30.9.02

Diálogos no coletivo – II

Segunda-feira, rádio AM nos tímpanos desprotegidos, de gremlin pra gremlin:

- Sabe o que minha mãe falô?
- Ahn?
- Que dessa vez, ou o Lula ganha a eleição, ou Deus não é brasileiro.

*

God, could you help us please?

*

A semana promete. Eleições, final de semestre na facul, tcc por definir, divulgação (aff x 2) e mais uma série de coisas que, não fosse o cansaço danado que bate, me tirariam o sono.

Pior que isso, só professoUra dando piti porque a escolha do seu candidato não é a mesma que a dela. É, esse povo anda usando mal o termo cidadania, tsc, tsc... Achava que isso passasse pela experiência individual das pessoas, gostos diferentes, tals, mas chego cada vez + à la bellísima conclusión: o jornalista é o primeiro a tolher a liberdade de expressão. Até que me provem o contrário, sou pessimista quanto aos coleguinhas, sim...



28.9.02

God save the queen

Sabadão atípico. No lugar do display mostrando aquelas preciosas 13h20, 6h45 e muito barulho na cabeça. Quem não tem cão, caça com gato. Seria uma boa aplicar o ditado na escolha do local de trabalho, mas lembrei que o meu felino só mia pelo dial-up. Vamos caçar com ADSL mesmo, a longas quadras daqui, que a presa vem mais rápido.

*

Alguém aí já foi atacado por hackers? Ainda não? Pois bem, não tenha a curiosidade. Hackers fedem - e podem literalmente fazer do seu trabalho uma m*, se o tempo de as notícias irem ao ar for muito rigoroso.

Nota aos hackers, com apreço:

Eu odeio vocês. Morram todos no titânio do inferno e, quando estiverem agonizando, esperem por mim para refrescar-lhes o estômago com um delicioso chili.

*

Que meda.

*

Vivo reclamando dos finais de semana – a bem da verdade que, se eu não fico dando sopa em casa, À NOITE, eles são realmente muito divertidos. Valeu aos envolvidos, eu amo vocês, creatures ;-)

Este nem dá pra reclamar muito, nem ixésti, como diria a dona Páscoa (que me chamava de Januína, pobrezinha). Amanhã vai ser diversão pura: Janaina com seus hiper (trofiados) braços vai enfrentar a senhora AG, desdenhosa e uma mala, quando quer. Isso quando dona AG não invoca e resolve querer pesar demais, até minhas varetas pedirem arrego. Aff...

Dona AG, a câmera velha (mas a mais meia boca que a AfortunadUEL nos concede), será minha acompanhante no domingo de sol radiante que se aproxima. Lá, lá, lá. (suspiro)

Não é um reality show (ainda bem), mas vamos acompanhar, eu e o pessoal da minha sala, uma família toda, o dia TODO, para ver a forma como cada um se relaciona com o dinheiro (acho q é isso). Btw, o que o dinheiro representa pra você?

*

Hora de estudar – não dá pra adiar muito, né?

25.9.02

Hoje, antes do almoço:

"Curso Pré Vestibular Caminho Suave" (fiz questão de esquecer o nome do tal, sorry)

MATEMÁTICA, QUÍMICA, FÍSICA,
HISTÓRIA E PORTUGÊS.


>>no caminho (longo) até ao restaurante, li nada menas que sete cartases desses.
Paga a conta (heheh, ainda ganhei cupom pra concorrer a viagem a Porto Seguro! => sozinha.), o caixa ainda dá uma risadinha e faz a propaganda de um "cursinho novo, bastante respeitável pelo pouco tempo de Londrina, blábláblaaah)" de um "povo muito trabalhador que tá vindo pra cá".

E ele me aponta o oitavo cartaz do dia. A risadinha é recíproca, a pedido da Janaina diabinho que sopra no meu ouvido umas maldades.

Não, nada de arder no mármore infernal - não até o próximo fim de semana.

Aos bloquetes com carinho

batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão
comentário, quando some, deixa o post acabadão


[clap]

.

[Obrigada]

*

Tudo isso pra dizer que os comments (ou shout outs, com seus smiles obscenos), depois de calarem a boca a tarde toda, estão de volta.


24.9.02

Depois o José Simão diz que o Brasil é o país da piada pronta, e a gente pensa que isso é coisa de Portugal...
Ainda tocada pelo pólen sortido desta primavera londrinense (bzzzzz), vinha eu pelo calçadão desta cidade fofolete quando, de repente, olho uma grande (sem exagero) cabeça de rato.

Um cabeção. De brinquedo - adornando um corpo (não menos volumoso) de um cabo eleitoral, em cuja camisa se lia o nome do candidato. Além de criativos, divertidos (assistam ao horário eleitoral, meuzamigos e minhazamigas) e na luta, de peito aberto, sem medo de enfrentar os poderosos, descobri que eles dariam ótimos professores de Semiótica...

23.9.02

Seu.voto.por.um.pastel

Nunca fui muito com a cara dos políticos – tudo bem, há as pouquissississimas exceções, mas no fundo sempre os vi como a uma espécie de psicólogo:falam, falam, dizem mais um pouquinho, mas no fundo estão de olho no relógio. Ou na urna, bambino mio.

Talvez daí venha a minha simpatia pelo Enéas: o cara tá pouco se lixando se vai ou não agradar ou não, assusta criancinha, faz aquela cara e dá uns berros loucos e boa. E, se abusar, ainda tira caca do nazo.Terminado o horário eleitoral (não esqueçamos, claaaaro, do clássico em BG, básico), arruma a barbinha e volta à insignificância de cidadão comum, até que lhe apontem uma câmera novamente.

Mas, nessas eleições, acho que me solidarizei com as figurinhas. De verdade, tio. Aprendi a ressaltar as qualidades destes que, um dia, serão nossos “representantes lá fora”, a “nossa voz que vai ter vez”. Tá. An-han.

Político, se alguém ainda não percebeu, pode ser um ser deveras criativo! Muito mesmo. Aliar o mau gosto à cafonice, com uma dose generosa de rimas ruins e muita, mas muita falta de ritmo, não é tarefa pra qualquer um. Aja neurônio! (e, pra nós, estômago...)
Quem não troca o seu voto pela criatividade humana?

*****

Hoje mesmo, vindo toda serelepe e fugaz ao trampo, mal tenho tempo de avistar as primeiras cores da primavera londrinense quando, páááá!, escuto um carro de som (novidade!, diria-me o leitor incauto) de um candidato a alguma coisa (não ouso escrever o nome da figura, ele pode me prender no calabouço ou proibir-me de citar-lhe enquanto pessoa humana) que *pasmem* uniu uma música da Ivete Sangalo com a voz da Xuxa. Tudo pró-si, crarrrr....

*****

Viram? No fundo, eles só querem levar um pouco de diversão a esse povo sofrido....a esse povo lutador....E eles lutam. Lutam de peito aberto, sem medo de enfrentar os poderosos. Mas você tem que apertar o "Confirma", senão eles choram.

*

(zzz) x 32

*

Oui, mon ami, palhaçada pouca é bobagem. Por isso que eu quero Dona Jura presidenta do Brasil!

22.9.02

eu.quero.suco, tio.

Olhei a sacada enquanto almoçava e vi aquela menina caindo; ainda deu tempo de me dar um tchau.
Pela expressão nos olhos, não distingui se parecia louca ou feliz demais. Achei engraçado. Deixei o macarrão de lado - ele não esfriaria tão rápido - e mirei lá embaixo.
Ao me avistar com a latinha de guaraná nas mãos, só fez um gesto de 'chega aqui' e apontou a garganta, provavelmente seca. Dizem que cair de grandes alturas dá uma sede...deve ser isso. Dei uns três goles, pra não passar pela mesma saia justa, e pulei.

*

Na volta, caminho difícil. O elevador quebrado e as escadas soterradas de spaghetti impediam a passagem. Só via a síndica, toda louca, correndo com o saiote à mostra e a dentadura cai-não-cai de tanto berrar. "Só pulando!" Olhei pro alto. "Hmmmm....". Não. Não seria fácil dar o pulo inverso, nem que eu tivesse o poderoso suco de frutas Gummy comigo. Fechei os olhos e esperei mais um pouco: o despertador já resolveria o problema do meu prédio todo...

******

Sonhos sempre me perturbaram muito. Mais no sentido de me deixarem curiosa que assustada, a bem da verdade... Esta semana eu percorria que nem uma desvairada as ruas de uma Vila Casoni irreal (não sei o porquê de ser este, o bairro), perseguida por uma polícia ainda mais estranha: eu não a via, mas sabia, horrorizada, que estava em minha cola. Acordei cansada (literalmente suei a camisa) e com uma sensação idiota: o sonho me fez ter momentos de Mirandinha. Um atacante mala, com cara de tonto, que o Corinthians(infelizmente) teve. Que corria, corria, corria que nem o vento, diria outro mala da Globo. No fim, não sabia do que estava correndo - chegava até antes que a bola. Dá pra levar a sério???!

******

Pode ser só uma fuga do sistema, disse-me a sábia intérprete de sonhos Thaís. Ou é o prenúncio desta semana: seminários para apresentar (aaaargh) e muita, muita coisa pra ler...

******

Um suco de frutas Gummy dose dupla e sem gelo, por favor.


20.9.02

C'est.fini.

Fim de semana de novo.
Fim de semana com (muita) chuva.
Fim de semana com gripe. Muita.Dor de garganta: bastante. De cabeça: quer um pouco?
Fim de semana em casa. Domingo todo de trampo (valha-me).
É o fim, definitivamente...aff

*

Às melhores sugestões de como aplacar sintomas indesejáveis, uma caixa de lenços Soft e uma coxinha de frango com massa de mandioca. Este Bloco é pobre, mas limpinho.

19.9.02

Autre fois

Conheço quem se anime com pouca coisa. Quem não se anima jamais. Quem se anima ATÉ demais.
Queria me animar o mínimo que fosse, mas que o sentimento fosse constante. Se gostar de viver assim o tempo todo for um defeito (também conheço quem pense assim), que se dane: viver longe dos extremos nunca condisse muito comigo.

*

Talvez por isso eu não me satisfaça sempre com as coisas mais simples. Sentir que o extremo de um sentimento ficou no passado pode ser uma lástima pra quem gosta de ter sempre o coração palpitante a cada olhar, a cada lembrança.

*

If equal affection cannot be, let the more loving one be me.
Já me fez muito bem acreditar nisso. Pretérito perfeito. Saudade.

****

Fixão, la première

Olhava as gravuras na parede manchada, mas não entendia bem o porque daquela rachadura lhe sorrir o tempo todo. Mirou um pouco mais confiante e percebeu a fresta. Latente, talvez o álcool tivesse pintado tudo de cor longínqua, já não sabia mais.
Aproximou-se e sentiu uma brisa vindo até seu rosto. Suave...parecia até aquela que sentia na janela do carro, nos sítio do avô, quando passava pelos eucaliptos. Saudade da infância, abrutalhada que foi pela vida adulta. Não perdeu mais tempo: deu a primeira cutucada (sempre lhe disseram curiosa, mas ignorava o escárnio do elogio), jaz uma parte da obra.
Viu a fresta de luz que aparecia pelo vão formado; aos poucos enxergou uma cratera no local. De fome certamente não morreria – dava uma ótima marreteira, a bichinha...
O pequeno foco de claridade lhe feriu os olhos, sensíveis demais àquilo que é tão explícito. Fechou-os lentamente, e, num flash, veio na memória a canção portuguesa que ouvia com a mãe.
Sentiu uma mão em seu ombro: a figura, com a face desfocada (que vinho ruim!), a levou para o meio da multidão. De lá, ouvia as palavras desconexas que lhe falavam, com olhares ansiosos e estupefatos. Parou um instante, sentou-se no chão e sentiu que os vitrais a seu lado mudavam de cor aquele facho. Compreendeu.
Seu encontro não era ali. Não daquele lado. Voltou à parede, colocou a mão esquerda na rachadura e se foi. Construir um pretérito mais a seu modo, e no tempo que quisesse: sem ansiolíticos lhe pressionando, mas com a canção lhe dando colo.

18.9.02

Sapiens?

Noções de civilidade:algum cético? Algum? Algum?

*

Finais de jornada podem ser estressantes.
Os meus, tirando os dias de enxaqueca absurda, são motivadores - meu relógio é mais eficiente depois das 4 da tarde, ainda descubro o porquê...
Mas tem umas notícias que, não sei...Nem p* da vida, nem desacreditada: simplesmente me deixam triste.

17.9.02

Balinha de cafeína, por favor

Não sei o que se passa, mas, estes dias, os começos de tarde parecem movidos a feijoada (=lesêra=sonêra). Das quatro em diante, se esqueço daquela olhada básica no arquiinimigo relógio, simplesmente me perco.

***

Acho que estou ficando velha, meu filho...(tapinha nas costas)

12.9.02

Pontualidade britânica, segundo uma atrasada nata


Hoje eu tinha uma entrevista na UEL. Pretérito imperfeito, perfeito no resultado: o entrevistado sumiu.

*

Era coisa simples, mas limpinha: conversar com um chefe de colegiado para pegar informações sobre o curso em questão. Para o jornal do cursinho. Cursinho para alunos carentes (ha.ha.). Carentes e cheios de dúvidas borbulhando sobre que carreira seguir – aí a finalidade da coluna.

Não preciso dizer que seria uma atitude no mínimo sensata a creature ceder a esse apelo do saber, preciso??

*

Mas o pior – e disso eu estou certa, infelizmente – foi a explicação da secretária do centro.
- Por favor, onde eu encontro o professor Cretáceo? Faz uns dias que eu tento falar com ele, marquei agora há pouco, mas não há viv’alma (houhou) na sala dele! À tarde ele vem?
- Ah, o Cretáceo não tem horário muito definido, não... Difícil dizer, viu?

E eu que dizia à minha mãe que não queria seguir a docência...Indecente a minha decisão, indecente.
Em outra vida, além de me esforçar pra gostar de leite de soja e de fígado de boi, prometo fazer o ensino médio até o magistério.

10.9.02

Diálogos no coletivo – cap. I

Depois de outra rodada de bandejão, os amigos conversam, ainda embriagados pelo suco de gosto indefinido.Chacoalha pra cá, pra lá, o coletivo parece chacoalhar também os usuários do distinto – e confortável – coletivo.

- Puta, meu, que droga... Fui puta mal na prova de teoria geral... Quero fechar com média acima de nove, se pá te consigo, mas tá trash, meu...
- Ih, nem me fala dessa prova, que eu lembro da mina veia que faz a disciplina em DP coa gente...Puta mina mala, tá ligadu? Dá licença...
- Chata memu. Mas ou, e o lance na pensão?
- Ah, cara, já viu...cada um precisa ter seu quarto, e pá... Nem curto esses lances... Mas pelo gasto te compensa.
- Quanto cê tá gastando?
- Ah, uns 750. Quando eu falei isso pra galera da sala, meu!, a galera pirou!
- Por que? Acharam caro???????
- Nããão, meu, muito barato.
- Ah, só. Eu gasto uns R$700.
- Só, meu? Como??
- Cara, o segredo é não sair! Na boa, economizo paca* por isso. Conheço neguin que, a cada saída, gasta até uns 15 paus!
- É, meu, eu também tento economizar... (muda o tom)
- Meu, vai em frente! Eu só como no RU de vez em quando, o lance é cozinhar em casa... e olha que até em comida eu economizo. (a ouvinte engasga)
- Sóóó...
- Esse lance de viver fora de casa é muito complicado, ta ligadu? Tem que sanar as despesas desde cedo, cara, senão a gente afunda!

*

Passado o não-impacto pela frivolidade da conversa, quase pedi duzentinho prus manu. Afinal, SÓ isso não faz mal, ta ligaaaaaduu???


9.9.02

Né brinquedo nããããão!


Fim de semana de molho por mais uma semana, segunda-feira que chga para reinar sonolenta em nossos corações... aaahhh!!! É o inverno, crianças, é o inverno incitando versos incólumes e músculos doloridos nos homens de boa vontade.
Amém.

*

Sexta-feira tive esta (entre tantas outras) sensação, hoje ela me visitou novamente. Naquele dia, uma tempestade açoitou a Pequena Londres, a ponto de (não estou louca! Não estou!) minha mão ficar elétrica por pelo menos meia hora. (...) Antes de eu me ver no mundo como concorrente de peso (-pena) da Copel, no entanto, o vendaval e a chuva forte me impediram de acompanhar o fim de “Medéia”, tragédia grega em cartaz, aqui, num...circo. (acho que não preciso dizer por que corri)

Hoje, na saída para o almoço, alguns relâmpagos me fizeram acordar da fatídica noite mal dormida. Uns passos adiante e vejo um raio (longe, porque nós somos mamíferos) cair (sou leiga, senhores, não ouso dizer q o raio vem de baixo sem deter a explicação convincente pra isso). Medo. Terror. Procuro uma árvore pra fugir dela, corro em pequenos mas apressados passos. Alguns pingos na moleira são o prelúdio de nova onda de ataques terroristas de chuva gelada.

MORAL: às vezes penso nos zilhões de frutos que a inteligência humana é e foi capaz de criar. A mesma inteligência, porém, que se vê ameaçada frente àquilo que não é capaz de domar; sequer – muitas vezes – capaz de entender.


Que Alá nos proteja.

6.9.02

Não sei se me empolgo ou me deprimo com a chegada de mais um fim de semana.
Começo de noite na sexta: cachorro.
Sábado de manhã: gato.
Domingo de manhã: tuiuiu

*

Q enxaqueca não acaba com o humor de uma pessoa? Eu quero colo. Colo de mãe, abraço de irmão, conversa de vô. Cheiro de casa. Aqui eu não tenho nada disso - não, o telefone não substitui nada disso, só ameniza o impacto do tombo quando me dou conta da realidade.
Mercado daqui a pouco. Apesar de sair mais pobre dele, a cada visita (não, não consigo comprar só aquela alface de R$ 0,98...) percebo que estou num caminho sem volta. Só não sei se vou enxergar as placas de sinalização por muito tempo...

Ingratidão, esta pantera...

Sô ingrata naum sinhô. Aqui na Pequena Londres de tantos sonhos impossíveis tenho muitos oásis pra me refrescar. Poucas mas verdadeiras amizades (coleguismo não conta). Risos sem compromisso, conselho, ombro pras piores - e melhores - horas. Não há como esquecer isso, é o colírio na tempestade de areia.

*

A melancolia do Tom Yorke cantando "no surprises" me afeta. Melhor vazar enqto há tempo.

4.9.02

Aviso às moscas, pterodáctilos, ácidos desoxirribonucléicos e, ah, claro!, eventuais leitores deste blog:

A má eleitora informa que, a partir de amanhã, o fruto de seu ócio (not creative, pra não sujar o livro do Domenico di Masi) estará disponível para espiadelas descomprissadas e perspicazes nesta URL:
http://blogdenotas.blogspot.com

Gradicida pela atenção, e não se esqueçam: esta é A oportunidade de verificarem suas atitudes, seus anseios, enfim, o que querem da vida. "Será que estou preparado(a) pra adentrar tamanha sabedoria? Qual será meu compromisso daqui pra adiante? Eu posso? Eu quero? Eu sou especial?"
Sigam o manual "Questionador Onipresente, Soluções Insalubres" que, tenho certeza, vocês acharão um prumo pra vida.
Assinado
x Dr. Lair Ribeiro


A N U L A . C O N F I R M A

E eu ainda recebo críticas pela minha opção de voto...

*

04/09 14:54

Vereador faz xixi em garrafa e pode ser cassado

A Câmara de Vereadores de Rolândia vai analisar nesta quinta-feira um caso insólito. O vereador Paulo Augusto Farina (PDT), 21 anos, pode ter o mandato cassado porque usou telefone celular do gabinete (que divide com outros dois colegas) durante 62 minutos ininterruptos supostamente para conversar com a namorada e ainda fez xixi em uma garrafa naquele local. Farina teria admitido o erro, prontificou-se a reembolsar a Câmara pelo uso do celular, mas o ato de urinar em uma garrafa no gabinete para alguns vereadores foi quebra de decoro parlamentar.
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Fonte: Agência Londrix
Acabo de chegar à conclusão de que TV é algo realmente triste.
Triste para o telespectador, triste para o profissional.
Repórter que fui em matéria sobre turismo gastronômico numa das avenidas daqui de Londrina, pude constatar novamente aquilo que pode ser um tiro no pé.
[Imagem não é nada]

3.9.02

>>NOTA DE AGRADECIMENTO

Eu, Bloco de Notas, blog de propriedade de minha autora, venho, por este post, registrar meus sinceros agradecimentos ao amigo Fernando Misto Quente Fadini pela inestimável consultoria na implantação destes comentários.

*

Liberdade!
[ou seria o contrário????]

= )

Aos velhos e aos novos leitores (hou.hou.), novas boas-vindas ao mundo da comunicação social (etc) intermediada por pequenas caixinhas fofolets cheeeeeeias de conteúdo amigo (pronto, cabô a asneira).
Sólo una recomendación, chico: “Sê complacente com o próximo”.
Amém
LIÇÃO.DE.CASA

É o que eu deveria ter feito ontem, mas o relógio e o frio me impediram. É pedir demais que qqr criatura nesta esfera sub-lunar, à 1h20 da Era de Aquário e sob a regência de algum planeta, mantenha-se acordada debaixo das cobertas decupando fitas sobre temas deveras abstrato.

El contenido: astrológico.
Satisfación: garantida (mas com uma fraca dose de ceticismo).

*

A idéia de que maçãs mantêm o sujeito acordado, pelo menos no meu caso, foi pelo ralo. As semetinhas na minha cama, hoje cedo, exalam a sinceridade deste post.

*

[ssssshhhhttttááááá] Minha editora espera meu texto. E eu espero não confundir as bolas; digo, os planetas, astros e afins.

2.9.02

LONDRINA, 12 GRAUS.

Gosto de frio. Muito mesmo. O calor me deixa indisposta - o desodorante vence mais rapidamente (não me venham os pudorentos dizer q é mentira!), duas quadras parecem duas (mil) léguas, o restaurante da facul parece o próprio inferno e, bem: não é muito aconselhável ônibus lotado com temperaturas acima dos 25 graus. Verdade!

*

Gosto de frio. Muito mesmo. M A S por que será que os dedinhos (e o nariz) petrificados de gelo insistem em me contradizer? Ahn?? Londrina (aliás, todo o Paraná) teve esta noite a madrugada mais fria do inverno.

“Bobagem”, pode me dizer aquele leitor chato-contestador, “quase nem teve frio este ano!”. Okzi, mas o rosto ardendo hoje (ui.ui.ui.) não me deixa esquecer o vento tomado ontem, quando de uma gravação pra TV. Cena dramática. Parecia mais um clímax de novela mexicana que uma passagem de repórter pra matéria jornalística. Murphy attacks again: claro, havia sim aqueles manés q gritavam de seus carros “Oi mããe!”, “Filma eu!”, e outras sandices. I love you too.

*

Murphy attacks forever and gives you "Hello!": drama mesmo é vc perceber uma dor sutil no estômago (ou estrômbido, como diz o sábio filósofo Juqueri das Candonga) e ter de acompanhar o pizzaiolo fazer AQUELA pizza para apenas captar umas imagens. Se jornalista representa o quarto poder (dizem q agora é o(s) quinto(s), foi ultrapassado pelo Ministério Público, hauhauhauhauh), faz uso da força mágica se fizer “parte do sistema” (uau, pupilos de Ciências Sociais gritam neste momento). Estudante=camelo; pensa, mas ACHA que existe. Até a realidade tentar lhe provar o contrário : P

*

Pagamento chegando. Meu curso está quase no fim. [meu tcc, intacto]
Alguém ainda acredita que os símbolos da velhice são apenas as rugas e o embranquecimento da moleira, é??????