21.10.13

Sonhei com você e li seus e-mails antigos. Surpreendi-me com as feridas que o tempo cicatriza e com as nervuras que ele faz, por outro lado, sobre a terra que agora está seca. Acho que a surpresa maior foi por descobrir que aquela pessoa de outrora morri. Morremos.

“Às vezes, não sempre, acontece” de a moça ter esses devaneios. Aí ela olha pros lados, pensa no quão estúpida é a palavra humana e segue limpando o caminho. O caminho, aliás, como eu disse, é de terra.

*
Muita poeira por aqui, mas a lembrança do velho blog é uma coisa assim: uma lembrança. Acho que sou a única leitora dele e considero isso muito vantajoso, ainda que possa estar equivocada, pra um lado e pro outro.

2013 também deixa nervuras na minha antiga terra úmida.