Aí eu olhei pra cima, assobiei e fingi que era de cera
Uma maré de azar passageira tomou conta, ontem, do meu início de tarde. Tudo começou com um troco de cinco real em notas de um, quase rasgadas, entre as quais havia uma que me deu um misto de nojo, desprezo, piedade e frescor n’alma por ser metida o bastante pra não compactuar com esses jerimuns.Tava lá, só não escaneio a dita cuja pra não sujar o blog e o scanner. Apesar de quê, eu nem sei botar figura aqui mesmo.Look:
“Eu amo os Travessos”.
Antes eu queria dizer que a minha pessoa corre seriíssimos (que besteira esse i duplo, né?) riscos de ter a credibilidade (ó, coitada) abalada por negritar tamanha infâmia. Quem der uma passada de olho básica no post vai se prender a ela, un-hun.
No lance seguinte ao do episódio superhipermegasuperdenovo cheio de clímax like dirty on your hands, resolvi cortar o caminho de seeeempre pra arejar os neurônios. Sério, dizem os especialistas que faz bem “inovar” nesses trajetos, pra dar a sensação do nunca d’antes visto ao seu célebro. Nem que seja uma tremenda mentira pregada nele, que, já cansadinho de guerra, nem vai notar.
Pois bem. Ocorre que eu cortei caminho e passei por um cemitério – o mesmo, por sinal, onde consegui a façanha de me perder, um dia, por volta das 7 da noite, graças à idéia genial de ganhar tempo para a aula de espanhol. Ok, ok, calouro é burro, calouro é nada, calouro é saco de...
Ao lado da “morada dos mortos” (as trufas de avelã me deixaram doce que só), um Fiat Uno parado, na sua, não tinha cara de quem me importunaria. Acho que ele adivinhou, pela minha cara de fome, que o almoço daquelas três da tarde jazia em casa, abandonado. Quem não adivinhou foi ele, o pirralho da tarde, delinqüente vespertino, ou, simplesmente, O Trombada. Que deve ter lambido os beiços meliantes ao ver o pequeno Uninho parado, ao sol, clamando por um pouco de sombra. E quem lhe proporcionaria tamanha demonstração de benevolência? Quem? Quem? Oh, quem? Ele, o malandro da tarde ardida (não quero estar viva pra ver a Sabrina falar isso, cabeção – diga com voz estridente), e quando? Naquele momento em que havia a testemunha menos improvável para a ação. E o alarme, alto, apitou. E eu, A Escolhida, ouvi. E recebi um “ssshhiu, tia”(?!) com cara de poucos amigos dirigida por Ele, o Zorro di menor e sem máscara. Impossível esboçar uma reação, já disse que fui assaltada aqui? Sim, na ocasião outro pequeno trombada me levara o par de luvas naquela manhã friiiia de sábado. Ingênua com a raça humana, ainda tentei (verdade!) negociar com o meliante, visto ser aquele o único que cabia em meus dedinhos ralados pelo gelo. E em casa eu tinha tanto par sem usar... vamo lá, é aqui perto, te dou uns três pra você levar! Que nada. Aí, desisti de acreditar nesses espécimes. Tenho até uns calafrios quando vejo os tipinhos à solta.
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Nem, querido, Janaina está longe da menopausa.
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Desse jeito vão ter que trazer o Garotinho pra domar a malandragi londrinense. Rá rá rááááá.
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Eu pedi um elixir, tia, eu pedi. Você não quis me dar, agora agüenta. Antes que eu cometa um duplo homicídio triplamente qualificado contra a vizinha do tamanco de mogno, melhor escrever bobagem das bobagens que me acontecem. Que réiva, pqp.
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random: Sexx laws – Beck
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