E o mingau desandou, que bom.
Depois de devidamente guardada (eufemismo para congelada, people, isso sim) por duas semanas, hoje publicaram uma matéria minha sobre um inventor que promete “revolucionar a vida dos deficientes físicos”. É um triciclo, feito a partir de duas jogs, talz.
Chegando da rua, ontem, um colega me dá a notícia de que o tal tiozinho, de uma cidade aqui perto, me ligara pela sétima vez (isso aí) pra saber quando o texto seria publicado. A expectativa dele era grande, já que a intenção é patentear a engenhoca e oferecê-la às montadoras. Somos criativos mas não somos bestas, com licença.
Isso me dá um medo grande, muito grande. Ali, em frente ao computador, somos apenas eu e ele, com as idéias fazendo a caridade de não deturpar nada do que as páginas bagunçadas e nem um pouco rabiscadas do bloquinho tentam me dizer. Mas o que nos envolve – e daí o meu receio – é algo tão complexamente maior e cheio de responsabilidades e satisfações a serem dadas que, Jesus, eu ainda estou apenas na pontinha de conhecer.
*
NOTA MENTAL:
Uma casca de banana flambada em querosene a ti, criatura, se esqueceres de enviar o famigerado cartão de aniversário hoje, pelo menos hoje, no máximo hoje. Indubitável e impreterivelmente hoje.
NOTINHA:
Já entendi.
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random: Center of gravity – Yo la Tengo
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