23.1.03

Uma caçarola de ferro, por favor

As pombas me irritam de longa data.

As pombas-frango da Catedral, as da banca do Correio central (minha favorita, que merda), aquelas que quase me atropelam a idéia com seus vôos rasantes ao lado do centro comercial. São muitas dessas cachorras.

Hoje eu queria que o Boticário inovasse em suas fórmulas (pra que existe a engenharia genética, pô?) e criasse um perfume à base de veneno. Não pra humanos, claro.

*

Um tempo atrás, a notícia de que teríamos ar condicionado na agência me deixou toda serelepe e faceira. Trabalhava à tarde, então ouvir aquilo fez um bem enorme a nossos corações.

Hoje, no turno da manhã (bem mais fresco, Batman), vejo que tanta tecnologia de nada me serve. Sorte de meus colegas de trampo, que arderiam no mármore do inferno vespertino não fosse a cheirosa aquisição.

Cheirosa o escambal. Não é que as pestelentas frangas disfarçadas (que adoram cantar pra mim a sua sinfonia catatônica) ficam sapateando na parte externa do equipamento? E eu, pensando se tratar de respingos de chuva molhada, sou enganada a cada nova manhã. Estúpidas. Tomem tento, que a partir de amanhã eu venho de Indiana Jones e deixo vocês desgostosas, transmissoras de vermes.

*

Isso que dá acordar cedo com chuva braba e ter de achar tudo normal. Ah.

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random: And I wil be with you – Mr. T Experience



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