23.3.03

Contando até 10, até 100, até formar somatória

Coisas estranhas têm se passado aqui dentro, ante as circunstâncias futuras que avisto próximas. E o pior: não tenho a mínima noção de como lidar com elas sozinha. Isso é um desabafo, eu sei.

.........................................

Apontamentos inúteis sobre um fim de semana vazio

Não, não é mais uma seção autonálise que está começando, meus pequenos. Apenas algumas coisinhas que percebi neste dois dias demuita preguiça, ventinho gelado e TV, que me fez dormir no sabadão. Mais emocionante que isso, só Roberto Carlos cantando "Calhambeque" em versão remix. Axé, meu rei.

Mas vamos ao que (não) interessa:

- já percebeu que os "sete militares norte-americanos e dois britânicos"que morreram em confronto, no Iraque, foram notícia (certeza) até no cafundó brasileiro? E os milhares de civis iraquianos que estão morrendo: estes não têm alma?
Por isso que, apesar de tê-la estudado e criticado um monte, às vezes eu fico meio confusa com essa questão de autocensura. Hipócritas.

- ninguém deu um toque ao Pedro Bial (sim, o jornalista do Big Brother) pra trocar aqueles pijamas que ele tem usado? Coisa mais chinfrin.
(tá bom, to-tal-men-te descartável esse comentário)

- sabes onde fica a maior concentração de poodle branco de uma cidade em plena manhã de domingo? Na feira livre. Testado e confirmado. Dos 8 que eu vi hoje (né brinquedo nãão), o mais estranho, magricelo que daria dó (se não fosse poodle, ou pinsher > eca), levava a dona pra passear. Uma senhora duns 80 anos, vestidão de vó e tênis de neto no pé. Figura.

- (de novo a guerra; sorry, folks) àquelas propagandas anti-guerra, uma dúvida: "lutar pela paz" não é um pouco contraditório? Ahn?

- cada vez mais acho essa cidade uma extensão do Estado de SP. Ontem, os mais de 10 hinos (tranqüilo; daí pra mais) do Corinthians (salve!) que passaram tocando aqui na rua só corroboraram aquilo que todo estudante percebe quando aporta de lá pra cá. So far and so near.

- talvez uma das nuances paranaenses seja a infinidaaaade de nomes que esse povo me dá pra "fruta do conde" que eu conheço em terras paulistas. Dos que eu já vi, só me lembro da "pinha"."É que seca, aí vai pro pinheiro natalino, manja?" Uou. Adorei a explicação deste ser.

Quanta coisa interessante. Se essa maré estranha (que não passe duma TDM fiadamãe) avançar, prometo que desenvolvo cada ponto e parto de vez pro mestrado. Figas aí para o bem da humanidade, portanto. Seus filhos não merecem esse legado.

*

"Saudadezinha cadela, cuida para que não te tornes um fila com traços de pitbull", disse a pequena infante ao poltergeist que lhe ameaçava sob a cama.

..............................................

random: A Sorta Fairytale — Tori Amos


Nenhum comentário: