contornos, numa fase igualmente nova. O que você espera daqui pra frente?, perguntavam no video. “Se continuar vivo já tá de bom tamanho”, diria o amigo mais querido desse tempo de UEL. Saudades desde já, Fer. E de mais uma pá de coisa de um campus tão lindamente verde quanto isolador, com seus centros a meia légua de distância uns dos outros. Pequenos vilarejos dentro do mesmo espaço, muitas tribos, jogadas todas na mesma caldeira para serem servidas ao calor infame do restaurante. De onde, no fim, vou sentir mais saudades. Ah, aqueles olhares do RU...
Assim como no curso, a edição não foi minha aliada, no final. Faz parte da produção, faz parte, e, sinceramente, sempre gostei mais da tarefa cara a cara da reportagem.
Antes que comecem a não me entender mais (ainda menos, talvez), fico por aqui, porque ainda não ensinaram a Subjetividade Passo a Passo – fascículo 1. Tem coisas que só o tempo mesmo pra dar jeito, outra lição importante que não termina semana que vem, com a derradeira colação.
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Dando seqüência à seção Plagie seu Poeta Favorito, iniciada e abruptamente interrompida há muitos posts, para a felicidade desses nobres cadáveres, hoje eu diria que Pessoa é quem melhor sintetiza esse nó estranho que me enche o peito: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. E a minha cresceu tanto, com tanto fermento que fui e foram jogando, que quando olho pra trás, apesar de passageiro, o caminho valeu muito, valeu pra vida inteira.
Tanx
Já fiz isso, em parte, nos comentários do post anterior, mas gostaria de agradecer, de novo, a todos que, de uma forma ou de outra, lêem com um mínimo de satisfação a notícia de que concluí essa etapa da minha vida. Quando comecei esse blog, não tinha idéia de que forma o caldo entornaria, nem se chegaria a entornar. A verdade é que ele foi espaço pra uma série de desabafos, explícitos ou velados, de alguns desses percalços. O feedback foi muito mais que meros shout outs com smiles animados, garanto a vocês. O que falar então do feedback (e, deixando a coisa ainda mais pedante, tb o feedforward, hehe) dos que literalmente pegaram na minha mão, passaram a mão na cabeça ou disseram o que eu não esperava – mas precisava – ouvir? Tudo a vale a pena, minha gente. E, nesse sentido, eu sou uma pessoa realizada.
Cês tão aqui dentro, bando de chineses.
.....................................
Depois de tanto Momentu du Coração (com voz de locutor de pograma Love Songs noturnas de FM, não se esqueça), aviso aos navegantes: começa nesta sexta, dia 9, mais um Festival Internacional de Londrina, o consagradíssimo FILO. Tem início, portanto, a fase do ano mais legal de Londrina, que, por sinal, começa a ver os primeiros gorros de lã saírem às ruas.
Vive les arts!
random: Como nossos pais – Elis
Passe o tempo, passem minhas preferências musicais, venham as rugas ou as aplicações de colágeno, que essa música sempre me trará de volta ao campus da UEL, mais especificamente praquelas bebedeiras de 99.
2.5.03
29.4.03
E aí, já comeu hoje?
Diga pra nós, garoto parrudo e sedento por novas manifestações hormonais: já comeu a sua Kim Basinger hoje? Não? Ah, claro, desculpe a intromissão, é que dar conta (sozinho ou com os amigos) da Angelina Jolie (o pacote inclui o beição) não deve ser mesmo dos mais fáceis.
E você, garota esperta, viiiinte anos de praia (acresça, diminua ou, se a psicologia permitir, permaneça nessa faixa; a seu gosto), que vai hoje: o Brad Pitt ou o Tom Cruise?
Antes que pensem que este blog, jogado às traças junto com o pouco de humor branco da autora, está fazendo as vezes de uma casa de tolerância de luxe, com catálogos hiperdetalhados (hiper mesmo) e pratos (sim, podemos pensar que existe um restaurante acoplado) bastante sugestivos, mas não tão cafonas quanto o sushi erótico (vide guerra dominical da TV aberta), eu explico: isso não aconteceu. Aliás, que pena.
................................................
Tudo começou há mais ou menos cinco anos, no município de Marília (interior de SP), num boteco qualquer próximo à universidade onde eu faria um teste de xisinhos e uma redação de tema podre (eu diria putrefato, até: “a globalização e eu”, dá licença); conjunto institucional e traumaticamente conhecido por vestibular; festibular, em uma derivação de tribos mais afoitas.
Bem acompanhada (e, nas circunstâncias aborrecentes, acima de tudo, longe de tudo e todos que representasse família), nos sentamos para escolher o cardápio daquele rápido almoço, haja vista que a universidade, tão pomposa quanto longe, escondia-se no bairro mais popular daquela pacata e moderninha cidade: o Cafundó.
“Pede você, qualquer lanche está de bom tamanho”. “Faço questão”. E, nessa discussãozinha tão tola quanto ingênua (pois não sabíamos a eternidade que levaria pra goroba ser servida), fui eleita a maître de momento tão importante a nossas floras estomacais, que correriam riscos terríveis, dependendo da opção. Questões de ordem (neca de ervilha, pitibiriba de ovo, muito menos), fomos ao menu (leia juntando os lábios, s’il vous plaît). “Você quer comer uma Sheila Carvalho ou uma Camila Pitanga? Me parecem boas escolhas”, falei, coagida pelo esperto engraçadão que teve a idéia su-pim-pa de dar nome aos bois. Digo, aos lanches.
E rapaz tímido, eu aprendi, uma hora acaba se revelando. E se engasgando. Tinha de ser ali, tinha.
................................................
Ontem foi a vez de mais uma daquelas pizzarias de bairro homônimo, mas não em Marília, ter a excelente idéia de dar nome de gente do show bzzz praquelas que, pruma tia minha de Nápoli, um dia se chamaram simplesmente “pizzas”. Passando a vista nem um pouco impressionada com a treta (anunciada como inédita, como se isso interessasse no auge da fome de cão), notei alguns ingredientes que, dispostos miserável ou indecentemente em algumas opções, denunciavam o sarcasmo e preferência absoluta do(s) autor(es) por certos astros e estrelas. Num mundo muderrno como o nosso, entretanto, abster-me-ei de dizer categoricamente que mulheres elegeram os machos, e vice-versa.
Confira abaixo algumas das sugestões:
Richard Gere – mussarela e bacon
Jim Carrey – milho e mussarela
Paul Newman – molho, pepperoni, tomate picado (dã), provolone e mangericão. (sic)
Eu poderia vestir o jaleco do cursinho e dar uma justificativa bastante gramatical pra não dar confiança a estes sujeitos, mas o esquema é muito mais de coerência que de ortografia. Qualé, Paul Newman???? Na primeira opção eu diria que foram até simpáticos demais, mas isso passa pelo crivo pessoal de quem não vê graça naquele sorriso maroto de vovô sedutor. Sorry, girls. Mas daí a colocar meu queijo preferido (sem contar o pepperoni, salve) pro tiozinho não dá. Assim não dá, assim não pode.
Você pensa que acabou? Quê isso!
Julia Roberts – calabresa, presunto, cebola, pimenta e mussarela
Liv Tyler –mussarela, tomate picado (sério?) e molho
Vera Fischer – (preparem-se) ervilha, cebola, ovo e mussarela
Preciso explicar minha aversão às raízes, neste caso? Acho que não.
................................................
Vendo esse tipo de coisa, e a série de perguntas metidas a engraçadinhas que fizeram pro Luís Fernando Veríssimo aqui, ano passado (não fui, mas me contaram), e sábado, no Altas Horas, só posso chegar à conclusão unilateral: babaca é igual em todo lugar, só muda o CEP e a cutícula do pé.
................................................
Formatura sábado. Frio na barriga desde ontem, ao saber do misterioso TJ ao vivo, in loco, ô louco.
Um céu muito doido de vermelho se confunde com o suco de goiaba que eu sugiro pra espantar os males passageiros.
................................................
random: There goes the fear – Doves
(desculpe o plágio, Paula, mas ela está me azucrinando o dia todo)
Diga pra nós, garoto parrudo e sedento por novas manifestações hormonais: já comeu a sua Kim Basinger hoje? Não? Ah, claro, desculpe a intromissão, é que dar conta (sozinho ou com os amigos) da Angelina Jolie (o pacote inclui o beição) não deve ser mesmo dos mais fáceis.
E você, garota esperta, viiiinte anos de praia (acresça, diminua ou, se a psicologia permitir, permaneça nessa faixa; a seu gosto), que vai hoje: o Brad Pitt ou o Tom Cruise?
Antes que pensem que este blog, jogado às traças junto com o pouco de humor branco da autora, está fazendo as vezes de uma casa de tolerância de luxe, com catálogos hiperdetalhados (hiper mesmo) e pratos (sim, podemos pensar que existe um restaurante acoplado) bastante sugestivos, mas não tão cafonas quanto o sushi erótico (vide guerra dominical da TV aberta), eu explico: isso não aconteceu. Aliás, que pena.
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Tudo começou há mais ou menos cinco anos, no município de Marília (interior de SP), num boteco qualquer próximo à universidade onde eu faria um teste de xisinhos e uma redação de tema podre (eu diria putrefato, até: “a globalização e eu”, dá licença); conjunto institucional e traumaticamente conhecido por vestibular; festibular, em uma derivação de tribos mais afoitas.
Bem acompanhada (e, nas circunstâncias aborrecentes, acima de tudo, longe de tudo e todos que representasse família), nos sentamos para escolher o cardápio daquele rápido almoço, haja vista que a universidade, tão pomposa quanto longe, escondia-se no bairro mais popular daquela pacata e moderninha cidade: o Cafundó.
“Pede você, qualquer lanche está de bom tamanho”. “Faço questão”. E, nessa discussãozinha tão tola quanto ingênua (pois não sabíamos a eternidade que levaria pra goroba ser servida), fui eleita a maître de momento tão importante a nossas floras estomacais, que correriam riscos terríveis, dependendo da opção. Questões de ordem (neca de ervilha, pitibiriba de ovo, muito menos), fomos ao menu (leia juntando os lábios, s’il vous plaît). “Você quer comer uma Sheila Carvalho ou uma Camila Pitanga? Me parecem boas escolhas”, falei, coagida pelo esperto engraçadão que teve a idéia su-pim-pa de dar nome aos bois. Digo, aos lanches.
E rapaz tímido, eu aprendi, uma hora acaba se revelando. E se engasgando. Tinha de ser ali, tinha.
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Ontem foi a vez de mais uma daquelas pizzarias de bairro homônimo, mas não em Marília, ter a excelente idéia de dar nome de gente do show bzzz praquelas que, pruma tia minha de Nápoli, um dia se chamaram simplesmente “pizzas”. Passando a vista nem um pouco impressionada com a treta (anunciada como inédita, como se isso interessasse no auge da fome de cão), notei alguns ingredientes que, dispostos miserável ou indecentemente em algumas opções, denunciavam o sarcasmo e preferência absoluta do(s) autor(es) por certos astros e estrelas. Num mundo muderrno como o nosso, entretanto, abster-me-ei de dizer categoricamente que mulheres elegeram os machos, e vice-versa.
Confira abaixo algumas das sugestões:
Richard Gere – mussarela e bacon
Jim Carrey – milho e mussarela
Paul Newman – molho, pepperoni, tomate picado (dã), provolone e mangericão. (sic)
Eu poderia vestir o jaleco do cursinho e dar uma justificativa bastante gramatical pra não dar confiança a estes sujeitos, mas o esquema é muito mais de coerência que de ortografia. Qualé, Paul Newman???? Na primeira opção eu diria que foram até simpáticos demais, mas isso passa pelo crivo pessoal de quem não vê graça naquele sorriso maroto de vovô sedutor. Sorry, girls. Mas daí a colocar meu queijo preferido (sem contar o pepperoni, salve) pro tiozinho não dá. Assim não dá, assim não pode.
Você pensa que acabou? Quê isso!
Julia Roberts – calabresa, presunto, cebola, pimenta e mussarela
Liv Tyler –mussarela, tomate picado (sério?) e molho
Vera Fischer – (preparem-se) ervilha, cebola, ovo e mussarela
Preciso explicar minha aversão às raízes, neste caso? Acho que não.
................................................
Vendo esse tipo de coisa, e a série de perguntas metidas a engraçadinhas que fizeram pro Luís Fernando Veríssimo aqui, ano passado (não fui, mas me contaram), e sábado, no Altas Horas, só posso chegar à conclusão unilateral: babaca é igual em todo lugar, só muda o CEP e a cutícula do pé.
................................................
Formatura sábado. Frio na barriga desde ontem, ao saber do misterioso TJ ao vivo, in loco, ô louco.
Um céu muito doido de vermelho se confunde com o suco de goiaba que eu sugiro pra espantar os males passageiros.
................................................
random: There goes the fear – Doves
(desculpe o plágio, Paula, mas ela está me azucrinando o dia todo)
24.4.03
Aí eu olhei pra cima, assobiei e fingi que era de cera
Uma maré de azar passageira tomou conta, ontem, do meu início de tarde. Tudo começou com um troco de cinco real em notas de um, quase rasgadas, entre as quais havia uma que me deu um misto de nojo, desprezo, piedade e frescor n’alma por ser metida o bastante pra não compactuar com esses jerimuns.Tava lá, só não escaneio a dita cuja pra não sujar o blog e o scanner. Apesar de quê, eu nem sei botar figura aqui mesmo.Look:
“Eu amo os Travessos”.
Antes eu queria dizer que a minha pessoa corre seriíssimos (que besteira esse i duplo, né?) riscos de ter a credibilidade (ó, coitada) abalada por negritar tamanha infâmia. Quem der uma passada de olho básica no post vai se prender a ela, un-hun.
No lance seguinte ao do episódio superhipermegasuperdenovo cheio de clímax like dirty on your hands, resolvi cortar o caminho de seeeempre pra arejar os neurônios. Sério, dizem os especialistas que faz bem “inovar” nesses trajetos, pra dar a sensação do nunca d’antes visto ao seu célebro. Nem que seja uma tremenda mentira pregada nele, que, já cansadinho de guerra, nem vai notar.
Pois bem. Ocorre que eu cortei caminho e passei por um cemitério – o mesmo, por sinal, onde consegui a façanha de me perder, um dia, por volta das 7 da noite, graças à idéia genial de ganhar tempo para a aula de espanhol. Ok, ok, calouro é burro, calouro é nada, calouro é saco de...
Ao lado da “morada dos mortos” (as trufas de avelã me deixaram doce que só), um Fiat Uno parado, na sua, não tinha cara de quem me importunaria. Acho que ele adivinhou, pela minha cara de fome, que o almoço daquelas três da tarde jazia em casa, abandonado. Quem não adivinhou foi ele, o pirralho da tarde, delinqüente vespertino, ou, simplesmente, O Trombada. Que deve ter lambido os beiços meliantes ao ver o pequeno Uninho parado, ao sol, clamando por um pouco de sombra. E quem lhe proporcionaria tamanha demonstração de benevolência? Quem? Quem? Oh, quem? Ele, o malandro da tarde ardida (não quero estar viva pra ver a Sabrina falar isso, cabeção – diga com voz estridente), e quando? Naquele momento em que havia a testemunha menos improvável para a ação. E o alarme, alto, apitou. E eu, A Escolhida, ouvi. E recebi um “ssshhiu, tia”(?!) com cara de poucos amigos dirigida por Ele, o Zorro di menor e sem máscara. Impossível esboçar uma reação, já disse que fui assaltada aqui? Sim, na ocasião outro pequeno trombada me levara o par de luvas naquela manhã friiiia de sábado. Ingênua com a raça humana, ainda tentei (verdade!) negociar com o meliante, visto ser aquele o único que cabia em meus dedinhos ralados pelo gelo. E em casa eu tinha tanto par sem usar... vamo lá, é aqui perto, te dou uns três pra você levar! Que nada. Aí, desisti de acreditar nesses espécimes. Tenho até uns calafrios quando vejo os tipinhos à solta.
*
Nem, querido, Janaina está longe da menopausa.
........................................
Desse jeito vão ter que trazer o Garotinho pra domar a malandragi londrinense. Rá rá rááááá.
........................................
Eu pedi um elixir, tia, eu pedi. Você não quis me dar, agora agüenta. Antes que eu cometa um duplo homicídio triplamente qualificado contra a vizinha do tamanco de mogno, melhor escrever bobagem das bobagens que me acontecem. Que réiva, pqp.
........................................
random: Sexx laws – Beck
Uma maré de azar passageira tomou conta, ontem, do meu início de tarde. Tudo começou com um troco de cinco real em notas de um, quase rasgadas, entre as quais havia uma que me deu um misto de nojo, desprezo, piedade e frescor n’alma por ser metida o bastante pra não compactuar com esses jerimuns.Tava lá, só não escaneio a dita cuja pra não sujar o blog e o scanner. Apesar de quê, eu nem sei botar figura aqui mesmo.Look:
“Eu amo os Travessos”.
Antes eu queria dizer que a minha pessoa corre seriíssimos (que besteira esse i duplo, né?) riscos de ter a credibilidade (ó, coitada) abalada por negritar tamanha infâmia. Quem der uma passada de olho básica no post vai se prender a ela, un-hun.
No lance seguinte ao do episódio superhipermegasuperdenovo cheio de clímax like dirty on your hands, resolvi cortar o caminho de seeeempre pra arejar os neurônios. Sério, dizem os especialistas que faz bem “inovar” nesses trajetos, pra dar a sensação do nunca d’antes visto ao seu célebro. Nem que seja uma tremenda mentira pregada nele, que, já cansadinho de guerra, nem vai notar.
Pois bem. Ocorre que eu cortei caminho e passei por um cemitério – o mesmo, por sinal, onde consegui a façanha de me perder, um dia, por volta das 7 da noite, graças à idéia genial de ganhar tempo para a aula de espanhol. Ok, ok, calouro é burro, calouro é nada, calouro é saco de...
Ao lado da “morada dos mortos” (as trufas de avelã me deixaram doce que só), um Fiat Uno parado, na sua, não tinha cara de quem me importunaria. Acho que ele adivinhou, pela minha cara de fome, que o almoço daquelas três da tarde jazia em casa, abandonado. Quem não adivinhou foi ele, o pirralho da tarde, delinqüente vespertino, ou, simplesmente, O Trombada. Que deve ter lambido os beiços meliantes ao ver o pequeno Uninho parado, ao sol, clamando por um pouco de sombra. E quem lhe proporcionaria tamanha demonstração de benevolência? Quem? Quem? Oh, quem? Ele, o malandro da tarde ardida (não quero estar viva pra ver a Sabrina falar isso, cabeção – diga com voz estridente), e quando? Naquele momento em que havia a testemunha menos improvável para a ação. E o alarme, alto, apitou. E eu, A Escolhida, ouvi. E recebi um “ssshhiu, tia”(?!) com cara de poucos amigos dirigida por Ele, o Zorro di menor e sem máscara. Impossível esboçar uma reação, já disse que fui assaltada aqui? Sim, na ocasião outro pequeno trombada me levara o par de luvas naquela manhã friiiia de sábado. Ingênua com a raça humana, ainda tentei (verdade!) negociar com o meliante, visto ser aquele o único que cabia em meus dedinhos ralados pelo gelo. E em casa eu tinha tanto par sem usar... vamo lá, é aqui perto, te dou uns três pra você levar! Que nada. Aí, desisti de acreditar nesses espécimes. Tenho até uns calafrios quando vejo os tipinhos à solta.
*
Nem, querido, Janaina está longe da menopausa.
........................................
Desse jeito vão ter que trazer o Garotinho pra domar a malandragi londrinense. Rá rá rááááá.
........................................
Eu pedi um elixir, tia, eu pedi. Você não quis me dar, agora agüenta. Antes que eu cometa um duplo homicídio triplamente qualificado contra a vizinha do tamanco de mogno, melhor escrever bobagem das bobagens que me acontecem. Que réiva, pqp.
........................................
random: Sexx laws – Beck
23.4.03
Isso é pra você aprender a ser menos impressionável
Desde que cheguei em Londrina que espero pra ver anunciado o show da Adriana Calcanhotto, cantora/compositora que muito aprecio. Esses dias vi a notícia de que domingo ela se apresenta aqui. Pouco divulgado, o evento (bem caro pros padrões londrinenses, por sinal - 50 pila) não passa nem perto da grandiosidade publicitária que houve quando Marisa Monte foi ao Moringão (ginásio local), em março de 2001.
Mas, como Murphy não é apenas mais uma figura mítica do inconsciente coletivo, ao partir para a perguntinha Quando?, do lead, vem na cara, em forma de tapa com luvinhas brancas, a decepção: o show será neste domingo, às 9 da noite!-9 da noite!-9 da noite!, no mesmo instante em que eu estarei esquentando a poltrona desconfortável do busão from Campinas.
NOTA MENTAL: Papai do céu, eu juro que não terei saco (não mesmo, né?) pra duas formaturas na minha vida.
...........................
Como eu costumo dizer àqueles de quem gosto, “nada que é ruim dura para sempre”. Eu sei, eu sei que essa poderia entrar pro ranking das piores na seção Frases de Otimismo, mas insisto mesmo assim. Queria apenas fazer valer a dita cuja pra quem a fala. No caso, moi.
Por isso que, apesar de umas figurinhas ordinárias do lado de cima do continente (ou não: aqui mesmo já temos até crime organizado!), eu admiro as múltiplas habilidades do ser humano. Usando somente 10% de sua capacidade cerebral (ok, isso é relativo), ele é capaz das mais incríveis facetas de felicidade/normalidade mesmo quando, por dentro, está uma completa Tona Galea, disfarçada de Bateu Mouche, mas com aquele cais do Titanic pós-colisão.
Enjoei com essas comparações. Mas eu tenho enjoado de coisa muito mais séria, e isso é o que tem esquentado a moleira em tempos de decepções mil. Pero, "como nada triste dura pra sempre", deixa eu falar de coisas mais otimistas:
Que céu azul *lindo* tem feito esses dias.
...........................
O dia em que você descobrir o elixir que cure as tristezas do coração, traumas de uma cabeça doente e sarcasmos inúteis, por favor, entre em contato pelo nosso SAC.
...........................
random: Cantada – Adriana Calcanhotto
*
Latest news:
Nem se iluda, que a acadimia não vai gostar (mais uma vez) de filme com nêgo feio e pobre. Essas coisas não existem, lembra?
Desde que cheguei em Londrina que espero pra ver anunciado o show da Adriana Calcanhotto, cantora/compositora que muito aprecio. Esses dias vi a notícia de que domingo ela se apresenta aqui. Pouco divulgado, o evento (bem caro pros padrões londrinenses, por sinal - 50 pila) não passa nem perto da grandiosidade publicitária que houve quando Marisa Monte foi ao Moringão (ginásio local), em março de 2001.
Mas, como Murphy não é apenas mais uma figura mítica do inconsciente coletivo, ao partir para a perguntinha Quando?, do lead, vem na cara, em forma de tapa com luvinhas brancas, a decepção: o show será neste domingo, às 9 da noite!-9 da noite!-9 da noite!, no mesmo instante em que eu estarei esquentando a poltrona desconfortável do busão from Campinas.
NOTA MENTAL: Papai do céu, eu juro que não terei saco (não mesmo, né?) pra duas formaturas na minha vida.
...........................
Como eu costumo dizer àqueles de quem gosto, “nada que é ruim dura para sempre”. Eu sei, eu sei que essa poderia entrar pro ranking das piores na seção Frases de Otimismo, mas insisto mesmo assim. Queria apenas fazer valer a dita cuja pra quem a fala. No caso, moi.
Por isso que, apesar de umas figurinhas ordinárias do lado de cima do continente (ou não: aqui mesmo já temos até crime organizado!), eu admiro as múltiplas habilidades do ser humano. Usando somente 10% de sua capacidade cerebral (ok, isso é relativo), ele é capaz das mais incríveis facetas de felicidade/normalidade mesmo quando, por dentro, está uma completa Tona Galea, disfarçada de Bateu Mouche, mas com aquele cais do Titanic pós-colisão.
Enjoei com essas comparações. Mas eu tenho enjoado de coisa muito mais séria, e isso é o que tem esquentado a moleira em tempos de decepções mil. Pero, "como nada triste dura pra sempre", deixa eu falar de coisas mais otimistas:
Que céu azul *lindo* tem feito esses dias.
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O dia em que você descobrir o elixir que cure as tristezas do coração, traumas de uma cabeça doente e sarcasmos inúteis, por favor, entre em contato pelo nosso SAC.
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random: Cantada – Adriana Calcanhotto
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Nem se iluda, que a acadimia não vai gostar (mais uma vez) de filme com nêgo feio e pobre. Essas coisas não existem, lembra?
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