Sea change
Dia lindo, lá fora. Como têm sido os dias, pra mim, há pouco menos de uma semana.
O céu de um azul incrível; os livros que queria ler, mas não tinha tempo, na cabeceira; as músicas que guardei para "ouvir outra hora", e agora me soam lindas, em ambiente de relativa calma; os telefonemas e cartas que prometi a tanta gente especial, e que (espero) vão consumir boa parte da minha solitária tarde de domingo.
Sim, está tudo quieto. No voices, TV desligada em protesto a essa programação podre do fim de semana (não que seja lá muuito diferente nos dias "úteis"), meu instinto culinário volta a dar aquele tapinha de 'vamos lá?' na costas. Um bom brigadeiro com avelãs pra começar.
Eita vidinha sem graça, não?
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Se for, foda-se. Como a mami me diria, "nós envelhecemos na cabeça, mais que no corpo"; talvez seja novamente os sintomas de senilidade me assolando a alma. Mas ainda não cheguei no estágio de alugar Mazzaroppi e congêneres pra ter um pouco mais de diversão. Nem tanto.
O que me dá umas ruguinhas de preocupação (além das outras que já despontam; não sou cega) são as constantes e poderosas oscilações de humor das quais sou invariavelmente acometida. Por isso que procuro fazer o mais prazeroso quando a tormenta ainda não chegou e passarinhos tilitam a minha mente. Lalá, lalá, lalá. É melhor compartilhar esse tipo de sentimento, sabe?
Mas eu não posso bancar a ignorante comigo. Hoje é, sim, domingo. E está faltando um monte de coisa aqui pro meu dia ficar realmente lindo, pô.
E essas baixas só via teléfono.Caramba.
Alguém podia ter a brilhante idéia de inventar telegramas humanos. É.
Um brigadeiro pela iniciativa, ok?
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random: Lost cause ― Beck
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