19.2.03

Cuidado com a escada e o gato preto

Já disse uma vez que precisava de uma benzedeira. Acho que não só amadureci a idéia (apesar de não levá-las às vias de fato, por não conhecer nenhuma), como serei, a partir de amanhã, adepta fiel dos banhos de sal grosso. Descarrega, meu nego.

Censura na certa se falo isso às pessoas erradas.

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Há uma semana, um tiroteio em pleno calçadão da pacata (hahaha) Londrina quase me deixa naquela posição de alerta do Pluto.

Hoje, uma briga justo dentro do meu mercado preferido - em todo$ o$ sentidos. Dois pequenos biplex com maleiro acoplado se pegando (esqueçam a conotação erótica) e soltando umas frases – na verdade, grunhidos – que deixariam aquele louquinho de Bicho de Sete Cabeças com inveja.

Quando saí, sob o olhar de “desculpa pelo incidente, moça” do Heleno, o caixa, o circo começava a jogar as primeiras gotas de gasolina na fogueira de São João.

Que saudade de festa junina.

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Ia filosofar um pouco mais sobre os assuntos aleatórios deste cotidiano super emocionante, mas só de lembrar o resultado daquela votação de ontem fico com raiva.

Não sabia que tinha tanto ódio no coração, nem tanta palavra feia no repertório. Dhomini lazarento. Idem para a emissora, manipuladora imunda.

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Não, essas palavras aqui são doces, até.

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random: Dead Leaves and the Dirty Ground - White Stripes


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