Pontualidade britânica, segundo uma atrasada nata
Hoje eu tinha uma entrevista na UEL. Pretérito imperfeito, perfeito no resultado: o entrevistado sumiu.
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Era coisa simples, mas limpinha: conversar com um chefe de colegiado para pegar informações sobre o curso em questão. Para o jornal do cursinho. Cursinho para alunos carentes (ha.ha.). Carentes e cheios de dúvidas borbulhando sobre que carreira seguir – aí a finalidade da coluna.
Não preciso dizer que seria uma atitude no mínimo sensata a creature ceder a esse apelo do saber, preciso??
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Mas o pior – e disso eu estou certa, infelizmente – foi a explicação da secretária do centro.
- Por favor, onde eu encontro o professor Cretáceo? Faz uns dias que eu tento falar com ele, marquei agora há pouco, mas não há viv’alma (houhou) na sala dele! À tarde ele vem?
- Ah, o Cretáceo não tem horário muito definido, não... Difícil dizer, viu?
E eu que dizia à minha mãe que não queria seguir a docência...Indecente a minha decisão, indecente.
Em outra vida, além de me esforçar pra gostar de leite de soja e de fígado de boi, prometo fazer o ensino médio até o magistério.
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