10.8.03

Uma bicuda no tabuleiro, e eu fico bem


A viagem a Sampa, semana passada, me saiu os olhos, testa, bochechas, espinhas e dentes da cara. Mesmo assim, se pudesse, encararia a busanga parativa a Little Golds, sexta à noite, só pra entregar a meu pai mais alguma caixinha enfeitada com outra beatle coisinha dentro. Neurado da Silva, esse gosta dos descabelados, tá loco.

Mas como eu não poderia contrair a doença do sono, como a Paula bem me sugeriu (nosso S.A.C. anotou sua dica!), muito menos dar balão em compromissos de genti grandi (e tb de gente compromissada, oh Disus), eis-me nesta manhã super gelada redigindo notícias para... ninguém. Isso aí.

A (como diria um colunista daqui, hehe) "bonita mensagem" no canto esquerdo da página de nosso servidor, "Microsoft OLE DB Provider for ODBC Drivers error '80004005' " (etc), entre alguns substantivos que mocinha não deve escrever aqui (mas dizer tá ok), me fez repetir uma palavrinha que eu, particularmente, detesto.

Frustrante, frustrante, frustrante.
Pior que isso, só a dupla terrêvel flagrante/fragrante. Se bem que ela traz bem menos saudades.

*

Eu ia fazer pão hoje, pela primeira vez na vida, e orientada por minha mentora alimentícia, dona Gláucia, via Sercomtel.
Valeu, servidor saltimbanco trapalhão. Você me paga.
E em fermento, ovos, farinha, e o mais caro: tempo.

*

Por falar em saltimbanco, não teve jeito. Achei que conseguiria, este ano, me livrar daquela maldição, mas foi mais forte. Assim como na gerência crítica da novela das oito (tarefa na qual sou auxiliada com afinco e destreza pela companheira Hérika, repórti e republicana), não consegui chegar em casa depois do Criança Esperança. Não deu, eu bem que quis, eu relutei, chorei de pavor, mas não resisti à tentação de ver mais e mais podrera à mercê de opiniões deveras sádicas.

Na verdade, mais que ajuda às crianças desnutridas de Pindaíba do Norte (rejeita, maldade, rejeita!), vejo aquele circo como uma comprovação empírica, ao vivo e em playback, do que tio Murphy (de novo ele) queria dizer quando balbuciava ao pé da cama, já cansado de tanto pregar e ser incompreendido, que "tudo que está ruim pode piorar".

Pois é. Kelly Key chamando Uanessa Camargo, que chamou Maurício Mattar e Angélica (ugh!-mor), que chamaram uma Xuxa punk!, que chamou Daniel (não tudo necessariamente nessa ordem, mas a intenção é a mesma) são a "nata" da teoria murphiniana. Literalmente, o fundo do poço, a rapa do tacho, a ramela do cantinho.

E eu ainda sujo isso aqui descrevendo as ilustres presenssas, oh céus. Melhor rmesmo meu pai se privar de criaturas subversivas, acabei de crer.

...

Ah, suspiro : (

*

random: Cê tá pensando que eu sô lóki? – Arnaldo Baptista

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