23.10.02

I w i l l s u r v i v e - pelo menos até o fim de semana

Como venta em Londrina.
Tardes quentes e abafadas, a sensação de frescor do banho gelado dura pouco - o tempo de os cabelos secarem.
(nessas horas eu tento conversar com a rinite mimada e ludibriá-la para que tenhamos um circulador, massss....)
Anoiteceu, meu quarto fica impossível (portas batendo, papéis voando, etc). Quem mandou morar em andar alto? Bah

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Guardo uma relação meio estranha com sonhos, é verdade. Afinal, que esperar de alguém que sonha com a vaca transposta (sério, isso foi qdo aprendi matrizes, em matemática), ou com gorilas que, pra dormir, precisam receber um cigarro no nariz? Enfim, tem mais uma lista, mas o q resta de bom senso me impede de citar...

Domingo foi diferente. Eu sonhava com a padaria próxima à casa do meu vô e via o pudim que a mami comprava aos domingos. Nisso, me lembro de ter pensado em chamar a família, pra um almoço: eu levaria aquela sobremesa. Engraçado é q eu precisava muito falar com meu vovis.
** Toca o telefone **
(Era ele, precisando falar algo comigo, sem saber exatamente o quê. Uou.)

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Agora tive outro sonho. Acordada mesmo, lembrei de uma época que, com todas as dificuldades, era tão mais doce que essa...Finzinho de infância, início e meio de adolescência (fim não, pq os hormônios já estavam infernais), aquela mesma turma no colégio deeeeesde o (pré-histórico) jardim. Era legal, sabíamos o aniversário de todos, todos os anos...aja ovo com café, festinhas na sala de aula, puxões de orelha pra contar cada ano ganho...ui. He.

Segunda foi aniversário de uma amigona minha; acho que a primeira da seleta lista que, por um descuido ou mera ingenuidade, qualifiquei de "melhor". Depois de um casamento feito pra sair da casa dos pais, hoje ela é divorciada, com uma filhinha linda, a Sara. Outra vida, outra pessoa. A Cody das artes infanto-juvenis (hehe) ficou guardada em algum lugar; talvez só eu saiba onde está a chave. Nas lembranças, suponho.

Amanhã, quinta, serão outros aniversários, de outros amigos. Amigos desde 1984, 85. Uma cara, pra quem já está terminando facul... Um deles, o baixinho da turma, faz o curso que mais repudiava: Direito. Outra, casou e também já é mãe. Fiquei assustada ao ouvir a notícia hoje... Os que não tiveram a chance de estudar fora se tornaram vendedores, professores, na mesma e pequena e monótona cidade. Será que a vida deles ou a minha que está "normal" demais?

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Ouvi Pretenders e 4 non blondes. Pra ajudar. Humpf, um pouco de masoquismo pra saudade pode ser bom. Ajuda a remexer esse baú todo bagunçado que, às vezes, é a memória da gente...melhor se não fede a naftalina, claro.

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Como venta em Londrina... Mas agora estou agasalhada, que bom.



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