24.1.03

Diga-me com o que sonhas, e eu te direi que és louco, bixo

Sabe aqueles cochilos tão bons, depois do almoço, que (dizem os médicos) despertam até defunto de ressaca e (dizem teus amigos mais sinceros) criam aquela barriguinha malvada? Pois bem, descobri que minha sina por este mundo errante é evitar esses luxos. Mesmo em dias de chuva como ontem (quanta chuva, god), mesmo sob efeito de remedinhos pra enxaqueca. Que sono, meu reeei.

Apesar de a hipótese não ter uma casca de unha de empirismo, ela me assustou mesmo assim. Rápidos como o ladrãozinho do metrô, meus 20 minutinhos me custaram dores terríveis pelo corpo. Dores cavalares, no melhor sentido do que um coice pode representar.

Hoje, relatando suas aventuras dantescas por águas do litoral paulista, as duas Paul Tergat (é, faltou pouco) que comigo vivem me fizeram, sem querer, lembrar do sonho da sesta. Além de morarmos numa casa com sótão aberto (?), de madeira (portanto, su-per resistente a chuvas. Ass.:Sérgio Naya), a irmã de uma delas “brincava” comigo simulando uns golpes de body combat. Isso aí, aquele esporte tão ardiloso que mistura, entre outros esportes menos amigáveis, boxe e caratê. Iiiiiiiiiiiiiiáá, Danié sã.

Talvez por estar comendo pouco feijão e abusando de massas pouco nutritivas, meu poder de reação – até em sonho – estava realmente um fiasco. Tanto que tomei um chutezinho, de esquerda (e, segundo minha algoz, “de brincadeira”), bem na altura da nuca. Imagina Maguila com ímpetos pueris. Cruz-credo. Pobres coleguinhas.

Sonhar com massagistas 24 horas é missão impossível, porque o meu inconsciente, de tão pilantra que é, só seleciona aqueles detalhes mais descartáveis e bestas do dia.

Mas, também, pra que aliviar a tensão de uma semana desgastante com um belo relaxamento muscular? Pra quê? Tanta criança passando fome na Etiópia, e eu me importando com umas coisas inúteis dessas... Eu, héin.

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Random: Assim, assado – Secos & Molhados




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