Domingo, de novo.
Já falei o que pensava desse dia - mais, o que pensava desse dia EM LONDRINA.
Xenofobismo à parte, malagradecimento de outro, nada contra a pequena Londres. Nada mesmo. Hoje descobri que o q tem me afligido não é o "ficar nesta cidade, neste dia", mas o sentir a vida passar, sem se fazer aquilo de q realmente tem vontade de fazer. Tipo...
...jogar pro alto responsabilidades cretinas e, se ligarem, mandar um abraço, um beijo e um brigadeiro, de brinde;
...dormir, se tiver vontade, o dia todo;
...ver podreira na TV, pra esculhambar, ou mesmo a pretexto de dormir, o dia todo;
...comer morango em tijelinha sem pensar no que fazer pro almoço;
...sair com uma mochila nas costas, grana só pra passagem de ida e fazer uma visitinha inesperada pra família. Acho que estou precisando.
*
Entrar na vida adulta, com todos os seus compromissos e dead lines, tem lá suas vantagens, isso eu posso dizer. Mas que as adaptações não são nada fáceis, ah...
Um dia eu me acostumo (e é desse dia que eu mais tenho medo).
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